After the Defeat

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OI, OI! E LÁ VAMOS NÓS! HEHEHEHE

Esse menininho aqui tá muito feliz em trazer mais uma fanfic pra vocês <3 Espero que gostem dela que nem eu gostei de escrever <3 Boa leitura!



Aquilo era humilhante demais. Ele era o Diabo! O Rei do submundo! E ainda assim... ele perdeu para duas crianças. Não só isso como perdeu vários contratos de alma por toda a Ilha Tinteiro. Aquilo era um absurdo, entre outras coisas.

Teve que fazer vários curativos pelo corpo. Além de um cobrindo totalmente o olho direito, e uma tipoia no braço direito, um de seus chifres havia sido quebrado. Se estava furioso? Estava puto da vida. Além de tudo, sentia uma coisa que fazia milênios que não sentia: dor física. Havia muito tempo desde a última vez em que alguém foi capaz de lhe infligir dor. Tinha esquecido como podia ser... bem, doloroso.

Estava com uma dor de cabeça horrorosa, não sabia se era devido aos vários golpes que levara na mesma, pela dor do chifre quebrado que latejava terrivelmente, ou seja lá por qual razão. Queria gelo para por na sua cabeça. Ele levanta com dificuldade da cadeira de seu escritório no cassino, mancando, ele ruma para o bar. Ao chegar no bar, ele percebe a figura do Rei Dado atrás do balcão. Ele sabia que o servo também tinha levado uma surra dos irmãos, mas não imaginava o estrago. Dado estava com os dois olhos roxos, seu terno que estava sempre impecavelmente arrumado e alinhado estava com vários rasgos, e sua gravata estava desamarrada. Estava em péssimo estado. Ele estava arrumando algumas coisas no bar enquanto bebericava de um copo de uísque. O Diabo se aproxima.

-Dado, um saco de gelo. Agora. – Exige.

Ele é totalmente ignorado, e Dado continua bebendo seu uísque e arrumando o bar. O Diabo chama de novo, porém, nada. Estava começando a se irritar com ele.

-Está surdo?! – Explode o Diabo – Eu mandei me dar gelo!

Dado para o que estava fazendo e bufa, bem grosseiramente, ele pega um saco de gelo do frigobar sob o balcão do bar e o joga no colo do Diabo, pouco se importando se ele ia conseguir pega-lo com uma mão só. Por sorte, ele consegue. Meio mal, mas consegue, e fica indignado com a falta de respeito do outro.

-Está perdendo o juízo, Dado? – Fala visivelmente irritado – Ou acha que só porque é minha mão direita você-

-Oh, perdão vossa graça! – Responde Dado, sarcasticamente. E agora o Diabo percebe que inclusive Dado estava com um dente faltando – Mas agora eu sou a sua mão direita? Pensei que eu fosse apenas um lacaio bom para nada!

O Diabo revira os olhos.

-Sério? Vai ficar magoadinho por causa disso? – Questiona o Diabo, colocando o saco de gelo em sua cabeça – Como se você já não tivesse ouvido coisa pior.

Dado lança um olhar para seu chefe que ele nunca tinha visto antes. Era pura raiva.

-Tsk... tudo bem, então. Fique bravo por nada. – Diz o Diabo, pegando a garrafa de uísque que estava no bar e se servindo, em seguida acendendo um charuto. Precisava relaxar. Pro desgosto de Dado, ele continua sentado no bar ao invés de retornar para o escritório. Dado tinha ficado ofendido com as palavras do Diabo, principalmente depois de tantos anos servindo ao seu lado.

Não era como se o Diabo tivesse a intenção de chatear o outro ou diminuí-lo na frente das canecas, afinal ele considerava e muito Dado. Ele simplesmente disse aquilo porque não acreditava que ele fosse capaz de perder para dois garotos. Dado estava certo no final das contas, não devia ter subestimado eles, tanto, que agora estava na situação que estava.

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