Capítulo 3

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Killer caminhava lentamente com sua mãe até a escola, já que sua mãe queria que o mesmo aprendesse o caminho completo sem precisar de sua ajuda, que era extremamente necessária o tempo todo. Ele ia conversando, explicando tudo que havia feito no dia anterior (pela quinta vez) e dizendo tudo que iria fazer nesse novo dia. Ele estava muito animado, seria seu segundo dia indo à uma escola de verdade, então. Ele se embolava, repetia a mesma frase várias vezes, estava muito agitado. Ainda caminhando, ouviu um grito familiar de seu nome, e ambos pararam de caminhar. Era Outer, perguntando se podia levá-lo até a escola por ela. A mulher aceitou, e retornou seu caminho, enquanto os dois meninos iam conversando rua abaixo. pelo visto moravam à quatro quarteirões de distância um do outro. Eles iam conversando sobre muitas coisas, desde "o que vai acontecer hoje" até "Crushes estranhos que todo mundo já teve", e é daí que Outer acaba soltando um "você já teve algum crush?"

Killer: BOM DIA?? Outer o que você está insinuando com isso? N-não é como se eu já tive um Crush, m-mas... Ainda assim o que você quer saber com isso? - Ele ficou completamente envergonhado, não estava esperando aquele tipo de pergunta. E também não queria responder.

Outer: O que cê acha? Se você já gostou de alguém! - Ele notou o rosto de Killer, e demonstrava interesse nas feições dele. "Medo huh? Que fofo" - Tá gostando de alguém? É da escola?

Killer: O QUE?!? NÃO!! P-pelo menos ainda não... eu gostava de um garoto de outra cidade, conheci ele indo fazer compras com meu pai. - Outer ficou interessado, e pediu para o mesmo continuar. - não tem mais nada! Eu só gostava do garoto, nada de mais. Você gosta de saber de tudo huh? Olha, eu era bem pequeno na época, então não lembro direito. Satisfeito?

Outer: Sim. - Ele da umas risadas, e quando Killer tenta fazer a mesma pergunta, ele começa a se embolar, e comenta - OLHA SÓ!! CHEGAMOS NA ESCOLA VAMOS - ele começa a rir estranhamente, e puxa Killer para dentro da escola.




















Killer estava andando a caminho de sua sala tranquilamente, sem prestar atenção nos barulhos externos nem nas pessoas em volta, já que na verdade não havia mais ninguém andando pelos corredores, além de Nightmare com seu Evanescence (Bring me to life) estourado no fone, sem prestar a mínima atenção ao seu redor. Após uns segundos, ambos batem um no outro, mas por conta da diferença de altura, Killer esbarrou no ombro de Nightmare, que nem se mexeu.

Nightmare: Ai caralho, porra tu tem tezão em esbarrar comigo no corredor né? Puta que pariu. Já é a quarta vez agora que a gente se esbarra, e ainda é Terça. Não é possível. Eu respiro tu brota do meu lado cara. Qual teu problema?

Killer: Na verdade é a segunda vez que a gente se esbarra. - a vozinha estúpida da cabeça dele mandou ele dizer isso. Ele nem ao menos questionou. Fazer o que.

Nightmare: Esbarrar de se encontrar ooo jumento. - Ele diz, ouvindo uma risada seguida de um "ata" do outro.

Killer: Então é a terceira. - :D

Nightmare: Eu vou respirar fundo, e fingir que ele não é... um burro, que ele não tem um pau no ouvido, pra não entender o que eu tô falando. - Killer, encarando o nada absoluto, e Nightmare, falando como se estivesse sussurrando, mas quase gritando por causa do fone. - Éeh... tá o que que é.

Killer: Sei lá eu tava tentando ir pra sala! - ele começa a rir de si mesmo, por que ele é uma hiena.

Nightmare: Você tava indo sozinho? Nossa que inteligência rara tá vem logo. - Ele puxa o menor pela gola da blusa, e começa a levar ele em direção à sala.

Killer: Oh precisa me arrastar não. -Ele fica indignado, não acreditando que o outro o puxava pela camisa.

Nightmare: É pra você vir, você não sabe pra onde eu tô indo. É só pra você saber. - Ele vai trocando o lugar da mão, da da gola pras costas dele. E vão andando em silencio. Killer se sente um pouco desconfortável, e após uns segundos questiona.

A Luz na EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora