Eliza Richards é uma garota com uma vida nada monótona:
A família dela é capaz de fazer a tão sonhada falta de emoção uma coisa impossível.
A empurram para festas, acampamentos,shows e todas essas coisas.
Pode parecer a família dos sonhos,mas não é...
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Acordo com o som de meu despertador tocando tomboy,eu até ficaria mais na cama se o barulho extremamente irritante da censura no refrão não tivesse me lembrado o motivo de ter escolhido justo essa música para o alarme.
Me sento na cama,ainda sonolenta Quando a minha irmã aparece, literalmente chutando a porta.
-- Vou precisar dessa porta depois -- digo sem ligar muito,ainda não havia acordado totalmente.
-- Não,não vai se não estiver viva depois. Tá fazendo o que ai,vamos! -- ainda não havia entendido o que ela quis dizer com isso até ela completar -- São 6:45,criatura!
Arregalei os olhos, não é possível que o tempinho que fiquei sentada ali deu em 45 minutos, né? Ok,é totalmente possível.
Me levanto da cama num salto e vou correndo até o guarda roupas.
-- Chispa daqui -- digo jogando uma camiseta de uma banda qualquer nela.
Me arrumo como um furacão e saio correndo de casa
-- Nem vai comer nada? -- Emma perguntou quando me viu passar.
-- Não estou com fome. -- respondi-- Mas passa um pão pra eu levar. -- peguei o pão e voltei a minha correria,chegando na escola muito,mas muito encima da hora.
-- Bom dia - digo enquanto vou até o meu lugar, calmamente. Eu espero ter parecido calma,por dentro eu estava morrendo de vergonha.
-- Bom dia,Crawford. -- A professora responde,sem olhar para mim. Ela checa o relógio e continua:
- Atrasada. Isso é raro,Crawford.- Ela direciona os olhos novamente para o quadro. - Copiem as páginas 27 a 35 da apostila.
Ela se vira de frente e nos possibilita ver o que ela escreveu no quadro. Em letras garrafais estava escrito "Provas de 11/06 até dia 20/06". Inferno.
-Merda - sussurro para o vento e depois olho aí redor,percebendo que talvez tivesse dito em voz alta. Nada de alterou no ambiente, então julguei que não tivessem escutado.
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- O que foi isso? - Anna pergunta sentando seu lado na arquibancada.
- Isso o que? - Pergunto,piscando os olhos inocentemente e fingindo que não sabia do que ela estava falando.
- Parecia um robô enquanto andava,Nie. - Gustavo disse quando brotou atrás de nós,com uma bandeja em mãos.
- Surgiu de onde, demônio? - Anna perguntou enquanto Gust ria.
- Fui invocado aqui perto,resolvi passar pra dar uma olhada. - Ele brincou e se sentou.
