Cap 13.- Love Language.

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     Depois de mais alguns dias em monstadt, Venti retornou, dessa vez sozinho. Sua mãe e Jean estavam com tantas ideias e projetos que o europeu dormia em apenas dez segundos de conversa.

   No avião, ele estava meio receoso sobre como sua relação com Xiao ficaria, afinal, o gótico apenas virou as costas.. Era isso que ele deveria ter feito, não é?

Seria muita idiotice da parte de Venti desejar que Xiao continuasse em seus pés.

Depois de várias horas de voo e táxis até sua casa, Venti se jogou em sua cama, apagando até o dia seguinte.

O desespertador estava marcado para 06:00, 06:10, 06:20, 06:30 e assim em diante, apenas no alarme das 08:00 Venti acordou.

  Mesmo que ele estivesse acostumado a passar a maior parte do tempo sozinho, era estranho saber que sua família estava toda em outro país, agora, ele estava realmente sozinho. Mas por outro lado, a notícia sobre o câncer de sua mãe finalmente ter sido derrotado o deixava feliz.

Como não havia nada para o café da manhã, Venti lavou o rosto e foi até uma panificadora próxima.

  Tantas opções o deixaram confuso, Venti então se sentou em uma das mesas, pedindo um café e alguns pães.

- Não esperava te encontrar aqui.- Uma voz familiar chamou a atenção de Venti.

- Ah, é você.- Venti desanimou ao ver ChongYun ali.- o que tá fazendo aqui?

- O mesmo que você, comprando pão.- respondeu se sentando junto a Venti.- Você parece carente e abandonado.

- Você parece irritante e eu não estou jogando isso na sua cara.. enfim, como anda seu problema?

ChongYun suspirou.

- Eu descobri umas coisas, mas isso não importa tanto, não tenho chance alguma.- deu ombros.- E você?

- Bom, eu acho que só comecei a gostar dele depois de dar um fora.. se você me julgar, eu vou enfiar esse garfo na sua cabeça.- Venti alertou.

- Você é um querido.- ChongYun falou enquanto dava um gole em seu café gelado.

  Venti se pegou pensando que nunca havia dito em voz alta que gostava de Xiao, a ideia não parecia tão absurda dita em voz alta. Inclusive, o europeu achava que sentia um pouco de saudade.

  Depois de alguns minutos de papo furado, os dois se despediram e Venti voltou para sua casa.

Seu coração dizia que deveria mandar uma mensagem para Xiao, convidando-o para passar o dia com ele, mas seu cérebro fazia questão de lembrar sobre o discurso que Venti deu sobre amor próprio.

Então, seu dilema chegou ao fim quando Venti decidiu deixar Xiao em paz.

  De repente, o celular começou a vibrar em seu bolso.

  Esperançoso que poderia ser Xiao, Venti se decepcionou ao ver que era sua professora da faculdade.

- Alô?.- Venti disse desanimado.

- Olá, Venti! Como estão as coisas?.- A voz animada entregava as intenções daquela mulher.

- Você precisa de um favor né.- respondeu com certeza.

- Eu diria que não... mas seria mentira, as garotas do primeiro ano precisam de alguém do terceiro no evento de arrecadação. E conhecendo bem você, eu sei que não pretende se apresentar, mas você está com várias faltas e eu posso lavar a sua mão se você lavar a minha.

  Venti não estava surpreso, ele sabia que por trás do rosto feliz e tranquilo, aquela mulher era um monstro chantagista.

- Que outra opção eu tenho... tudo bem, quando vai ser o evento?.- Venti se levantou do sofá.

Holy Lyre - XiaoVen [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora