Cap. 01▫️a mudança.

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<⏱️. Quarta-feira, 10:48 Am.>

point of view > Giana

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point of view > Giana. ▫️

•Acordo escutando um barulho insuportável do despertador.
Mais já?..
Levanto da cama e olho ao meu redor, e acabo lembrando que finalmente chegou o dia da mudança.

*Batidas na porta, logo a porta se abre.*

deise:|~ Finalmente acordou, vem tomar café e me ajudar no quintal. -- Minha mãe sai do quarto e encosta a porta

•Bom dia pra senhora também, mamãe.

Me levanto, tomo um banho fresco, e escovo os dentes.
Logo coloco um vestido longo, com um decote maravilhoso.
Arrumo meu cabelo da maneira mas preguiçosa possível, e desço para o café.

Na mesa tem pão, frios e leite com chocolate pronto, daria um belo misto quente com achocolatado.
Logo fui preparar, coloquei uma fatia de presunto, uma de queijo, e coloquei na máquininha, logo fiz outro, pois sabia que apenas um não iria me encher.

Após os pães estarem finalmente prontos, apenas coloco o achocolatado na minha caneca e me sirvo, colocando as coisas na mesa, me sentando, abrindo o tiktok, e comendo.

Termino de comer e logo vou ao Jardim, aonde estava minha mãe.
Eu e minha mãe moramos sozinhas desde que meu pai e ela se divorciaram, e por ser filha única, eu não sou mimada e nem rebelde, por incrível que pareça.

Deise|~ Filha, meu amor teu cabelo tá acabado! -- deise arregalou os olhos e abriu a boca em formato de "O" de uma forma sarcástica. ~precisamos marcar uma hora lá no maprialar, com certeza! -- disse ela se referindo ao salão de beleza da sua velha amiga beth

• a olhei e demos risada, não estava não ruim assim.
A manhã inteira foi nós duas organizando oque faltava para mudança, e tirando minhas mudinhas do jardim, minha mãe disse que não aguentava mais aquelas plantas.

Deise| ~ Ai filha... Eu vou sentir tanto a tua falta, tu não tens noção. -- disse com voz de choro enquanto fechava uma caixa de quadros com uma fita adesiva.

| ~ relaxa mãe, tá tudo bem ok? não vou te abandonar, é a 3 quarteirões daqui. -- digo enquanto dou um abraço carinhoso nela, ela parecia estar preocupada.

<⏱️. Quarta-feira, 15:26 pm.>

Era a hora, a hora que mais dói.. a hora da despedida.

Deise|~ tu prometes vir me visitar toda semana? nem que sejas só por uma vez.. -- a mesma viu a caminhonete de mudança se aproximando e me abraçou forte. ~ oh gigi.. como tu vais viver sem mim? tu nem sabes fazer um arroz! -- ela disse me fazendo soltar um riso abafado, enquanto eu me escondia no teu pescoço.

|~ Mãe, eu vou ficar bem, e é claro que eu venho te ver... -- ao ouvir minha voz, mamãe começou a chorar.
ela era apegada a mim, já que eu era filha única, ela ia ficar sozinha. ~ qualquer coisa eu ligo pra senhora, mas pode se preparar pra uma ligação às 2 da madrugada minha implorando como se faz arroz. -- é claro que eu disse brincando, era só pra amenizar o clima depressivo e triste.

•Infelizmente era hora de ir, o caminhão parou em nossa frente, e dois homens sairam de lá, pedindo permissão e entrando na casa, pegando só uns caixotes e minha cama que já estava desmontada.

dei um último abraço na minha mãe, e a mesma me retribuiu com um beijo na testa, doía ver ela assim, mas eu não poderia ficar lá pra sempre, e além do mais, é só uma mudança, e ela continuaria sendo minha mãe.
após um tempo, eu entrei na caminhonete na parte da frente, enquanto tinha um moço no motorista e outro no banco de trás.
assim fui guiando eles, e depois de uns 20 minutos chegamos no prédio.

eu ajudei eles a desembarcar, como o prédio tinha apenas 2 andares e o meu apartamento era no primeiro, não precisamos andar muito.
colocamos todas as caixas lá z inclusive minha cama e acompanhei os rapazes até a caminhonete novamente.

|~ Obrigada meninos, boa tarde -- dei 150 reais a eles, eles me olharam surpresos e gratos, logo peguei a última caixa que restava e pude ver eles dando partida.

quando me virei para entrar novamente, vi uma garota, ela estava indo colocar o lixo pra fora, fiquei um tempinho encarando ela, até ela me dar um tchauzinho.
ela era linda, seu cabelo preso em um pequeno coque alto, deixava seu pescoço á mostra, ela tinha a lateral raspada com um disfarce, e seus lábios bem avermelhados me chamavam a atenção.

logo sai dos meus pensamentos com uma buzina, era a analu, ela tinha vindo me ajudar com a mudança.

analu|~ oi vadia, aonde posso estacionar? -- ela disse enquanto soltava seu cabelo, me olhando com um sorriso de orelha a orelha.

•olhei novamente pras lixeiras na expectativa de ver a garota de novo, mas pra minha infelicidade ela não estava mais lá.

malu|~ giana! -- a mesma me grita rindo.

|~ Oi! oi malu, estaciona ali ó -- disse mostrando o caminho com os dedos.

The end.

Oie! 💋

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Oie! 💋

Moça do andar de cima. - GilaryOnde histórias criam vida. Descubra agora