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Fazia três semanas que eu estava surtando. Shizune havia saído de férias e como ela não queria que eu ficasse sem uma pessoa para me ajudar e me vigiar durante os dias em que eu simplesmente quisesse me enfiar dentro do barzinho próximo da empresa, ela me arrumou uma babá.
Bom não exatamente uma babá, mas uma secretária que basicamente não saia da minha cola.
Entenda bem, o meu problema não era ter uma nova secretária temporária que pegava no meu pé e não me deixava faltar aos meus compromissos, essa parte eu já tinha até me acostumado, o problema todo era que a garota era extremamente provocante e totalmente gostosa, e sabendo do meu pequeno fraco por ela, a diaba fazia questão de me atiçar ao máximo.
Mais um dia de trabalho se iniciava e como sempre eu mal tinha chegado e já tinha mil e um trabalhos para fazer. [Nome], minha diaba particular, já estava atrás de mim com a caderneta na mão me dizendo todos os meu compromissos daquela manhã, enquanto eu só conseguia prestar atenção na melodia da voz bonita e no cheiro gostoso que ela exalava.
Entrei na minha sala e me sentei em minha cadeira já me sentindo cansada, essa era a parte ruim de ser dona de uma empresa grande e multimilionária.
— E por fim, seu tio Hashirama quer almoçar com você para resolver as últimas questões para o contrato com os Uzumakis.
— Certo, obrigada [Nome].
A mulher saiu da minha sala e então eu comecei a ler a minha enorme papelada e a assinar o que era preciso. Ao longo da manhã participei de duas reuniões, fui provocada pela linda mulher que trabalhava comigo e passei muita raiva.
Na hora do almoço, saí com Hashirama e nós dois tivemos uma hora bem agradável apesar de termos conversado a maior parte do tempo sobre trabalho. Ao voltarmos para a empresa, [Nome] novamente veio me atualizar dos compromissos da tarde.
E por sorte não tinha muita coisa para fazer. Tive algumas reuniões, assinei mais papéis e fui provocada mais uma vez. Ao final do expediente telefonei para [Nome] e a solicitei em minha sala.
— Sim senhora, Tsunade? - ela me perguntou.
— Sem o "senhora", por favor, assim me sinto mais velha do que realmente sou. - pedi – Sente-se - falei acenando para a cadeira em minha frente – Quero que me acompanhe em um jantar hoje - fui direto ao ponto.
— Algo da empresa? - perguntou se ajeitando.
Neguei com a cabeça e também me ajeitei em minha cadeira.
— Seria algo como um encontro. - disse tentando manter a calma.
A menina corou levemente e passou as mão no cabelo como se estivesse nervosa.
