Único.

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Meu papis aqui pra vocês!
Boa leitura!!
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Dante estava nervoso, iria se declarar pra Arthur, afinal! Carina, que terminava de tirar as medidas de Dante no tecido de seu terno, que iria ser feito para o casamento de Balu e Ivete, estava dando conselhos de como falar tudo oque sentia.

- Dan, calma! Você vai fazer eu te furar! - Carina dizia, pois o loiro não parava de ter espasmos, devido o nervosismo

- Caca, me explica como diabos eu posso ter calma, sendo que eu vou me declarar pro Arthur? Carina, é o Arthur! Eu não sei se você tá entendendo isso! - o menino falava

- Dante eu juro que se você der mais UM espasmo eu furo o seu olho! - ela fala, olhando nos olhos dele

- eu tô nervoso!

- eu percebi! Tenta se acalmar e pensar numa declaração muito foda, eu sou boa escrevendo, posso te ajudar! - a morena dizia, segurando nas mãos de Dante

- Carina, socorro! - o loiro a abraça e deita a cabeça em seu ombro, sendo retribuído por Carina rindo e lhe fazendo um carinho nas costas

- Dante, eu to terminando de tirar as suas medidas, quando eu terminar, a gente vai até um salão cortar o seu cabelo, ok?

- o meu cabelo? Oque tem de errado com ele? Tá muito feio grande? Eu jurava que o Tu- que o Arthur gostava - Dante falava, ansioso

- não! Não! Só tem umas pontas duplas, e ta meio ressecado... mas é só isso! Agora você vai me falar como planeja dizer pro Arthur que tá boiolinha por ele!

- Carina eu não tô boiolinha pelo Arthur! - ele dizia, colocando a mão na cintura

- tá sim, você fica assim ó - ela de repente se jogou no chão e colocou a mão na testa - oh Arthur, eu te amo! Por favor, case comigo na praia, a luz do luar! Arthur! Oh meu Deus! Eu te aAMO- - Dante, se sentindo humilhado, se abaixou e começou a fazer cosquinha em Carina, causando um grito alto

Os gritos e risos de Carina eram altos, falando coisas como "DANTE PARA!", "TI BATTERÒ DANTE!", entre outras coisas e xingamentos tanto em italiano, quanto em português.

- isso é pra você nunca mais me humilhar desse jeito! - o loiro diz, cansando e sentando no chão

- não pode nem mais brincar? Nossa cê desarrumou todo meu cabelo - Carina dizia, olhando brava para Dante - eu vou arrumar isso, torça pra quando eu chegar aqui, eu não te furar de duzentas formas diferentes!

E assim foi, Carina terminou de pegar as medidas de Dante e separar os tecidos, assim indo para o salão, ajeitar aquele ninho de passarinho loiro que Dante chamava de cabelo.

Estavam no carro de Carina, indo para o apartamento de Dante. O citado anteriormente, estava tão nervoso que sua perna bateu no porta-luvas do carro, por causa da sua tremedeira.

- Dante! Calma, assim você vai quebrar o meu carro!

- Carina... VOCÊ TEM DINHEIRO PRA COMPRAR A CHEVROLET INTEIRA! - Dante falava, passando as mãos no rosto, a morena apenas ria da sua desgraça

- olha, vou te falar oque fazer. Você chega nele e coloca a mão no rosto dele, aí cê começa a falar tudo que cê sente, depois prensa ele na parede e já era

- você não tá ajudando muito, eu prenso ele na parede e depois? Eu faço oque? Encaro ele? Beijo ele? Abraço ele? Ca, me ajuda!

- você beija ele! Simples!

- Carina se isso der errado, eu juro que te lanço um decadenza

- cê tá me ameaçando? - a menina pergunta, inconformada

- tô, mas agora a gente chegou e você vai me ajudar a escolher uma roupa

- ta bom vai

Eles saem do carro e vão em direção ao apartamento. Quando entram, se deparam apenad com um apartamento normal, paredes brancas, um sofá, TV, varanda... nada muito interessante.

