I love you, Denji.

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Atualmente

A-agora? — gaguejou Misa

Arqueando uma sobrancelha, o velho olhou em direção a garota e suspirou irritado.

— Sim, agora, você é surda por acaso?

Ofendida, antes que a garota pudesse responder algo em sua defesa, Denji a interrompeu.

— Tudo bem, já entendi, vamos — levantando-se, Denji lançou um olhar tentando tranquilizar a avermelhada e caminhou para saída junto com o homem.

Misa observou Denji entrar no carro junto de Pochita e assistiu o veículo dando partida e arrancado dali.

Seu coração estava apertado e não entendi o por que, Denji sempre saia em missões, mas hoje tinha a sensação de que algo aconteceria.

Preocupada, a garota tratou de fechar a livraria e correr até sua moto que sempre deixava guardada no pequeno armazém ao fundo da livraria. Viu brevemente o carro ir em direção à rua que seguia para casa de Denji e arriscou ir na mesma direção. Após colocar seu capacete , logo deu partida na moto seguindo rapidamente em rumo a casa do loiro.

Chegado a uma distância considerável para que ninguém reparasse em sua presença, Misa viu o garoto sair do carro com Pochita no colo e caminha mais ao fundo da casa, adentrando a meio as árvores.

Sentiu o coração quase saltar da boca, imaginando tudo de ruim que poderia acontecer ali. Esperou alguns minutos após eles sumirem e logo arrancou com a moto em direção ao carro do homem.

Abandonando a moto no local e correndo em direção as árvores, Misa adentrou na pequena mata densa que se formava e continuou correndo desesperada até avistar um velho galpão. Se escondendo atrás de um grande entulho de madeira, a garota ficou ali controlando sua respiração enquanto ouvia a conversa de longe.

— Sabe Denji — murmurou o homem, chutando uma pedrinha em seu caminho com as mãos no bolso — eu admiro muito seus serviços.

— Ahm... obrigado? Eu só faço o que me pede.

— Sim, você me obedece como um cachorro — virou-se em direção ao loiro e o encarou — mas todos os cachorros desobedecem uma hora, e eu odeio isso.

Engolindo em seco, Denji tentou não transparecer seu nervosismo e apenas deu de ombros.

— Achou que eu nunca ia saber de todo o acontecimento com a vadia? Não sou burro igual a você, Denji — disse seriamente — não preciso mais de seus serviços, cachorros desobedientes não servem pra mim.

Da escuridão do fundo do balcão, inúmeros mortos vivos com armas afiadas nas mãos surgiram e caminhavam em direção a Denji enquanto o homem em sua frente transformava-se em um enorme demônio com aparência de uma velha.

Correndo desesperado em direção a saída, Denji sentiu o primeiro golpe em suas costas. Um machadinho havia sido jogado em sua direção e pego em cheio, fazendo o loiro gritar e cair ao chão.

Misa, observava tudo de longe com a mão na boca para que seus soluços oriundos de um choro desesperado não fossem audíveis pelos demônios em sua frente. A garota estava em completo choque, não conseguia fazer nada além de chorar desesperado olhando a cena de seu amado sendo completamente esfaqueado.

Denji gritava de dor e por um momento, cruzou seu olhar com a figura de Misa chorando desesperada atrás das madeiras no terreno, sentiu seus olhos arderem em lágrimas e puxando o ar uma última vez em seus pulmão gritou com toda sua força em direção a avermelhada.

— MISA! FUJA!

E essas foram as últimas palavras do loiro, Misa assistiu o homem em sua frente ser decapitado e soltou um grito agonizante, sentiu como se ferro quente rasgasse seu peito o mais profundo possível, o trauma, choque, dor e desespero nocauteando a avermelhada ao mesmo tempo.

𝑯𝒖𝒎𝒂𝒏, denjiOnde histórias criam vida. Descubra agora