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O céu cinzento e o clima gélido eram uma combinação perfeita para ficarem deitados a manhã inteira sem lidar com responsabilidades ou trabalho.

Maki abriu os olhos lentamente naquela manhã. Inspirou e depois soltou o ar, observando aquela leve fumaça fria saindo de seus lábios.

Ela direcionou seus olhos para a janela e percebeu que pela primeira vez em muito tempo não estava nevando em Tóquio.

"É muito mais fácil levar as crianças para a escola quando não tem uma nevasca atrapalhando o caminho". Esse foi o primeiro pensamento que veio a mente de Maki.

A mulher sorriu consigo mesma. Por mais que seus filhos já tivessem cinco anos cada, ainda era estranho que seu primeiro pensamento no dia já fossem sobre eles.

- Maki! Maki! Maki! - Yuta vinha desde o corredor gritando animado.

Bem que Maki sentiu a falta de um certo aperto na cintura e um beijo no pescoço logo quando acordou. Yuta sabia bem como acordar a sua mulher e deixá-la feliz pelo resto da manhã por isso.

Ela estava crendo que Yuta tinha aprontado algo.

O homem apareceu a porta, finalmente, e Maki não conteu um sorrisinho animado esperando o espetáculo que Yuta tinha preparado dessa vez.

- Roupa bonita, Zenin. - Maki disse, alargando seu sorriso.

- Eu estou confortável e estiloso, Okkotsu. - Yuta respondeu com os olhos cerrados e depois sorriu.

Já era algo matinal ficarem trocando seus sobrenomes de solteiro (mesmo ambos compartilhando o nome Okkotsu-Zenin). Seus filhos ficavam genuinamente confusos as vezes. Mas isso fazia Maki e Yuta voltarem aos anos de escola, onde implicavam um com o outro.

Yuta tinha o cabelo amarrado para trás em um mini rabo de cavalo. Era indescritível como Maki amava aquele cabelo amarrado daquela forma, com duas mechinhas soltas emoldurando o rosto dele sempre com um sorriso inspirador.

Ele ainda estava com seu pijama de frio: uma calça roxa fluorescente e velha que Maki se recusava a usar desde quando ganhou, porém muito quente para se jogar fora (palavras do próprio Okkotsu) e uma camiseta de manga cumprida escrito com letras infantis e deformadas (créditos a Hikaru e Saki) o melor papai do mundo enteiro (mesmo tendo palavras visivelmente erradas, Yuta amava aquela camiseta com o fundo do seu coração).

Maki sentou na cama e esticou os braços se espreguiçando. Ela focou em Yuta mais uma vez, mas agora com aquele olhar que apenas ela tinha a capacidade de conceder.

- O que você fez, Yuta?

Ele inesperadamente soltou uma gargalhada e foi até a cama dos dois.

- Está tão na cara assim que eu fiz alguma coisa?

- Sim.

Yuta olhou para ela com divergência nos olhos. Essa era a expressão que ele fazia quando tentava processar uma resposta óbvia que Maki geralmente lhe entregava depois de uma pergunta óbvia.

- Certo... - ele conseguiu se recompor. - está preparada?

- Apenas diga logo, amor.

- Eu consegui fazer o café da manhã!

Ele disse isso com tanta convicção e com um brilho tão forte nos olhos que Maki se sentiu mal por rir. Mas era impossível ter uma reação diferente tendo em vista o histórico de Yuta na cozinha. Acredite, era realmente péssimo, Megumi era uma testemunha e tanto.

A mulher sorriu então, um sorriso tão deslumbrante e amável que fez Yuta inclinar a cabeça para o lado, confuso.

- Que foi?

- Nada.

- Nunca é nada. - Ele respondeu óbvio observando ela levantar e se alongar.

- Eu só estou feliz por você, meu amor. - ela respondeu sinceramente, olhando em seus olhos.

Yuta ficou quieto por um momento. Em seguida, num movimento rápido e ágil, agarrou com suas duas mãos as laterais do rosto de Maki e a beijou carinhosamente.

- Eu fico muito feliz por ter me casado com você.

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𝐂𝐀𝐅𝐄 𝐃𝐀 𝐌𝐀𝐍𝐇𝐀, 𝒚𝒖𝒕𝒂𝒎𝒂𝒌𝒊Onde histórias criam vida. Descubra agora