Um dia, que inicialmente estava normal e divertido, acabou ficando aterrorizante e traumatizante para Hana Suzuki ao ser mandada para Borderland, uma versão de Tóquio, onde todos são obrigados à jogar jogos mortais para sua própria sobrevivência.
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DOIS MESES HAVIAM se passado desde que Hana e Hinata chegaram naquele país e na praia. Estavam colaborando bem com o Chapeleiro e fingindo ser como todos ali, que festejavam e curtiam o tempo todo.
Ambas estavam se preparando para mais uma noite de jogos. A Suzuki pegou sua arma na gaveta e a escondeu no short saia, e Mori fez o mesmo. Não eram da milícia, mas como executivas e as favoritas do Chapeleiro, tinham acesso às armas do local.
Quando ficaram prontas, saíram do quarto e foram para o saguão, onde todos já estavam se reunindo. O Chapeleiro fez todo aquele discurso que Hana nem faz questão de prestar atenção.
Seguiu para o carro que lhe foi designado, sendo a primeira a entrar nele, então iria dirigir. Em pouco tempo, Chishiya, Aguni e mais um homem da milícia entraram no carro.
— Não vem mais ninguém? — Hana perguntou, viu pelo retrovisor que eles negaram com a cabeça. A partir disso, ligou o carro e dirigiu até o Edifício Toei Sendagaya, onde seria o jogo deles.
Suzuki estacionou em frente ao edifício, saiu do carro e entrou no local.
Não tinha muitas pessoas ali. Cada um pegou um celular e esperou o início do jogo. Pouco a pouco as pessoas foram chegando e a entrada do edifício foi enchendo.
Hana analisava cada pessoa presente ali e que chegava. Uma garota de cabelo curto chegou, assim que ela pegou o celular, o sistema quebrou o silêncio do local.
"Por favor, aguardem até o início do jogo." "Um minuto para o encerramento das inscrições."
Um garoto de boné foi até a que havia acabado de chegar:
— Com licença. — Pediu ele. — Sabe onde as pessoas de Tóquio foram parar?
Aguni passou por eles e pegou o celular, o menino havia desviado do careca e depois voltou a falar.
— Esse aparelho aqui... — Foi interrompido por outra voz. Que atraiu a atenção de todos para a entrada novamente.
— Quanta gente...
— Será que tem um médico? — Outra voz foi ouvida.
Dois garotos chegaram, um mais alto de cabelo loiro e curto e um mais baixo de cabelo castanho.
Um tempo depois, a voz novamente voltou a aparecer.
