A saga de Soulo - Livro 1: O hospedeiro da Escuridão

Capítulo 18 - O preço pela conquista

De volta a Vetulus e Sabrina...

Sabrina (preocupada): "corre olhando para todos os lados" (onde você está Soulo, por favor, esteja bem, eu preciso de você, não me deixe).

Vetulus: "acompanha Sabrina" você está se preocupando atoa, tenho certeza que Soulo está bem, afinal ele é muito forte.

Sabrina (preocupada): eu sei que ele é forte "se aproximam da ala nobre do reino" ainda sim por mais forte que seja ele ainda é só um contra um reino todo.

Vetulus: tá de sacanagem? Sabrina você lutou ao lado dele e sei que pôde presenciar todo o estrago que ele é capaz de fazer.

Vetulus: se você que é o braço direito dele conseguiu destruir uma muralha inteira com um tornado, então ele que é um dos oito hospedeiros primordiais deve ter muito mais poder, não acha?

Sabrina: tem razão... Talvez eu esteja me preocupando demais, ele deve estar bem, muito bem.

Sabrina: ao menos espero que esteja, porque se não estiver- "chegam à ala nobre e se espantam com o cenário".

Sabrina (assustada): ei Vetulus, o que será que aconteceu aqui nesse lugar "olhando tudo com um olhar de espanto".

Vetulus (assustada): "seu corpo começa a tremer involuntariamente" parece que ele está mais do que bem Sabrina, acho que deveríamos estar preocupadas com os humanos, e não com Soulo.

- Naquele momento ambas se deparam com um cenário totalmente diferente daquele que viram na ala pobre da capital, por onde quer que elas olhassem um rastro de sangue e morte impregnava o local, os nobres estavam mortos e espalhados em todos os lugares imagináveis e as belas mansões que antes tinham cores vivas e brilhantes, agora estavam pintadas com o mais puro vermelho do sangue dos cadáveres.

- Até a praça da fonte que era famosa por ter a água mais pura e limpa de todo o reino, agora estava esguichando uma mistura de sangue e pedaços menores de carne, eram tantos corpos e membros estraçalhados dentro da fonte que a água acabou ficando com um aspecto mórbido de restos mortais.

- Passarelas estavam cheias de corpos, tinha cantos onde uma banda inteira de uma pessoa ficava esparramada sobre o chão enquanto a outra parte estava em um lugar totalmente desconexo e impossível, um bom exemplo era o de uma nobre que ficou com o torso cortado e com suas tripas expostas na passarela, enquanto a outra parte de seu corpo estava perfurada no teto de uma mansão sem a cabeça e sem os braços.

- Nas grandes cercas dos parques que eram enormes espetos de metais dourados e adornados com uma linda arte, tinham nobres empalados pela boca, peito, pélvis, e às vezes só estava um pedaço totalmente fincado na grade sem o resto de quem quer que fosse o dono daqueles membros.

- A cena era realmente horrenda, Sabrina sabia que Soulo tinha um ódio mortal para com os nobres, mas nunca imaginou que ele agiria com tamanha brutalidade mesmo contra as crianças e mulheres, ela viu isso à prova quando em um dado momento percebeu que tinha uma parede de correntes erguida sob uma pilha de corpos e membros despedaçados de mulheres e crianças.

- Aquela pilha de carne, vísceras, e membros amputados estavam totalmente fixadas as correntes, e a maioria das vitimas que ficaram com a cabeça presa na estrutura ainda mantiveram uma expressão de medo e desespero, algumas nem podiam expressar nada, já que com a boca aberta inúmeras correntes pareciam sair de dentro para fora tornando totalmente irreconhecível o rosto de quem quer que fosse aquela pobre pessoa.

- Quando terminaram de ver a parte inferior do bairro nobre as duas se dirigiram até a imensa escadaria que levava a catedral branca, e foi ali que elas viram o ápice da maldade humana, teve momentos onde para subir, as duas inevitavelmente tiveram que tocar nos restos mortais para empurrá-los para o lado, já que eram tantos corpos mortos em um só lugar isso tornava muito difícil de atravessar sem ter que jogar uns braços ou umas pernas ladeira a baixo.