episodio 16 - surpresa pt. 2.

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hey! voltei com o que a Soraya estava aprontando no episodio anterior hehheeh

boa leitura!!

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flashback On, tres semanas atrás.

Domingo ao meio-dia ,estavam Simone, Soraya, Henrique e Elisa; pais de Soraya, Tabi e Helen; namorada de Tabi, quem a mesma havia apresentado a família a umas semanas.

Simone até o momento, era como se fosse uma amiga mais de Soraya, a única que sabia do que existía entre elas, era Tabi. Embora todos acreditavam que rolava algo entre elas.

Nesse dia, Soraya planejava contar a seus pais o que de fato acontecia entre elas.

Se encontravam no pátio dos fundos da casa dos pais de Soraya. Era um lugar muito amplo, completamente verde, tinham várias árvores, distintos tipos de plantas que eram cuidadas por Enrique e um pequeno lago passando essas árvores. Ao fim do lago, tinha um caminho de pedras que levavam a um banco antigo debaixo de um arco de Rosa-Trepadeira, um arbusto escandente, semi-lenhoso, perene de ramos longos prostrados ou ascendentes com apoio, onde nele haviam muitas flores rosas.

Estavam em um ambiente agradável, Henrique se encontrava frente a churrasqueira de parede enorme cuidando da carne enquanto bebia e cantava as músicas que estavam ouvindo, uma playlist de modão. Elisa estava na pia da cozinha que se encontrava próxima à churrasqueira, cortando legumes para fazer uma das suas inúmeras saladas.
Tabi estava com a cabeça nas pernas de Helen enquanto conversavam sobre animes, as duas eram viciadas no assunto.

Do outro lado, em um banco pallet cheio de almofadas, se encontrava Soraya nos braços de Simone.

-Quer caminhar um pouquinho? - Pergunta Soraya deixando um beijo na bochecha de Simone.

-Claro, princesa. Vamos. - Ambas levantam de mãos dadas e saem em direção ao meio das árvores.

Em poucos minutos, estavam no banco antigo ouvindo o cantar dos pássaros.
Simone abraçava Soraya por trás com a mão em sua cintura, enquanto Soraya fazia carinhos em seus cabelos escuros.

O começo de uma paixão?

É aquele sentimento que em excesso se reprova? Quando não correspondido, cada dia se renova e se guarda em segredo como faz a lua nova?
É o desejo de viver um romance permanente que se quer definitivo, sempre intenso e ardente, que tenha a expansão da lua em quarto crescente?

É o caminhar na praia, de um casal que não receia ter seus passos um por um apagados na areia porque vão iluminados no esplendor da lua cheia?
Ou apenas um ardor que se almeja constante mas se mostra com o tempo uma chama hesitante que só vai diminuindo como a lua no minguante?

- Sabe, eu sou muito grata por estar aqui com você. Com sua família. - Diz Simone encontrando o olhar castanho escuro no castanho claro.

- Nesse momento eu queria muito te beijar.

Ela me mostrou um sorriso doce e tirou uma de suas mãos da minha cintura pra segurar minha nuca. Colou seu rosto no meu e minha boca já estava entreaberta a espera de seu beijo. Senti seu polegar roçar levemente na minha bochecha e nossos lábios se tocaram de forma suave seguido de nossas línguas. Simone mudou a posição do seu rosto e dessa vez senti sua língua indo ainda mais fundo na minha boca, explorando todo o espaço.

-Eu gosto tanto de você, grudinho.

Nossos lábios se encontraram mais uma vez e não contive meu sorriso no meio do beijo. Simone aproveitou enquanto eu sorria e passou a ponta da língua nos meus lábios.

Deixe-me ir. Simone e Soraya.Onde histórias criam vida. Descubra agora