Capítulo 2

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A tempestade anterior durante a noite havia passado dando espaço para a aurora do dia se abrir com o céu indicando o nascer do dia. O cheiro de terra molhada e lama subiu ao ar da cidade com alguns moradores já saindo de suas casas para fazerem o que quer que precisam.

Dentro do prédio onde o menino havia sido levado agora estava praticamente vazio a não ser pelos trabalhadores que são as enfermeiras Joy. Todas elas estavam ajeitando as ferramentas para o dia caso algo aconteça e acredite: sempre acontece.

O professor Carvalho ainda dormia em sua cama dada pela enfermeira Joy balconista. Talvez o esforço extra no dia anterior tenha tirado sua pouca energia por causa da idade avançada.

O menino, o centro das atenções das enfermeiras e do professor Carvalho, estava dormindo "tranquilamente em sua cama. As duas criaturas do dia anterior agora identificadas como Pokémon estavam dormindo uma em cada lado da cama tranquilamente. Ambas sabiam que o garoto estava bem após todo o esforço das enfermeiras para manter o garoto vivo de sua situação precária.

O menino estava atualmente dormindo na cama do hospital com intravenosa na veia do braço direito que também estava praticamente todo enfaixado junto de quase todo o corpo, deixando espaço só para a seringa entrar.

A cavidade negra onde deveria estar seu olho esquerdo estava enfaixada com gaze e bandagens. Havia bandagens também em suas bochechas, nariz, testa e queixo pois haviam cortes nessas regiões. Seu peito, braços e pernas também estavam enfaixadas com o shorts e camiseta por cima.

O garoto estava dormindo tranquilamente, o peito subindo e descendo lentamente indicando isso. Ambos os dois Pokémon também dormiam sem parecerem terem problemas na vida. Ambos haviam recebido tratamento devido por estarem na chuva por muito tempo. Tudo estava calmo.

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Mas a mente do menino estava tudo menos calma.

Sonho 3º Pov

O menino abriu os olhos de maneira rápida e pulou de onde estava ao se lembrar da dor que sentiu antes de desmaiar mas parou ao perceber que não sentia nada. Tateando o próprio corpo o menino percebeu que estava totalmente bem, sem nada doendo. Percebeu que ainda tinha as cicatrizes o que o trouxe a realidade mas também notou que tinha o olho esquerdo pois abriu os dois e conseguia enxergar plenamente.

Sentindo alívio o garoto parecia notar que tinha acabado de acordar e foi procurar os dois Pokémon que o ajudaram mas não os encontrou. O que ele viu foi que estava em uma espécie de cela muito pequena. Olhando para cima ele notou que quase podia ter batido a cabeça no teto com o salto de susto que havia dado mesmo que estava sentado.

Tentando saber onde estava o menino rastejou o corpo para a porta da cela tentar alguma visão da área. Chegando nas grades ele agarrou as barras com as duas mãos e pressionou o rosto para tentar ver o máximo que podia.

O local onde ele estava era muito científico, com paredes brancas limpas, o chão era de metal mas ele não sabia qual. Havia diferentes estações de pesquisa pelo que conseguiu ver por um olho entre as barras, onde havia outros cientistas misturando algumas fórmulas e fazendo anotações em blocos de papel, algumas outras pessoas estava digitando em computadores de aparência moderna.

Tendo visto de um lado o menino tirou o lado do rosto onde estava o olho direito e colocou o outro lado onde estava o olho esquerdo na grade para ver o outro lado da sala.

Olhando através da grade ele notou algumas criaturas exóticas trancadas em jaulas com eletricidade vazando das grades onde as prendias. Isso o deixou triste por elas mas logo notou algo sobre elas: Todas eram Pokémon.

O conto do pós vida se repeteOnde histórias criam vida. Descubra agora