3• 𝙴𝚟𝚎𝚕𝚕𝚢𝚗 ♡

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Ao nos aproximar da quadra o som ficava cada vez mais forte, rolava um funk.
Chegamos na quadra, pela a primeira vez eu estou em um baile no Morro.
Nossa tem muita gente, está super lotado.
Observo tudo bem curiosa, Há homens armados pra tudo que é lado, chega me dá um medo terrível. Várias garotas se exibindo pra todos os lados, dançando com shorts enfiado todinho que dá pra ver o útero se brincar. Muitas meninas aqui são lindas, porém acabam sendo vulgar com essas roupas, claro que não é um culto pra estarem como irmãs de vestidos longos. Porém não precisa disso.

Vários caras doido, usando umas coisas, agarrando umas meninas.
Vamos entrando e algumas pessoas nos encarando, fico morrendo de medo, de vergonha. É nessas horas que me dá uma vontade de está em casa, debaixo do meu lençol no terceiro sono.

Meu Tio segura na mão da Juliana e chama para subimos para o camarote.
Mais pro camarote só sobe os chegado dos chefões? Assim eu soube, as meninas sempre comentam, Luma mesmo falará pra mim algumas vezes.
Mas acho que nem sempre né, não entendo nada mesmo, fico na minha.

Subimos vejo que é um lugar reservado realmente só para os que são grandes no Morro, alguns guardas na porta simplesmente cumprimentaram meu tio como se o conhecesse bem ele.
Tipo meu tio, não é apenas o dono do bar ele também tem sua função no Morro será?Qual não sei, porém já não estou gostando, mas ele deve saber o que faz.

Ao entrarmos meu tio comprimenta uns caras fazendo toque na mão de cada um, que estão sentado, alguns com umas garotas no colo.
Alguns me olham como se fosse me comer, fazendo caras nojentas. Isso me deu um certo medo nojo. Olho algumas meninas em torno da minha idade ali, eu jamais me submeteria a esses papel só pra ter fama e dinheiro.

Olho pra minha prima que demostra está nervosa, ela fica olhando para todos os lados.

_ O que tú tem menina?

Chamo ela dos olhares perdidos.

Ela olha para mim e sorrir.

Luma_ Ou pai, vamos descer um pouco lá em baixo, depois a gente volta aqui.

Ela ala para o tio André, ele apenas balança a cabeça afirmando. Mais gente pra que subir se em seguida já íamos descer.
Ela agarra na minha mão e desce me puxando escada a baixo.
Entramos no meio do povo ela me puxando,
Meu Deus, está em falta desodorante no mercado, credo. Uma cantiga de CC misericórdia.
Vamos até uma barraca, ela pede umas bebidas e não sei bem o que é, eu a encaro assustada.

_ Pra que tanta bebida maluca?

Ela me lança um olhar malicioso sorrindo.

Luma_ Querida, hoje você vai aprontar todas que é de lei.

Ela fala e eu apenas ri da loucura que ela fala. Log em seguida me entrega um copo cheio, eu olho penso duas vezes, mais pego o copo e viro com tudo na boca, resultado não é nada bom, por que já desce queimando rasgando, me engasgo um pouco, o que arranca uma risada dela.
Sério que trem horrível, eu nunca bebi algo tão ruim assim em toda minha vida.
Ela rir e faz o mesmo mas não esboça nenhuma reação.

Sinto me mas relaxada, sou muito fraca nunca tinha bebido.

Luma_ Apartir do terceiro copo melhora.

Ela fala dando um gole na sua bebida.

_ O que é isso?

Luma_ Vodka com energético. Você não vai se sentir bêbada por causa do energético, mais vai devagar louca.

Ela fala vendo eu virar o restante na boca.

_ Me dá mas um pouco.

Luma_ Vai com calma garota, não quero que a tia Gabi arranque meus coros amanhã.

Ela fala praticamente gritando nos meus ouvidos, eu apenas assento com a cabeça.
Bebo e a segunda já não desce como o primeira dose. Mas ainda assim queima um pouco, já me sinto mas leve mais solta e começamos a dançar. Eu pareço mais o Garibaldo dançando, começo rir feito boba. Luma começa a subir descer rebolar a raba. Ela tenta que eu faça o mesmo, mais sou uma negação, óbvio que Luma da de vinte a zero em mim.
Eu só estou dançando por que estou ficando chapada. Nossa estou amando esse baile é bem tranquilo a visto do que eu pensava, bebi mas um pouco porém mais de leve.

