♡Apaixonada de novo♡ {¡PIECK FINGER x FEM READER!}

Capítulo 21 "Esperiência de quase morte"

Você acordou com uma forte porta sendo socada, você escutava alguém chamando seu nome desesperadamente, mas não era a voz de nenhum dos seus amigos.

Você se levantou do chão branco que estava e em volta era um clarão absurdo, que chegava de se doer os olhos, a porta continuava batendo e você foi até ela abrir, assim que abriu, teve a seguinte visão.

Charley, Thais e Matheus, seus irmãos falecidos.
Charleys morreu com 4 anos de idade, sendo seu irmão mais novo.
Thais morreu com 10 anos, que na época era 3 anos mais velha que você.
E Matheus morreu com 13 anos, sendo o irmão mais velho de todos vocês.

Você começou a respirar leve e começou a chorar ao ver-los ali e foi abraça-los que te abraçaram de volta.

Charley: Maninha! Que saudades de você!! — exclamou te abraçando.

Thais: Nossa caçulinha cresceu bastante ein. — brincou bagunçando seu cabelo.

Matheus: Eu adorei você aparecer aqui... mas não pode ficar, não chegou seu momento. — falou lhe dando um abraço e apontou a uma porta. — Vá para lá, eles estão te esperando.

Seus irmãos sumiram e você foi até a porta que assim que você tocou na maçaneta ouviu um zumbido irritante e abriu a porta, dando de cara com um garotinho que ficou animado ao te ver.

Garoto: Mamãe!!! A mamãe chegou! A mamãe chegou! — gritou indo em direção à uma mesa que tava uma garotinha e também a tia de Pieck.

S/n: Cadê a Pieck?... — perguntou meio receosa e a tia da garota apontou atrás de você que ao se virar viu a tentando falar algo.

Pieck: Sn.......acor——...a....da.....preciso.......você.... — você foi correndo até Pieck mas no meio do caminho, uma parede invisível te impediu de chegar até ela.

S/n: PIECK!! — gritou tentando atravessar ao outro lado.

Pieck: Eu...amo você!!!

Tudo voltou a clarear e um zumbido novamente aumentou nos seus ouvidos.

P.O.V S/n

Eu abri meus olhos e acordo em uma sala branca, deitada em uma cama e com dor em todo o corpo.
Tinha maquinas em funcionamento e também interligados ao meu pulso, também conectavam no meu nariz.

Olhando em volta, tinha um vaso com flores (sua flor favorita+cor), mas estava com as flores meio desabrochando, ao lado do vaso de flor, tinha um notebook com um bilhete, com muito esforço eu peguei o notebook e ao abrir estava escrito "Senha: Aniversário de S/n"

Eu coloquei a senha e ao abrir, ele estava em uma pasta de vídeos, cada vídeo tinha uma data diferente, desde Outubro que eu comprei as coisas da criança até Março, eu tinha ficado desacordada tanto tempo? Mas só se passou alguns minutos...

Abrindo os vídeos, começou com o Armin falando.

Armin: Oi S/n... bem, é meio estranho eu ter que fazer um vídeo assim.... Você acabou de chegar no hospital e os médicos falaram que você tem o risco de perder o bebê ou morrer, isso depende do dano que você sofreu contra a Yelena... ficamos com medo de você não acordar cedo, pois os médicos falaram que você estaria em coma, então eu dei a ideia de gravar esses vídeos, a cada vídeo, cada um de nós vai estar aqui. — Armin falava de um jeito suave, mas era nítido que estava segurando as lágrimas nos olhos. — Os médicos só permitem 2 pessoas por visita, então aqui estamos primeiro, eu e Levi, ele até agora não saiu do seu lado. — o loiro virou o notebook, mostrando Levi que segurava minha mão.

Eu acelerei o vídeo e parei quando apareceu Ymir e Historia.

