one star, two loves.

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Oi, vidas! Queria agradecer por ja tirarem um tempinho do dia de vocês para começar a lerem The Art of Love. Espero que gostem. Boa leitura!

Manhattan, Nova York.

As trovoadas no céu mostravam o quanto chuveria aquela tarde. As nuvens escuras e cinzas se fechavam cada vez mais, indicando que a tempestade estaria mais próxima do que imaginava.

Roseanne adorava aquele clima de chuva.

Ela dizia que era quando aquela cidade caótica se acalmava, esfriava, até tudo voltar ao normal quando as nuvens se abriam: barulhenta.

A ponta de seu pé direito com o o all star branco se batia incontáveis vezes contra o chão acimentado. Ela queria ir embora. As aulas já haviam acabado cerca de trinta minutos e suas amigas de turma ja tinham ou entrado em seus carros, ou pego um táxi. Ela teria feito o mesmo, se não tivesse mandado uma simples mensagem para um ser peculiar dizendo que ja iria para casa, e logo, esse mesmo ser lhe respondeu, dizendo que a buscaria.

Por lembrar daquilo, viu o Civic preto dobrar a esquina e percorrer a cerca de ferro lentamente até o portão princinpal da faculdade. Nesse momento, as gotas começaram devagar, terminando de fechar sua irritação. Poxa, estava sentada na escadaria a tanto tempo pra quando fosse sair a chuva iria mesmo cair?

Forçou um sorriso em seus lábios quando o vidro da janela se abriu e ela enxergou um par de óculos escuros. A janela logo se fechou e sabia Roseanne que aquele era o sinal. Suspirou, levantando e descendo os graus. As gotas aumentaram e ela teve de colocar a pasta de seus desenhos sobre sua cabeça para não se encharcar inteira. 

A porta foi aberta e ela se jogou dentro do automóvel, batendo e deixando o silêncio pairar.

O par de óculos foi erguido até estar entre os fios negros de seus cabelos. Seus olhos pesaram na garota de vestido florido e molhado ao seu lado. Se esticou ela para o banco de trás, pegando seu blazer e uma pequena toalha que sempre tinha em seu carro para dar a loira.

— Se enxugue, você está encharcada.

Não tinha muitas expressões sempre que saia do trabalho, e Roseanne sabia disso. Com um acenar de cabeça, ela aceitou a vestimenta e se enxugou onde podia com a toalha. Sabendo o que deveria fazer com o blazer, ela o vestiu, o ajustando em seu corpo.

— Onde você quer almoçar hoje?

Perguntou quando o automóvel voltou a se locomover. Sua mão direita estava no volante e o anel no indicador era girado constantemente. Uma mania. E Roseanne também sabia disso.

— Não precisamos ir pra lugar algum, Soo. Podemos ir ao meu apartamento e eu nos faço algo para almoçar bem gostoso.

Umideceu os lábios em formato de coração com a ponta da língua e ponderou sobre a proposta.

Jisoo. Kim Jisoo. Sua namorada.

Não sabia em que momento ela tinha conquistado Roseanne. Estavam naquilo pouco mais de um ano e alguns meses. E a loira até hoje também não sabia dizer quando começaram exatamente. Talvez foi quando Jisoo a encantou com palavras bonitas em um café, e em baixo de toda uma capa de pessoa fria, ela era alegre e cheia de energia.

Jisoo era mais velha sete anos que Rosie, e ela no auge de seus vinte e um anos, era um sonho viver aquele tipo de romane. Onde seu amor a buscava todos os dias na frente da faculdade após suas aulas com um sorriso impecavelmente perfeito nos lábios.

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