Uma história de arrepiar

Culpada

- Coisas ruins? que coisas ruins? - A menina mais baixo diz chegando mais perto dele, ele estava estranho.

- Ela me torturou, mas ela fez porque achava certo. - Saindo um pouco mais da sombra, demostra melhor seu rosto pálido, era possível ver arranhões e cortes em seu rosto, seu pescoço estava roxo, seu casaco antes azul estava machado de sangue.

- O que ela fez?! Aquela vadia. - Bianca se virava indo em direção a porta de entrada e saída do pequeno estúdio porém é parada por ele mesmo.

- Não, entendo o porquê que ela fez.. agora só preciso ajudar-lá. - Ele dizia calmamente, parecia ignorar todas as dores em seu corpo.

- Não vou deixar isso barato, nem que você tente. - Bianca diz e logo tira seu colar rapidamente..

Agora, na cidade de Jericho, a família Sinclair ou o que sobrou dela, se encontrava na delegacia local, Pyter não saia de perto de sua irmã, sua mãe e seu pai acabados visivelmente.

- Então, primeiro gostaria de dar meus sentimentos a vocês, sei que está difícil inclusive para as crianças. - O homem bem arrumado, num terno sentado na antiga cadeira do Sheriff Galpin.

- Queremos que encontre o assassino. - O senhor Sinclair dizia, sua voz era rubra e grossa.

- Vamos fazer o máximo e que pudermos para encontrar quem fez essa ato fatal. - Ele pegaria seu caderno de investigações, então olhou diretamente para o filhos.

- Me digam, o que houve naquele início de noite?

Depois algumas sessões, Pyter falou tudo oque viu, o que presenciou e como conseguiu sair apenas um cortes em sua cabeça, já Enid dizia que não estava no local, estava com sua melhor amiga e não viu o acontecido, apenas chegou minutos depois.

- POR QUE NÃO ESTAVA COM ELES?! ERA SEU DEVER TOMAR COM DELES E OLHA O QUE ACONTECEU, VOCÊ É A CULPADA DISSE TUDO ENID! - Senhora Sinclair gritava para sua filha, lhe danda tapas fortes e comentários piores.

- Meu amor, se acalme.. ela não teve culpa nisso.  - O senhor Sinclair dizia tentando acalmar sua esposa, ele amava sua filha e seus filhos, nenhum deles tinham culpa disso.

- CLARO QUE ELA É CULPADA, VOCÊ VIU O QUE EU MANDEI ELA FAZER APENAS OLHAR ELES E OLHA ISSO! - Em sua última gota de saliva a mulher lhe da um tapa.

- Não deveria bater em sua filha, quem matou seus filhos foi um assassino e não ela. - Wednesday se colocaria na frente de Enid que estaria calada.

- E quem é você para falar assim comigo?!

- Alguém que está com a sua filha, ela estava o tempo todo olhando eles, eu que a tirei a sua atenção pois eu precisava da ajuda dela, não é culpa dela. - Addams fala altamente deixando a mulher calada.

- Eu quero que achem quem fez isso a meus filhos. - A mulher se dirigia a sala do Sheriff pegando seu filho mais novo no colo.

- E até lá, Pyter fica comigo e você.. - Ela aponta para Enid que olhava para o chão sem expressão.

- Você não é minha filha. - Seu marido olhava para sua filha, tentando dizer algo porém não diz e apenas segue sua esposa para fora e logo eles somem na estrada.

O diretor que se encontrava na sala do detetive, estava incrédulo com a situação, pedia ao homem que achassem e prendesse quem fizestes isso a seus alunos, eram como filhos para ele, então ele sai da sala, vendo Wednesday e Enid sentadas, olhando para o chão.

- Vamos.

Mais tarde naquele mesmo dia, o quarto onde teve tantas memórias, brigas e evoluções emocionais estava em silêncio, quieto e frio, Wednesday antes gostava de quando estava assim, normalmente sozinha durante uma madrugada e Enid em Yoko porém agora, Enid estava ali mas não sendo ela, estava com uma marca vermelho na sua bochecha.

Addams foi até a sua cama, sentando em seu lado, suas mãos apoivam seu peso, Wednesday sem saber muito sobre toque físico e de conforto emocional apenas apoio sua mão sobre a dela, tentando a acalmar de tudo, do mundo.

Em apenas um ato rápido, Enid enconstaria sua cabeça no peitoral da menor, tentando achar um conforto novo, algo realmente lhe pudesse ajudar a se sentir melhor.

- Eu.. - Wednesday não sabia o que fazer ou dizer, nunca tinha chegado a esse nível de toque, era estranho talves não gostasse mas Enid precisava.

- Ela ta certa, é minha culpa. - A voz de Enid estava chorona e baixa, era nítido sentir a dor em seus lábios.

- Certamente a culpa seria mim pois tirei sua atenção deles.

- Mas você tentou me avisar e eu não entendi.. - Enid afunda mais, causando pressão no peito de Wednesday.

- Você não tem culpa, eu sei disso. - Wednesday ajeita seu corpo melhor, para ela se sentir melhor.

- Obrigado.. e desculpa estar te deixando desconfortável. - Enid iria desgrudar seus corpos porém é impedida pela mesma, pressionando seus braços para que ela fique.

- Eu deixo, apenas você.

Enid então se deixa levar pelo cansaço emocional e físico, ela queria apenas apagar, esquecer tudo que aconteceu mesmo que fosse difícil, ela sabia que não estava sozinha.. ela percebe que ela se importa mais do que ela pensa, isso a faz fechar seus olhos e cair sobre a escuridão de seus olhos.

- Durma mal, Cara mia..

No mesmo colégio, todos sentiam medo e insegurança, ninguém queria sair ou ficar ali, então se trancaram em seus próprios quartos, sem olhar um na cara do outro, Xavier e Bianca fizeram o mesmo porém exceções.

- Bianca, eu estou bem só preciso de uns analgésicos. - Ele dizia vendo ela colocar mais uma pequena faixa branca em seu rosto.

- Não quero que você sinta dor. - A menina negra dizia, terminando de o pequeno corativo na bochecha do menino.

- Não podemos sair da escola, e eu não vou deixar você fazer o que esta pensando em fazer com a Wednesday. - Ele iria impedir ela, ele entende o motivo de tudo, ela precisava ajudar a escola, mais uma vez.

- Você não pode deixar isso barato Xavier! eu não vou ficar parada.

- Não Bianca, eu gosto dela e não quero ver vocês brigando entendeu? - Ele fala colocando ela no lugar porém ela não aceita tão fácil.

- Eu não vou deixar isso passar, me desculpa. - Logo ao dizer isso ela retira seu colar então diz algo em seu ouvido.

- Me desculpa mesmo..

Desculpa a demora, to passando um pouco mal mas amanha tem mais!