Pov.Narrador
Já se tinha passado uma semana depois do julgamento e hoje Rose iria receber o dinheiro que o Emílio precisava pagar para ela e depois ia ser preso.
Pov.Luísa
Me levantei mais cedo que Rose e comecei a preparar o nosso café, ela têm andando um pouco triste, e eu sei que não têm a ver com o meu pai, mas ela disse que ainda não se sente á vontade para falar sobre isso.
Eu estava a fazer as tostas para comermos agora de manhã, quando senti suas mãos á volta da minha cintura.Rose- Bom dia, amor. Já acordada?
Luísa- Sim, esqueci de desligar o despertador e já não consegui voltar a dormir, então resolvi ir preparar o nosso café. E tu já estás acordada?
Rose- Sim, não consegui dormir mais. Só dava voltas na cama.
Luísa- Amor, eu sei que algo se passa contigo, podes falar comigo.
Rose- Eu sei Lu, mas tenho medo da tua reação.
Luísa- Seja o que for, eu vou sempre estar ao teu lado.
Rose- Obr. Hoje tens alguma coisa para fazer?
Luísa- Não, porquê?
Rose- Porque, depois de comermos podiamos dar uma volta na parque e eu contava-te o que se passa.
Luísa- Por mim, pode ser. Mas depois do almoço eu tenho de ficar com o Mateo.
Rose- Posso ajudar-te.
Luísa- Se o meu irmão não se importar, sim.
Rose- Ok. Podíamos ir com ele ao parque e comer um gelado. O que dizes?
Luísa- Acho uma ótima ideia. Agora vamos comer que já está pronto
Rose- Sim.Pov.Narrador
Depois que elas acabaram de comer, foram para o quarto se vestirem para írem dar o passeio. A Luísa estava com uma camisola rosa claro e umas calças de ganga já a Rose estava com um vestido simples preto.
Luísa- Vamos?
Rose- Deixa-me só pegar uns documentos.
Luísa- Ok....Chegaram ao parque...
Pov.Narrador
Quando chegaram ao parque elas foram para um sítio mais afastado e esticarão uma toalha debaixo de uma árvore, e sentaram-se.
Rose- Luísa, deves estar a pensar porque trouxe alguns documentos.
Luísa- Por acaso, sim. O que são?
Rose- Eu fiz uns exames...vê com os teus próprios olhos.
Luísa- Porque fizeste exames de fertilidade?
Rose- Porque eu cogitava em engravidar.
Luísa- Não sabia que querias ser mãe.
Rose- É o meu maior sonho. Mas não vou conseguir realizar.
Luísa- Porquê?
Rose- Meus níveis de fertilidade já estavam baixos de mais para conseguir gerar um bebê sem risco algum e eu não queria arriscar...Ao passar dos anos só cai cada vez mais.
Luísa- Quando fizestes esses testes?
Rose- Há dois anos atrás.
Luísa- E você ainda pensa nisso?
Rose- Sim todos os dias. Por uma razão específica.Pov.Narrador
Rose começou a chorar e a Luísa pogo a abraçou e perguntou o que era.
Luísa- Calma Rose, está tudo bem. Mas qual é a razão?
Rose- Eu nunca tive uma mãe muito presente, quando eu era criança prometi a mim mesmo que teria um filho e seria a mãe que eu nunca tive. Sempre foi o meu maior sonho, mas nunca vou conseguir realizar.
E nunca pus isso em prioridade e depois dos 35 não é tão fácil engravidar como aos 25.
Luísa- Amor, eu não tenho 25 e embora sempre esteve ao meu alcance nunca fiz um exame de fertilidade. Nunca usei nehum tipo de anticoncepcional, então provavelmente está tudo bem... Eu não estou disposta a ter uma gestação, mas se estiver tudo certo podemos tentar uma fertilização in vitro e usamos meus óvulos, o que acha?
Rose- Mas você sempre disse que não queria ser mãe.
Luísa- Eu nunca quis engravidar, eu dediquei a minha vida para estudar isso e não para viver uma gravidez. Mas é o seu sonho e agora os seus sonhos são os meus.
Rose- Você faria isso?
Luísa- Claro que faria.
Rose- Amo-te, Lu. E a abracei.
Luísa- Não queria estragar o momento, mas precisamos ir para casa, porque tenho que rever umas papeladas e depois ir buscar o Mateo.
Rose- Ok. Podes falar com o teu irmão, se eu posso ficar contigo e com o Mateo?
Luísa- Sim. Quando for buscar o Mateo falo com ele. Pode ser?
Rose- Sim. Agora vamos?
Luísa- Sim.