Ymir: Oi garota, como vai? Eu... me sinto uma idiota agora... ver você nesse estado... se eu tivesse ido junto! — Ymir estava chorando, nem tentou segurar as lágrimas, e eram tanto de tristeza como raiva. — Olha...eu não vou deixar isso barato, vou fazer a Yelena sofrer as consequências de suas ações!

Lágrimas estavam tomando conta e eu voltei a acelerar o vídeo, não queria escutar agora, mas parei no final, quando Pieck apareceu.

Pieck: Que estranho... a última vez que eu fiz um vídeo bobo assim... foi quando você partiu. Que era pra você se lembrar de mim direitinho.... Mas agora... eu realmente quero que você acorde! — a garota virou até meu corpo dormindo e segurou minha mão. — S/n!! Me escuta!! Você tem que acordar! Acorda, S/n!!! Eu....eu preciso de você...... Eu...amo você...

Pieck começou a chorar desesperadamente segurando minha mão e eu comecei a chorar vendo o video.

Pieck: Eu prometo! Que não vou sair do seu lado enquanto você estiver viva!! — a garota pegou minha mão e a beijou, logo abaixando a cabeça em desespero e chorando.

Eu desliguei o notebook e comecei a chorar, eu queria sair dali e encontra-los. Então a porta se abriu e ao olhar, era uma enfermeira.

Enfermeira: Oh, você acordou! Vou chamar o médi—-

S/n: Não, por favor! — a enfermeira me olhou confusa e ficou parada. — Onde eles.... Estão?

Enfermeira: Ah... eles... não vem aqui a uma semana.. — falou meio triste e eu travei.

S/n: Obrigada... — falei encostando as costas na cabeceira da cama e a enfermeira se retirou sem dizer nada.

Eles me deixaram.... Grandes amigos...

A porta novamente se abriu e ao olhar, seu coração teve uma ponta de esperança.

Bertholdt; V-você... — gaguejou na fala ao me ver e começou a chorar. — Finalmente você acordou!!!

O moreno veio até mim chorando e me abraçou fortemente, eu já tinha percebido que tinha ficado um longo período de tempo adormecida aparentemente, Bertholdt estava estranho, tava com um pouco de barba e um bigode veio que dá dó.

S/n: Eles não vem a uma semana... — falei quebrando o abraço e Bertholdt fez uma expressão triste.

Bertholdt: Bem... a uma semana atrás, seu coração parou de bater, mas depois voltou a bater, aparentemente, so que depois disso.... Ninguém teve coragem de aparecer por aqui. Só eu...hoje. — comentou se sentando na cama e respirando fundo. — Não liga pra isso, o que importa é que você acordou.

Eu sorri mas senti uma dor na barriga, ao olhar, minha barriga estava maior, mais até que de uma grávida normal.

Bertholdt: Ah certo... por um milagre, os bebês não morreram. — falou colocando a mão na minha barriga e eu fiquei pouco surpresa.

S/n: "Os bebês"? — perguntei fazendo os gestos das aspas.

Bertholdt: Ah, é verdade, foi descoberto que você vai ter gêmeo. — respondeu minha pergunta com um sorriso meigo no rosto e eu senti meu coração apertar.

S/n: Eu não vou conseguir.... — falei apertando o lençol da cama e Bertholdt colocou as mãos sob meus ombros com delicadeza.

Bertholdt: Você consegue sim, você não é qualquer uma, você é a melhor pessoa que eu já conheci! — as palavras de Bertholdt me reconfortaram e eu respirei fundo.

A enfermeira chegou no quarto com um sininho e Bertholdt se levantou apenas fazendo um gesto de ok com a cabeça.

Bertholdt: Eu tenho que ir agora. — falou me dando um beijo na testa. — Eu vou vir aqui todos os dias até você ser liberada, ok? — eu fiz um ok com a cabeça e ele sorriu. — Tchau maninha.

S/n: Tchau maninho.... — o moreno saiu da sala e eu abaixei a mão que eu estava acenando.

Eu já tava perto de parir e não acompanhei minha própria gestação, eu me deitei e adormeci novamente esperando um novo dia para encontrar com Bertholdt de novo.