Cap. 5 - Ayad

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- porr@, essa comissária é muito oferecida – Heitor diz

- se fosse antes eu já teria a arrastado para a cama. Ou comeria ela aqui mesmo – digo.

- você agora está de coleira meu caro amigo. A sua esposa é quem esta na sua cama agora – tenho uma esposa, balaço a cabeça em negativa.

- minha ficha ainda não caiu Heitor – olho para ele ao meu lado.

- não vai consumar o casamento?

- direto e rápido heim Heitor – que raiva.

- já falei que não pretendo encostar nela – me irrito.

A comissária enche meu copo de novo e quase esfrega o peito na minha cara e para piorar ela vira e empina na bun’da na minha direção.

- e eu continuo sem acreditar nisso – finjo que não ouvi o que ele disse.

- drog’a, preciso mijar – levanto e vou na direção do banheiro – que alivio.

Saio do banheiro meio cambaleando, acho que exagerei na bebida. Olho ao fundo e consigo ver que a senhora minha esposa dormindo tranqüila.

Sento e continuo bebendo. Heitor já parou de beber a muito tempo. E eu sigo na minha bebedeira sem fim. Meus olhos teimam em fechar, mas eu persisto querendo beber mais. Olho para o lado e vejo que Heitor tira um cochilo.

A viagem não está nem na metade e eu já estou desse jeito. Me sinto pra lá de bêbado, tudo começa a rodar em minha volta. O avião balança em turbulência aumentando ainda mais a minha embriaguez.
Que se dane tudo, penso.

Me levanto e vou na direção da cama, tiro meu paletó, a gravata e a blusa e também os meus sapatos e afrouxo o cinto da minha calça abrindo os botões da mesma..

Olho para aquela mulher, a minha mulher, aonde eu fui me meter? Como se não bastasse o que vivi com a Luma todos esses anos de matrimônio.

Me pergunto porque que a máfia tem dessas coisas de casamento dos integrantes, principalmente dos chefes do alto escalão? Não seria mais fácil ficar solteiro e desapegado?

Sophia está deitada de bruços, serena dormindo agarrada a um travesseiro e com um lençol sobre o seu corpo. Não pensei duas vezes antes de me deitar ao seu lado na cama. Eu estava raciocinando direito? Não! Mas é claro que não! Mais eu preciso acomodar meu corpo para pelo menos a minha cabeça parar de rodar.

Me ajeito ao seu lado.

- delicia de perfume – digo.

Não demora muito adormeço sentindo seu cheiro doce. Meu corpo pede descanso nesse momento.
...

Desperto e sinto algo quente abaixo do meu corpo, me mecho sarrando meu pa’u em uma bun’da, apalpo um corpo com as minhas mãos ainda com os olhos fechados.

- que bund’a deliciosa Ariane – continuo alisando e percebo que ela não se mexe e parece um pouco trêmula ao meu toque.

Que cheiro é esse? Não é o cheiro da Ariane.

- mas que porr@ - digo alto – merd@ - continuo em cima dela sem saber o que fazer. Saio e não digo nada, levanto e peço desculpas...? ou continuo em cima dela e finjo ainda estar bêbado?
Mas que merd@ eu estou pensando? Sou um homem vivido. Estou com medo de quê? É só sair ou continuar em cima dela?

Eu literalmente estou com o meu corpo quase todo em cima de Sophia. Ouço e sinto sua respiração pesada e amedrontada. Meu pa’u, diferente dela, parece feliz com essa encoxad’a. E ele está duro dentro da minha cueca. Clamando por libertação.

Sophia tenta se mexer ainda embaixo de mim. Ela se mostra desconfortável, e eu ainda não tive a coragem de olhar para ela nos olhos. Mesmo na posição que estamos eu conseguiria encará-la, mas prefiro me manter longe. Longe? Longe de quem? Dela que não é, nossos corpos estão separados por uma pequena e fina camada de roupas.   Meu corpo grande também não ajuda nessa hora, consigo cobri-la por inteiro.

Ela é maravilhosa e nova demais para eu tocar nela assim. Mas meu corpo não deixa fazer isso com sucesso. Meus pensamentos pedem por ela. Seu cheiro me excita ainda mais. Volto dos meus pensamentos e ouço ela reclamar como uma gatinha.

Ela resmunga, parecendo estar sem ar e nessa hora eu saio de cima dela. Ainda meio sem jeito.

Isso vai ser difícil. Como vou me manter longe dessa mulher? E porque eu quero me manter longe mesmo? Estou pensando com a cabeça de baixo agora. Preciso sair daqui, rápido. Tentação.

Merd@, eu estou quase pelado. Para quê que eu tirei essa roupa toda, nem está calor aqui dentro.

Essa menina deve estar me achando um pervertido. Penso e a minha cabeça começa a rodar novamente por ainda estar um pouco dolorida.

Ajeito a minha calça com rapidez, a minha ereção é visível, coloco o restante da roupa que tirei. Olho para frente e vejo Heitor me olhando com um sorriso de soslaio. Já sei que vai sair merd@ da boca dele assim que eu chegar perto.

Olho meio de lado para a mulher que eu estava sarrando segundos atrás e vejo de relance ela se sentar na cama. Descabelada, desconcertada e ainda mais linda quando acorda. Sua face é vermelha que acredito ser vergonha. Ela não consegue me olhar nos olhos, se mantém de cabeça baixa, e rapidamente se vira na direção oposta a minha.

Saio rápido da sua presença. Não quero incomodá-la ainda mais. Já não basta ter me aproveitado dela.



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Plágio é Crime
Obra devidamente registrada.

Um Homem as Sombras do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora