OS| Amor dividido

Amor divido

αмσя ∂ιvι∂ι∂σ —

~Park Jimin on.

22h00 pm. Dezessete de julho

Eu deveria estar preocupado com o estado em que ele se encontrava, mas tudo que eu sentia era dor, ele me machucou tão profundamente que eu me esqueci por alguns instantes que eu realmente o amava, esqueça tudo que ele já lhe fez Park, ele está te pedindo de não há nada que eu queira mais do que estar novamente em seus braços, porque lá eu me sentia seguro. Mas o medo e a insegurança, estavam me consumindo cada vez mais, não importava quantas vezes ele me pedisse desculpas, dessa vez eu não o perdoaria.

— Eu vou mudar, juro que vou! Desta vez, estou falando a verdade. — Jungkook disse se segurando pelas paredes do nosso velho apartamento alugado já faz uns anos.

— E todas as outras vezes, Jungkook? Todas as outras malditas vezes! — Eu estava tentando não gritar com ele, temos bastantes vizinhos, e não quero os incomodar, com tamanha falta de respeito, caráter e infidelidade daquele que se dizia meu namorado.

— Me desculpe, chimmy, eu te amo! — Ele disse caindo ao chão, pois, não tinha mais forças por conta da quantidade de álcool que ingeriu. — Ah! Kookie. Por que fizeste isso comigo, de novo?

Apesar de nossas brigas e discussões quando ele chegava naquele estado, totalmente embriagado, eu ainda o ajudava, o que posso fazer? Se não consigo deixar de o amar.

Ajudo meu namorado, a pelo menos se sentar no sofá que havia ali perto, após coloca-lo da maneira mais confortável que pude, tirei sua carteira, celular e a chave do carro de seu bolso e coloquei em cima da mesa de centro que ficava na sala, combinando os móveis, fui buscar umas cobertas para o mesmo, quando voltei, posicionei sua cabeça em um dos braços daquele sofá velho, embrulho ele com o lençol que havia pegado. Vejo seu celular apitar, avisando que havia chegado uma mensagem.

Pego o celular, provavelmente é apenas o seu irmão querendo checar se ele chegou pelo menos intacto em casa, abro a mensagem, e após ler aquilo, senti um nó em minha garganta, minhas pernas falharam e eu me sentei na mesinha de centro. Eu sabia, esse maldito de novo? Como ele ousa? Dessa vez não irei deixar barato... Respondi a mensagem, com um: me encontre em 15 minutos, no parque central. Salvei aquele número na minha agenda de contato, caso eu precisasse me orientar.

Peguei meu agasalho, pois, era uma noite fria, o inverno havia chegado com força, sai de meu apartamento, desci as escadas lentamente pensando se aquilo tinha sido uma boa ideia, eu penso que estou deixando o ciúme me consumir, eu deveria acreditar mais no Jungkook, ele não faria isso comigo, cheguei ao pé da escada já pensando em voltar. Por que minha cabeça não parava de pensar nisso? Eu deveria ir até o fundo, até porque eu já havia enviado a mensagem.

Resolvi ir a pé mesmo, não estava com cabeça para dirigir até lá, pensando bem, não é tão longe e isso me ajudaria a refletir sobre os últimos anos que estive ao lado de Jungkook, ele viaja muito nos finais de semana, e sinto muito a sua falta, essa vida que ele leva pode afetar a sua saúde. Foco Jimin! Problema aqui, é aquela mensagem. Como assim "Amor, você já chegou na cidade?". Quem é esse que mandou.....

— Jimin! Que surpresa agradável você por aqui, o que anda fazendo? — Tento ver melhor a pessoa que estava ali. Era Taehyung, um antigo amigo meu, de anos atrás.