DOIS

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Montmartre, Paris

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Montmartre, Paris. Sexta-feira, 10:45h

— Axel... por favor... — Summer pediu com a voz pesada enquanto seu rosto ainda estava afundado no colchão.

— Hum! Sabe... um pouco antes de você ficar nessa situação, o que foi que disse mesmo? — Me ajeitei na poltrona onde estava sentado em frente aos pés da cama, admirando a vista.

— Por favor... não... para...? — Summer respondeu com um tom de voz risonho. Não precisava ver seu rosto para saber que estava sorrindo.

— Bela tentativa. — Me levantei de onde estava e fui até ela. Cuidadosamente, acariciei sua bunda que ainda estava empinada de um jeito tão tentador, que era difícil ficar só olhando. — Acho melhor você responder o que perguntei, ou não vai gostar do que vem a seguir.

Summer respirava ofegante, tentando se mexer, mas sendo impossibilitada com seus braços amarrados atrás das costas, unidos pelos pulsos e cotovelos. E suas pernas ainda estavam presas no extensor e separadas pela barra de ferro.

Mais algumas tentativas frustradas, até ela soltar um suspiro descontente aceitando a derrota.

— Eu falei... você está cansado, ou só está pegando leve comigo?

— Então, agora está bom pra você? — Continuei alisando sua bunda até minha mão chegar ao meio das suas pernas, escorregando entre sua carne macia, quente e absurdamente molhada. — Precisamos sair e comprar alguns brinquedos — disse introduzindo dois dedos em sua boceta e massageando seu clitóris com o meu dedão — vai ficar mais fácil te torturar assim.

— Axel... — com a voz abafada, Summer gemeu meu nome enquanto mexia a bunda na direção dos meus dedos.

— Ainda não me respondeu, Senhorita Bartlett, agora está bom pra você? — Deixei os movimentos dos meus dedos em suspenso, ouvindo seu reclamar abafado entre os lençóis.

— Me desculpa, eu... eu... não queria... — Movimentei minha mão um pouco, só pelo prazer de ouvir ela se enrolando com as palavras em meio a gemidos. — ... não queria ter falado aquil...

— Mentir também gera consequências, Summer.

Continuei com os movimentos constantes, até ver os dedos das suas mãos e pés se contraírem, seus gemidos ficarem mais altos e minha mão ficar ainda mais encharcada e então paro.

— NÃO! Não... não Axel... por favor, eu, eu sinto muito. — Com a voz embargada, ela tentava falar e respirar ao mesmo tempo. Uma tarefa fácil de se executar, mas nessa situação, as coisas mais simples parecem as mais difíceis do mundo. — Eu queria falar aquilo sim.

— Se arrepende?

— Muito.

— Me diga o que quer agora, bonequinha?

— Me deixa gozar, por favor... senhor. — Antes que eu pudesse adverti-la, Summer completou a frase lindamente enquanto rebolava a bunda na direção dos meus dedos, na tentativa falha de obter mais contato.

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