Camilla P.O.V
Estava a sair das aulas. Mais um dia a ser rejeitada por todos, mais um dia de esforço para conseguir aguentar com todos aqueles insultos.
Precisava de espairecer. Ia a sair pelo portão principal quando vi aquele loiro sujo que reconheci logo. Nunca cheguei a saber o nome dele.
Dirigo-me agora para o café onde ganho todo o dinheiro que me sustenta. A mim e à minha mãe.Entro, e cumprimento o meu patrão. Mas ele não me responde, como sempre faz. Ele não deve gostar lá muito de mim.
Mas tenho que estar aqui pela minha mãe, não posso deixar que um velho gordo me afete.
Vou até ao balcão e atendo vários pedidos incluindo o de um homem nojento que não tirava os olhos imundos de cima do meu corpo.
Por meros segundos páro olhando de relance para a entrada vendo o mesmo rapaz da escola sentar-se numa mesa perto da janela.
Caminho calmamente em direção à sua mesa.Eu-Boa tarde, já escolheste?
Xxx-Quero uma tosta mista! E despacha-te que eu estou com pressa. - falou rude.
Que nervos, também não precisava de ser assim! Hoje também não estou com paciência para aturar ninguém.
Eu-E para beber?
Xxx-Não quero nada, já disse para te despachares.
Saio dali um pouco assustada indo para o balcão e regressando um pouco depois com a sua tosta mista. O rapaz loiro arrancou o prato da minha mão.
Xxx-Quanto é? - perguntou tirando a sua carteira do bolso e segurando a tosta mista com a outra mão.
Eu-1£. - repondi seca.
Xxx- Toma lá- disse entregando-me a quantia exata e saindo do café a correr.
Fiquei especada a olhar para lá para fora. Onde será que ele iria com tanta pressa?
Acabo o meu turno passado duas horas e vou para casa.
A minha mãe estava deitada no sofá. Doente, com a sua pele a cobrir os seus finos ossos. Muito fraca.Eu-Então, como é que estás mãe? - falei abraçando-a
Lisa-Bem, filha. Não te preocupes comigo. - falou dando-me um beijo na testa.
Eu-Mãe, eu sei que não estás bem e eu preocupo-me contigo.
Mãe-Eu sei querida, mas também tens de ter um tempo para ti.
O meu pai havia morrido há dois anos num naufrágio de perscadores, e desde aí a minha mãe tem tido uma grande depressão. Eu também sinto muito a sua falta mas a minha mãe ficou de rastos com a situação.
Dou-lhe im beijo na testa e vou em direção ao meu quarto logo me lembrando dos problemas que me tem rodeado nestes ultimos tempos.
Comeco a sentir a minha visao turva.
O que e que eu fiz para mercer isto?Bem... Aqui esta o primeiro cap e pequeno eu sei mas foi so para voces se localizarem na historia
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Obrigadaxx