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batata_fritz, aqui meu bem.

[Não revisado perdão qualquer erro]

Suspiramos aliviados quando as portas do elevador se fecharam, estava muito apertado pela quantidade de Guizos, eu estava sendo esmagada contra meu namorado, minha bunda estava bem na cintura dele, eu sentia seu pau ficando duro, ele aperta firme a minha mão, mas eu apenas dou um tapa em seu braço, estamos indo para o 4 andar, isso me assusta, já foi um inferno os três primeiros, esse então dá até medo de ver, Chico anotava códigos e nomes em um papel, Xande tentava descobrir o plano, eu apenas tentava aí máximo tirar minha bunda das garras de Lírio, o barrulho do elavador abrindo chamou minha atenção, todos saíram para o meu alívio, Lírio bufou baixinho, sua calça estava marcada, muito marcada. Diversos alheios estavam parados virados para a parede, eles não eram como o Adágio, ou outros alheios que lidamos, esses altões de terno, são muito forte e assustadores, mas esse comportamento, eles parados , olhando para a parede, com certeza melhor que nos atacando.

Eles são tão grandes que ocupam o caminho inteiro, nos obrigada a ir para direita, tinha uma virada para esquerda, era estreito, mas não sufocante, chegamos em uma sala , com mais caras virados para parede e pilares estranhos, como se fosse um gerador, ligado a umas cápsulas, verdes brilhante com cabos ligados, um gerador ligado a três cápsulas com um líquido ver estranho dentro, um computador e uma cápsula quebrada, isso me chama atenção, o líquido estranho no chão , o que saiu daqui? Uma enorme porta tecnológica a esquerda e uma mais simples a direita.

Parecia que estávamos em outro mundo, outra dimensão, do outro lado, Chico parece impressionado, eu também, já Lírio tá moscando, provavelmente não entendo nada, esse é meu namorado.

Chico começa a mostrar um papel e fazer algo que parecia mímica, estava muito estranho, ninguém tava entendendo.

-Acho que o Chico bifo- jogo para o Lírio que não entende- Dara você faz muita falta- suspiro.

Chico desiste da mímica e começa a escrever no chão, no papel dos símbolos que atrás tinha um desenho da Dara, "encontrei isso no computador do apresentador, não sei o que significa. Tem todo mundo, a Dara tá diferente"
Xande dá de ombros e pega o papel escrevendo"E?". Desisto dessa discussão besta e vou até uma das cápsulas, esse lugar é estranho, tem uma neblina leve, um cheiro, tem um cara entre as cápsulas virado para parede, tanto olhar dentro da cápsula, Chico chega do meu lado.

Tem um pequeno painel ao lado da cápsula, com uma informação, com o id da cápsula, Chico chama o resto do grupo para se aproximar, na primeira cápsula tem o Gerson, caminho para a cápsula do lado olhando o painel mesmo não entendendo, Chico aponta para cápsula do meio e escreve Morato.

Na hora meu coração despara, começo a procurar um jeito de abrir essa cápsula, meus olhos se enchem de lágrimas, finalmente, "finalmente eu te achei pai" sussurrei.

Morato é meu pai, nunca conheci minha mãe, ela me deixou muito nova, então papai e Calisto me criaram, fizeram do meu corpo uma arma, me ensinaram todo tipo de coisa nescessária e me colocaram no melhor grupo que lida contra o sobrenatural, eu era a que mais tinha acesso ao papai, sempre menti para os outros falando que não tinha contato com ele, mas eu tinha contato de pai e filha, não de feche e empregado. Desde que ele sumiu, eu surtei, fiquei mais agressiva, séria, meu pai era meu porto seguro, tudo o que eu mais precisava e queria, meu tudo.

Guizo me tira dos meus pensamentos chamando para olhar a câmera, pela visão da câmera o lugar estava coberto de gosma ou seja lá o que é isso nas parede, chão e teto, parecia que esse andar era pesado, difícil de andar. Lírio se afasta indo para uma cápsula, pelo papel do Chico, Voytek, que merda, me aproximo, Lírio está com uma mão repousada no vidro, coloco a mão em seu ombro oferecendo um conforto, mas logo volto para Chico.