De repente o MC para a música, e vejo um homem falando algo pro mesmo que apenas confirma e começa a anunciar algo.

__Ai Galerinha firmeza ai manos, minas? estão curtindo o baile? firmeza né! Então pode pá filhão, só pra comunicar ai que o nosso chefe mas temido do Rio de Janeiro. Está indo ali no Camarote, tem até um recado. Se alguma das minas firmeza ai tiver afim de agradar o chefe, é só colar na dele mais tarde que ele vai escolher a que ele vai levar pra casa pra uma noitada.
Aproveita filhinha, e põem o mega, a unhas depilação tudo em Dias filha.

Após o MC anunciar algumas meninas ficam tudo agitada, volta ao som normal, vejo um tumulto de garotas indo direção a entrada do baile.
Acabo vendo uma turma de homens entrando, alguns caras escoltando três entre eles, deve ser o chefe e Seus aliados. Porém não dá pra ver bem, a luz estava meio escura e estou bem distante da entrada.
Vejo várias garotas se acabando pra chamar atenção deles.

Olho Pra Luma, e vejo que a mesma está com um olhar perdido em direção a eles.
Continuo a olhar Pra Luma, e ela ainda está com um olhar perdido em direção a eles.
Eu não acredito que ela está pensando nisso. Tenho que saber se ela seria capaz disso, a chamo.

_ Luma, você não está pensando nisso não né?

Ela me olha baixando o olhar e vejo a mesma com vergonha.

Luma_ Pior que eu já mana, mais não com o chefe pois nem conheço. Aquele ali loirinho, a gente tá dando uns pegas. Apenas não fala nada pra ninguém nem me julga por favor.

Apenas abraço ela, mesmo sabendo que ela está totalmente errada.

_ Mesmo sabendo minha opinião, eu jamais faria isso com você, pois você além de prima, é minha irmã de coração, mais velha, mas chata mas tudo bem.

Ela sorrir e voltamos a beber e dançar quero aproveitar o máximo hoje pois não sei quando minha mãe irá me deixar voltar aqui novamente.

Estou completamente alta, e olha que só bebi quatro copo. Olho pro lado e vejo Luma agarrando o mesmo garoto que estava com o Chefe, apenas balanço a cabeça e sorri.

Deixo os dois e resolvo ir ao banheiro sigo no meio ao tumulto e com muita dificuldade chego no banheiro, uso saio lavo as mãos e olho minha maquiagem.
Sem querer esbarro em uma garota, ela me um lança um olhar que me arrepio de medo, apenas peço desculpa mas ela já começa a gritar chingar.
Apenas saio e não falo nada e subo direto pro camarote onde está o tio André e Juliana, que apesar da sua barriguinha está arrasando com um vestido bem coladinho.

Abraço ela por trás, ela se vira me abraçando e ficamos juntas até meu tio vim até mim.
Ele vem com um cara alto forte, todo tatuado, cara fechada, relógio e um cordão com um crucifixo, chega reluzia contra a luz.
Já começo a ficar nervosa, olho pra minha tia que sorrir, ele chega e fala sorrindo.

André_ Querida esse é famoso chefe da Coroa.

Ele nem um momento se quer me olha, isso me tranquiliza um pouco, ele me olha por alto e só me comprimenta quando meu tio fala que sou sua sobrinha. Eu não entendi o porquê dele André me apresentar esse cara, nunca tive interesse algum em conhecê-lo.

O mesmo sai de perto me deixando mas confortável, onde eu consiga voltar a respirar.
Continuo ali bebo um pouco de energético e fico dançando com Juliana, dançando não, pagando mico, me distraio e sem querer olho pro lado e vejo o tal capeta me olhando. Sinto uma sensação estranha, ele se vira e comenta algo com o garoto que estava sentado com ele. Me sobe um frio na espinha, e tiro os olhos dele, vai que ele cisma comigo e me mata só por olhar pra ele achando que tô encarando, julgando sei lá.

Submissa De Um TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora