Ela acha engraçado essa minha vida louca (Ela acha engraçado essa minha vida louca)
Ela tira onda, ela tira roupa (Tira mesmo)
Sempre vem dizendo pra eu tirar o cavalo da chuva
Essa mina é louca, falando em loucura, ela beija na boca
*Plágio é crime
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— A macumba da nega é boa, a macumba da nega é boa. — os meninos cantavam enquanto eu e Nicole dançamos. Já tinha anoitecido e pelo jeito essa resenha do pós futebol não vai acabar nem tão cedo.
— Amiga, eu vou no banheiro. — avisei a Nicole e sai indo pro bar da dona Simone. — Tia, vou usar seu banheiro aqui rapidinho.
— Vai lá, fica a vontade minha filha. — a senhora dos cabelos grisalho falou.
Fiz meu xixizinho e lavei minha mão, estava saindo do banheiro quando dei de cara com a Luane e a Serena. Até tentei ignorar, mas eu não sei levar desaforo pra casa.
— Esse lugar já melhor frequentado. — ouvi a Luanne falar, e eu juro por Deus, que eu tentei me segurar mas não dá cara.
— Realmente, desde que você começou a vir aqui isso aqui ficou péssimo. — respondi ela e sai andando.
Voltei pra onde a Nicole estava e decidi me sentar, eu tô sem saco pra exatamente tudo. E ainda vem essa mina querendo me encher o saco, é claro que ela iria escutar algo aliás, fala o que quer e ouvi o que não quer!
— Tá com essa carinha por que? — maneiro me perguntou, eu mal percebi quando ele veio se sentar ao meu lado.
—Não é nada, só estava pensando em algo. — respondi.
— Aquelas ali tão testando você né — olhei pra ele me questionando como ele sabia disso.
— Não queria dizer, mas tão pra caralho. — suspirei. — A Serena eu tô acostumada, agora chegou a Luanne e parece que Deus está me testando ao dobro com elas no meu pé.
— Elas são assim mesmo, só não vai sair na mão com elas. — ri por saber que eu jamais sairia na mão com alguma delas ou com qualquer outra mulher.
— Minha unha é cara demais pra isso. — levantei minha mão na frente mostrando a lindeza que está a minha unha.
Geralmente eu faço ela no modelo bailarina, mas quis mudar pro modelo stilletto. E eu gostei muito, mesmo ela não estando muito grande, mas eu achei muito linda.
— E você é linda demais pra ficar brigando na rua também. — sorri sem graça diante do seu elogio. — Ih, ficou sem graça ela.
— Para, maneirinho. — pedi tentando conter o riso.
— Diogo. — falou e eu olhei pra ele totalmente sem entender. — Meu nome é Diogo, pô.
— Ah sim, nunca imaginei que esse seria seu nome. — falei sendo sincera. — Você tem cara de Maicon.
— Deixa pra ser o nome do nosso filho. — ele falou tão sério, que eu juro que estou passando a acreditar que ele tá falando a verdade.
— Para cara. — foi a vez dele que riu.
— Tá bom, tá bom. — se ajeitou melhor ao meu lado. — Tá com fome?
— Um pouco. — admiti e ele saiu indo pra dentro do bar me deixando confusa.
Eu não sei onde a Nicole se enfiou, mas o Lennon também sumiu então eu tenho a certeza do que eles estão fazendo. E só de imaginar, chega a me dar ânsia, esse é o lado ruim da sua melhor amiga namorar o seu primo, toda vez que eles sumirem você vai saber o que eles estão fazendo.
— Pedi uma quentinha de batata frita pra tu. — Diogo disse voltando a se sentar ao meu lado.
— Não precisava.
— Só come. — ele pediu.
Assim que a quentinha chegou, não demorou nem dois segundos pro Martins aparecer no meu colo.
— Nandinha, que saudade. — alisou meu cabelo.
— Nossa Matheus, como você é falso. — falei e ele me olhou fingindo estar ofendido. — Toma aqui.
Enfiei a batata com tudo na sua boca fazendo ele se engasgar.
— Sua maluca, quer me matar? — perguntou ainda de boca cheia.
— Só devolvi o que você fez comigo naquela hora, e fecha a boca. — chutei sua canela e ele saiu resmungando.
— Voltei. — Nicole apareceu de mãos dadas com o Lennon e eles já foram logo pegando batata.
— Toma no cu hein, vão pedir pra vocês. — resmunguei pegando minha quentinha.
— Que egoísmo é esse hein, Deus mandou dividir o pão. — Lennon me respondeu.
— O PÃO. — dei ênfase e ele bufou.
— Coé maneiro, agitar uma bobeirinha lá na tua casa né. — Lennon falou.
— Papo reto, vou ver isso aí pra semana que vem. — os dois engataram uma conversa que eu não fiz esforço nenhum que prestar atenção, eu sei que eu falei que não queria a batata, mas ainda bem que ele me ignorou e pediu.
