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Eu sempre me perguntei como me sentiria quando tivesse o assassino do meu pai bem na minha frente e por várias vezes fantasiei o momento que apontaria a minha arma para a sua cabeça e tiraria a sua vida da mesma forma que fez com ele

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Eu sempre me perguntei como me sentiria quando tivesse o assassino do meu pai bem na minha frente e por várias vezes fantasiei o momento que apontaria a minha arma para a sua cabeça e tiraria a sua vida da mesma forma que fez com ele. Sem defesa, sem esperar, apenas aquele som do estampido roubando-lhe a vida com descaso. Mas hoje, vendo-o bem aqui e olhando nos seus olhos me sinto um poço cheio de raiva, de ódio e de maldade. Não, eu não que ele morra tão rápido assim, também não quero uma morte com desdém, como se nada tivesse acontecido. Olhar para Darlan Guerra me faz lembrar de momentos que ele visitou a nossa casa, apertou a mão do meu pai, eles beberam juntos, riram e fizerem muito dinheiro juntos e no final, o traidor ganancioso quis mais. Ansiou por um poder que não lhe pertencia, portanto, eu almejo ouvir os seus gritos, quero muito que ele sofra por arrancar de mim alguém que eu amava demais e é exatamente por isso que agora ele está acorrentado a uma barra de ferro, ofegando feito um porco que ele é, porém, o seu olhar altivo continua lá me encarando como se eu fosse a porra de um desafio. Já tem horas que os meus homens o estão torturando em busca de uma resposta... Onde está a Isis? Após reunir os fatos de tudo que aconteceu na mansão Guerra e de descobrir que Isis estava lá e que a filha da puta ia matar a minha esposa, fizemos uma busca por todo o prédio. Vários homens do Guerra foram aprisionados, mas a desgraçada não estava lá. É como se ela tivesse virado fumaça e o que me deixa puto é saber que ela tem feito muito isso ultimamente. Fecho as mãos em punho quando chego a pensar que a sua punição será ainda mais severa devida a sua ousadia de sonhar em destruir o que é meu.

— Por que você mesmo não vem fazer o seu serviço sujo, garoto? — A voz irritante de Darlan me desperta e imediatamente olho dentro dos seus olhos. — Não tem coragem de sujar as suas mãos?

— Cala a boca, imbecil! — Corvo rosna esmurrando o seu abdome. Darlan solta um gemido sufocado seguido de uma boa risada. Claro, eu sabia que ele não baixaria a sua crista tão fácil assim e eu até gosto disso. Me faz ganhar mais tempo até que realmente ele implore pela sua vida. Portanto, aproximo-me do infeliz e abro um sorriso vitorioso.

— Você não faz ideia da vontade que estou de fazer isso, mas que graça de tirar a diversão dos meus homens? A minha fatia do bolo vem no final, Darlan. Não se preocupe, serei eu a tirar o que você tem de mais precioso. — O in feliz arqueia as sobrancelhas.

— Eu confesso, subestimei você, garoto. Dobrar o seu pai foi bem mais fácil e pensei que juntando a Nina a você me levaria para mais perto do Gavião.

— Você não contava com o fato da Nina se unir a mim — afirmo. — Não é interessante que o seu próprio sangue tenha se voltado contra você?

— Ela só precisava ficar de olho em você, me contar sobre os seus planos. Aquela garota burra mordeu a mão que lhe alimentou!

— Ou mordeu a mão de quem lhe desprezou por anos.

— Você e suas filosofias familiares. Sabe, eu sempre achei o Léo um idiota por amar a Helena acima de tudo. E você não vai muito longe com esse amor pela Nina. Se não for eu, outro virá para lhe destronar e a Nina será a sua maior fraqueza.

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