-Chico a gente precisa abrir essas cápsulas - digo me referindo a do meu pai.

-Espera!- Chico se conecta no computador com seu teclado especial.

Fico ao lado dele, a ansiedade me consumia a cada segundo, eu não via a hora de abraça meu pai, sentir os braços dele de novo, os beijos na minha testa, uma lágrima escorre do meu olho, finalmente vou ter ele de volta.

Chico tá demorando demais, fico andando de um lado, meu namorado me para agarrando minha cintura me mantendo no lugar, levo minha unha na boca, precisava me acalmar.

Um barrulho começou a soar na cápsula do meu pai, corro para próximo dela, para saber o que estava acontecendo, era como se ele estivesse se mechendo dentro dela, os outros se aproximam, uma mão bate no vidro, assustando todo mundo.

-PAPAI!- falo em voz alta batendo no vidro.

Papai desfere socos, Xnade pega seu bastão, papai dá uma cotovelada fazendo o vidro rachar, começo a chutar o vidro que cada vez mais se desfazia, um chute junto de uma cotovelada parte do vidro, um monte de água verrde escorre pelo chão, sujando tudo, até mais ou menos nossas canelas, não me importo e me aproximo, papai cai de lá , seguro o melhor que posso o puxando para fora.

-Papai- chacoalho ele levemente, ele levanta a cabeça segurando meu rosto, abraço ele sem em importa se ele tava sujo. Ele me abraça forte, acariciando minhas costas, logo papai se recompõe.

-Vocês cinco, são burros- ele me solta, ajudo ele a se levantar- Há como é bom ver vocês- ele ri e abraça os demais integrates.

Ele me puxa para cima, me abraçandonde novo, beijando minha cabeça, várias vezes.

-O que vocês estão fazendo aqui? Que lugar é esse ?- papai pergunta com um braço em volta do meu ombro.

Todos começam uma discussão falando sobre que não sabiam, sobre a Dara, ele limpa uma parte da gosma e pede relatório da missão, eu apenas descanso a cabeça no peito do meu pai.

Papai beija minha cabeça de novo e se afasta, abrindo a grnade porta, saindo da minha visão, quando ia seguir ele, Lírio agarra meu braço.

-Meu amor, como vamos contar para ele ?- é verdade tinha até me esquecido, nesse tempo que meu pai sumiu, eu começei a namorar o Lírio.

-Melhor você falar, eu fico do seu lado- beijo o rosto do Loiro indo para perto do meu pai.

Nessa nova sala várias pessoas viradas para parede de cabeça baixa, parecia uma área hospitalar, tinha macas tecnológicas, papai ignorou eles, olhando e procurando algo. Todos entram na sala.

-Gente eu sei que essa não é a melhor hora, mas eu preciso falar com o papai- puxo ele de volta, Lírio esperava nervoso.

-O que foi, anjo?- sorri papai sempre me chamou assim.

-Então, Morato - Lírio ganhou atenção do meu pai, seguro a mão do loiro para o encorajar, papai olha desconfiado- eu e...seu anjo, estamos juntos...- ele evitando o olhar do meu pai.

-Sim vocês são do mesmo grupo- papai coloca a mão na cintura.

-Não, pai , eu namoro o Lírio - papai levanta a sombrancelha concordando lentamente.

-Você namorava o Lírio enquanto eu tava aqui- ele afirma mais para si.

-Não pai, eu ainda namoro o Lírio - arrumo, ele me olha e sorri eu conheço esse sorriso, é o sorriso controlador dele, sínico.

-Não, vocês namoravam, não namoram mais - meu pai saiu da sala

-Ele tá chocado, com o tempo ele aceita - tranquilizo o loiro.

-Não aceito não - papai volta agarrando minha mão- fica longe do meu anjinho- ele fala para Lírio e eu bufo.

-Pai eu não tenho cinco anos - protesto.

-Realmente, parece que tem 4, vai ficar do meu lado, longe daquele sequestrador de filhos - meu pai fala.

Mesmo não gostando tanto, senti falta do controlador do meu pai, acabei sorrindo e abraçando ele, ele tem medo que eu vá embora, sou a última família dele.

Lírio- one shots Onde histórias criam vida. Descubra agora