Já não me bastasse todo o perrengue que passei logo cedo, agora aqui estou na casa dele. Deitada na cama do cara que mais desprezo, pensando em tudo que aconteceu nas besteiras que ele faz e vem falar.
E eu como burra fico feito. Pensando nisso tenho que ir embora antes que ele volte.
Quando levanto percebo que não posso sair pra ir embora, percebo que não estou com minha roupa, Onde está minhas roupas?Ainda me sinto mal, foi muita tensão pra um dia só, deito novamente e fico pensando em minha mãe e minha irmã o quanto minha vida mudou nessas últimas semanas, fico pensando em tudo e sinto sono novamente.
Não sei quanto tempo dormi, Olho através da janela está tudo escuro.
Um barulho alto de algo se quebrando Vindo da parte de baixo me assusta, me Levanto assustada, Será que a casa está sendo invadida?
Na ponta dos pés, coração na boca me dirijo a porta tentando não fazer nenhum barulho. Abro a porta e vou até a escada, Chego ao topo da escada ainda trêmula.Mais era Apenas Fellipe e a mulher de logo cedo, tal de Kátia. Os dois estão se agarrando, Ela está com o vestido levantado E a parte de cima abaixado, Ele está sugando um de seus peitos, Ela está com as pernas entrelaçadas em sua cintura.
Não podia ficar aqui mais um segundo se quer.
Todo o teatro de logo cedo foi apenas um showzinho dele, me viro pra sair mas esbarro em uma mesa que tem do lado da escada com alguns porta retrato, fazendo um barulho alto.Mas que merda, eles olha para a parte onde estou, os dois me vêem, sem esperar por nada volto pro quarto dele e bato a porta, entro no banheiro, vou embora mesmo assim com essa roupa não me importo.
Me sento no chão do banheiro com o chuveiro ligado me permito chorar não entendo o motivo por que eu estou assim.
Não sei quanto tempo passei no banheiro só sei que demoro o bastante para que quando eu descer eles não estejam mas lá embaixo.
Me levanto desligo o chuveiro só ai me dou conta que esqueci a porcaria da toalha, abro a porta do banheiro e vou saindo quando a porta do quarto se abre e ele entra seus olhos estão vermelhos, raiva está explícita em sua cara._ Eu já estou indo embora, me desculpe eu não quis atrapalhar você com a sua mulher, Só ouvi o barulho e desci pensei que era outra coisa! E eu preciso das minhas roupas pra ir pra casa.
Ele continua me olhando e só daí me dou conta que estou nua, tento me cobrir mais não é bem sucedido.
Capeta _ Cala a boca caralho, mano tú fala demais sabia?! Tú não vai pra lugar nenhum, Eu já disse que enquanto carregar meu filho tu não vai sair daqui.
_ Você não pode me manter aqui.
Não me importo como estou, vou em sua direção e fico cara a cara com Ele. Ele pega em meu braço com força, aperta forte, sinto um cheiro forte de bebida em sua boca.
_ Me solta caralho você está me machucando!
Ele continua apertar com forca!
_ Vai me bater? Bate muito mesmo, me faz ir parar no hospital como das últimas vezes, só assim eu me livro de você,por que já quase morro de manhã, Eu e meu filho, por sua culpa, quem sabe agora você pode fazer o serviço com suas próprias mãos.
Mau calo a porra da boca sinto uma tapa na cara ele me olha com muito ódio.
_ Olha aqui desgraça, ver como fala comigo! Só por que você está assim, você acha mesmo que vou deixar de ter a mulher que eu quero pra ficar contigo? Uma menina como você, que nem beijar direito sabe, que não sabe da prazer? Em vez de perder meu tempo contigo, prefiro ficar com qualquer mulher mil vezes, mais gostosas que você. Não se ilude não porra, você vai ficar aqui nem que eu tenha que te trancar em um quarto.
_ Quem você pensa que é pra me tratar assim? Você acha mesmo que algum dia eu iria me apaixonar por um bandido igual a você? Pois fique sabendo que nunca em minha vida eu imaginei, nem nos meus piores pesadelos que seria mãe de um filho de um traficante! Eu sou filha de um, e não me sinto orgulhosa disso, ao contrário eu tenho nojo de você, nem que passe mil anos eu nunca irei te perdoa por tudo que me fez, Meus sonhos era me formar e ir embora desse inferno de morro!
Ele solta e sai batendo a porta. Filho da puta pensa que é quem pra me bater assim, maldito eu tenho que ir embora daqui antes do meu filho nascer.
Me sento um pouco na cama, tento ficar calma mas a raiva é maior que tudo nesse momento. Me encosto na cabeceira da cama, fecho os olhos respiro devagar fico pensando em como ir embora de vez desse morro e me livrar de tudo.
Passa um tempo e me bate uma fome, mais tenho medo de sair e da dá de cara com eles não quero ver nenhum dos dois.Fico Mas uns minutos pensando e resolvo que se ele quer que eu fique vou ficar, mais vou fazer da vida dele um inferno, Ele que me aguarde vou mostrar para ele quem vai ser mas terrível nessa história.
Preciso ganhar tempo pra sair de vez desse morro. Me levanto faço um coque no cabelo e vou até a porta. Paro para ver se escuto algo, mais nenhum sinal de gente em casa. Abro a porta e saio do quarto, vou passando em frente a outro dois quartos mais não escuto nada, vou em direção as escadas tudo está escuro.Desço com cuidado e me dirijo a cozinha não sei que horas são, mais já deve ser quase meia noite, encontro o interruptor e ligo as luzes. Abro a geladeira e dou de cara com uma lasanha maravilhosa, tiro um bom pedaço e pego um suco de garrafa, esquento a lasanha e começo a comer.
Como tudo, bebo o suco vejo a mesma torta que havia comido logo cedo no almoço, Pego uma fatia e me sirvo, pego toda a louça que sujei levo a pia e lavo tudo, seco e guardo.
Pego uma garrafinha de água abro e desligo as luzes, vou em direção a escada mas uma ânsia de vomito me bate, vem com tudo.
Subo correndo, quase não dando tempo de chegar no banheiro, passo como um foguete no quarto e coloco tudo para fora de novo.
Provoco até não ter mais forças, me sentindo fraca. Me levanto dou descarga pego a mesma escova e escovo os dentes, Pego a garrafa de água e bebo um pouco, volto Pro quarto minha visão está ficando turva e me sinto muito fraca, não sei o que está acontecendo mas apenas vejo tudo ficando escuro e não vejo e nem sinto mas nada.
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Submissa De Um Traficante
Teen FictionÉ preciso coragem para perder a inocência. Dizem que o amor machuca, verdade. E confesso, dá trabalho! Mais depois de lutar contra as lágrimas, sempre existe um [Re]começar, [Re]acreditar.