[EM ANDAMENTO]
Todos os dias Finney Blake fugia de seu quarto, levando despercebido por seu pai que estava em um sono profundo no sofá da sala enquanto algum seriado antigo era reprisado. Pegava sua bicicleta velha nomeada 'magricela' pelas inúmera...
gatinhos e gatinhas, perdoem a demora para a publicação do capítulo! semana de festas, muitos preparativos, tá uma correria aqui em casa. Espero que todos vocês tenham tido um ótimo natal, muito muito felizes!
este capítulo é um dos que eu mais gostei de escrever, simplesmente maravilhoso. Espero que gostem tanto quanto eu!
leiam o aviso no final do capítulo, é muito importante!!!
votem e comentem pra me deixar feliz!!!
boa leitura, denguinhos 😁
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Finney Blake acordou com a melodia suave dos pássaros cantando sob seus ouvidos, um som certamente irritante para o garoto recém-acordado. Um resmungo inaudível escapou-lhe dos lábios ressecados quando forçou-se a movimentar o corpo, havia dormido em um lugar extremamente desconfortável e duro. Afinal, como chegou até ali?
Aos poucos fora retomando a consciência e quando lembrou-se dos acontecimentos na madrugada, suspirou baixinho. Permaneceu com os lumes fechados, soltava lufadas de ar pelos lábios enquanto sua consciência processava a situação. Tudo bem, estava na casinha da árvore dormindo junto a um Robin Arellano desacordado ao seu lado. Ok, respira.
Estaria tudo certo caso o garoto com quem dividia o ambiente não fosse o mesmo garoto por quem era apaixonado há anos. Finney já havia aceitado o fato de que seu coração era totalmente do mexicano de fios longos, não poderia apagar todas as memórias e muito menos os sentimentos que tomavam conta de cada canto de seu corpo.
Mas mesmo assim, não deixava de ser difícil.
Robin ficou longe de tudo o que conhecia e amava por sua covardia e medo. Se Finney soubesse se defender, o Arellano não precisaria preocupar-se consigo em momento algum. Blake se envergonhava diariamente de quem ele foi e de quem ele era. Ele sempre seria um fracasso total.
Após alguns minutos em debate interno, o garoto finalmente tomara a coragem que precisava para que pudesse abrir os olhos. Contou até três mentalmente, e no momento seguinte, sentiu tudo ao seu redor congelar e puta merda, nunca estaria realmente preparado para aquela cena. Um sorriso extremamente sincero tomou conta de seus lábios quando desviou o olhar para a imagem adorável que era Robin adormecido.
Seus fios bagunçados estavam caídos sob seus ombros, ocupando um bom espaço do tapete felpudo onde seu corpo descansava serenamente. Finney ofegou quando notou os cílios longos e muito bem alinhados quase encostarem sob a bochecha rosada e gordinha, dando um ar infantil ao menino e tornando a imagem muito agradável de se ver. Finney desviou o olhar para a posição onde ele se encontrava, seus olhos enchendo-se de amor quando viu Robin deitado de lado, abraçado a mesma pelúcia rosa que dera a ele no dia de seu aniversário.
Robin parecia um anjo.
— Se você soubesse o quanto eu amo você, ficaria assustado.... — a voz de Finney estava cheia de uma rouquidão conhecida, sussurrando a declaração de amor para si próprio enquanto elevava a destra para que pudesse acariciar suavemente a bochecha febril e gordinha do Arellano. — Como eu pude viver sem você todo esse tempo?
