06 ══ vampirinho de meia tigela

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META-SE NA SUA VIDA, JENO. — Taeyong disse já sem paciência, querendo o expulsar da sua casa, mas continha-se para não fazer tal e depois ser denunciado à sua família. Já tinha feito o que fez, expulsar Jeno da sua casa só meteria mais lenha na fogueira.

— Ela é bem bonita, mas nunca vai ficar com você. Ela já tem o humanozinho com ela. Também não pense que você é o Edward Cullen.

— Você que seria o Edward Cullen na vida. — Jeno arqueou suas sobrancelhas, encarando o primo.

— Porque eu seria como esse vampirinho de meia tigela?

— Porque você é exatamente um vampirinho de meia tigela. — Jeno não gostou de estar sendo comparado daquela forma. Respirou fundo e caminhou até à porta de entrada da casa do primo, mas não saiu. Ainda.

— Só te digo uma coisa. Eu posso tirar o que você mais gosta. Sempre fiz isso, e não é agora que eu vou mudar de ideias.

— Éramos pirralhos, Jeno.

— Há coisas na vida que eu ainda te quero tirar. E vou me sentir tão grandioso quando ver você sem elas.

— Nem ouse sequer tocar em alguém em específico se estiver pensando nessa pessoa.

— Beatriz Wong. — Jeno falou o nome estrangeiro, sentindo o Lee o olhar com um olhar mortal. Nem era preciso se virar para sentir o ódio que ele lhe estava olhando.

— Nem ouse a tocar num sequer cabelo dela!

— Em outubro você verá. Você tem que resolver seu problema até lá. Tem os dias contados. Se você for eliminado, ninguém me proíbe de meter as minhas mãos nessa humanazinha.

— Jeno, você nem se atreva! Ela não é chamada a este assunto! Nunca foi!

— No momento que você começou a se sentir estranho perto dela, ela já faz. Ela é um perigo. Você já é o perigo em pessoa, mas ela é mais um.

— Nem se atreva, ouviu? Eu acabo com você!

— Veremos em outubro. Quem ri por último, ri melhor. — E então, Jeno saiu, mas antes Taeyong gritou num tom bom o suficiente para o outro Lee lá fora ouvi-lo em alto e bom som.

— Sou eu que vou rir de você! — Ele apenas riu, saindo daquele local com a sua velocidade vampira, mas antes dizendo num tom baixo.

— Eu apenas estou começando.

Taeyong se encontrava completamente possuído dentro de casa. Encarava aquela droga de quadro, olhando bem para o vampiro pirralho a quem tem que considerar seu primo, pois o fluido que corre em suas veias é nada mais nada menos que o mesmo. Primos de primeiro grau.

E Taeyong apenas queria que ele desaparecesse da sua vida. Por meses ele não tinha aparecido. O Lee se sentia até que mais livre, podia ter seus surtos em paz, reclamar da família em paz, mas agora com o regresso dele e aparentemente a sua perseguição, Taeyong terá que ficar alerta, sobretudo porque o Lee mais novo não deve fazer ideia que não é só um que ele tem que resolver no caso de transformação, mas sim dois.

San também era um vampiro, igual Yuta. Ambos diferentes em comparação a Taeyong, mas eles eram metade vampiros.

Respirou fundo e se sentou no sofá, puxando de leve seus cabelos para trás. Ele iria ter um treco. Já não bastava ter acontecido o que aconteceu antes por conta do que comeu, que era delicioso, mas sua barriga não gostou nada depois. E agora teria que pensar que Jeno estava observando isso tudo.

[...]

— E o que seria um hambúrguer? — O mais velho falou, encarando o filho que estava com uma expressão séria, porém, um pequeno sorriso lhe apareceu nos lábios, mostrando um pouco das suas presas.

— Comida humana. O primo comeu comida humana. E vomitou tudo depois.

— E porque ele comeu tal atrocidade?

— Não sei. Não sei nem o que ele estava fazendo no shopping. Você me mandou para lá, mas não me disse o que ele estaria fazendo.

— E seu pai tem bola de cristal? — A mãe do jovem apareceu, com um olhar tenebroso. O Lee engoliu a seco. A presença da progenitora lhe assustava até aos confins da alma.

— Jeno é jovem, normal que não compreenda as coisas direito.

— Receio que ele será um obsoleto que nem seu primo. — Jeno baixou o olhar perante aquelas palavras, sentindo-as destruir seu corpo aos poucos, à medida que eram ouvidas. Sua mãe lhe provocava essa sensação. Sensação de destruição, além do medo sentido é notado.

— Não irei me rebaixar ao nível dele.

— Você tem que ser o melhor. Seja o orgulho dos seus progenitores que viram tudo se mudar. Mudanças que parecem nos transformar em míseros humanos. Você é o futuro. Não o destrua.

— Não o destruirei. Fazer o meu melhor. E também, serei melhor que Taeyong.

— Você tem que ser. E sobretudo, tem que acabar com ele.

Fui morder um talarico e olha no que deu ══ lee taeyong Onde histórias criam vida. Descubra agora