Dante leva Carina até o seu quarto, lhe mostrando o seu quarda roupa. A morena ficou chocada, como Dante, aquele gostoso, tinha tantas roupas que não o valorizavam? Iria fazer compras com ele depois.

Assim que escolheram uma roupa descente, Ca mandou Dante ir tomar banho, que ela iria esperar na sala. Assim que Dante terminou, vestiu a roupa escolhida. Estava frio em São Paulo, então Carina pegou uma blusa listrada, preto e branco; pegou uma blusa preta para ser vestida por cima da blusa listrada e um calça simples.

Assim que saiu e foi para a sala, os olhos da menina se iluminaram. Dante estava perfeito.

- meu Deus! Isso foi obra minha! Eu sou incrível! - Carina falava, batendo palminhas

- eu tô pronto! - ele dizia, confiante

- se você tá pronto, eu tô pronta! - e assim, eles sairam do apartamento

Na viagem eles conversaram sobre a tal declaração e como ela iria funcionar. Dante estava nervoso, só havia falado de seus sentimentos pra alguém quando ela falou primeiro. Nunca teve a experiência de dizer primeiro.

Chegando na casa de Arthur, Carina lhe desejou boa sorte e foi embora. Agora, só restava Dante, o pingo de dignidade que tinha e sorte. Muita sorte.

Apertou a campainha, escutando de longe um "já vai!". Depois de cerca de um minuto, a figura baixa, com uma blusa verde, um casaquinho preto e calças pretas apareceu na porta, sorrindo, com aqueles dentes pontudos que Dante amava.

- Dante? Quê que cê tá fazendo aqui? - o moreno perguntava

- a-ah, eu queria- quer dizer, eu precisava te dizer- conversar com você! - ele dizia, se embolando nas palavras e ficando cada vez mais vermelho

- claro! Entra docinho! - se fosse possível, Dante havia ficado mais vermelho

Foi entrando na casa e se manteve em pé. Arthur, confuso foi chegando perto dele, logo dizendo:

- Dante? Tá tudo bem? Cê... quer me falar alguma coisa?

- eu... eu quero! - ele chegou perto de Arthur, lembrando das palavras de Carina, segurando no rosto dele e fazendo-o olhar para cima - Arthur, eu... eu te amo! Há muito tempo! Eu quero ficar com você e tudo mais! E-eu entendo se não conseguir retribuir, mas eu tô muito nervoso e todas as palavras planejadas sumiram da minha mente e eu não tô conseguindo falar nada. Mas eu te amo, e isso definitivamente não sumiu da minha mente, em nenhum dia, desde quando você me conheceu - o moreno estava muito surpreso. Dante havia acabado de se declarar pra ele?

Arthur, naquele momento, pensava em apenas uma coisa:

- eu também te amo, Dante. Eu te amo pra caralho! - ele diz, Dante não perdeu tempo em puxar aqueles lábios para si

Os lábios finos de Dante eram macios e dóceis, perfeitos e delicados. Os de Arthur eram carnudos e levemente machucados, pelos grandes dentes pontudos que perfuravam a pele rosa.

Por causa da diferença de altura, Dante o puxou levemente pela cintura, lhe colocando lentamente no sofá, continuando o beijo.

Oque antes era apenas um toque singelo, virou uma luta por dominância, onde duas línguas lutavam para dominar o espaço. Sentindo a mais que perfeita sensação de "perder", Arthur deixou a sua boca ser invadida por Dante, que agora pegava na sua cintura de forma possessiva.

É, aquela definitivamente foi uma noite, para os três lados, pois Ivete chegou e se de parou com a tal cena.

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FINALMENTE SAIU!!!!!!!

Vambora rapaziada, espero que tenham gostado, eu amei isso aqui tá???

Bom, acho que e isso!

L♡

Dante? - DANTHUR Onde histórias criam vida. Descubra agora