Capitulo 1 A incrivel mudança

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O céu estava nublado, em algumas horas estarei na casa da minha tia Vera e onde ela mora quase sempre faz sol.

— Katy, vamos logo, não quero perder o voo — Gritou Lucy, minha prima. —Vamos.

— Estou indo Lucy, não vamos perder o voo, estou de olho no horário. —eu disse.

— Ahãm, sei... — Lucy murmurou.

Estávamos na sala da minha casa, meus pais já tinham ido para o aeroporto, e Lucy veio para Porto Alegre, para me ajudar com a mudança para a casa dela em São Paulo.

Minha prima é alta, com os cabelos pretos na altura da base do pescoço, o que destaca a sua pele clara. Ela esta usando uma calça jeans, um moletom preto e um tênis All Stars.

— Vou só pegar uma coisa que estava esquecendo — falei assim que Lucy fechou a última mala, ao todo eram três. Duas minhas e uma dela. —Já volto.

— Está bem, mas vá logo — Lucy respondeu.

Fui para o meu quarto, entrei e andei ate a frente da minha penteadeira, que fica na mesma parede onde fica a porta.

Parei na frente dela e me olhei.

No reflexo do espelho uma garota bem clara, com grandes olhos castanhos me encarava. Pequenas ondas de cabelos castanhos claros emolduravam o seu rosto, e caiam ate a altura a baixo dos seus ombros em linha reta, seus lábios pequeno, porem, cheios faziam biquinho para o seu próprio reflexo, em um sinal claro de desaprovação.

A roupa que vestia não era muito melhor, um vestido de moletom cinza um pouco acima dos joelhos, e com mangas,cobria o seu corpo, meia-calça preta e grossa, botas com o cano ate a canela e por cima de tudo um sobretudo jeans escuro.

Decido parar de me preocupar com o meu reflexo, abro uma das gavetas da minha penteadeira e pego uma pequena caixa de joias, preta aveludada. Abro o pequeno fecho, revelando o seu conteúdo. Um pingente de prata pousa no centro da caixa, uma pequena lembrança do meu aniversario de 12 anos, que ganhei da minha mãe. O pingente tem o formato do símbolo do signo de touro (por sinal o meu signo).

Tiro o colar da caixa, revelando a corrente de prata do colar. Coloco-o no pescoço e guardo a caixinha de volta na gaveta, a tempo de escutar a minha prima gritando.

— Katy, se você não vier agora, eu juro que vou te deixar aqui e viajar sozinha!

Olhei o meu quarto, para ver se não estava esquecendo-me de nada e sai.

— Estou aqui — disse assim que entrei na sala.

— Ótimo, agora vamos encontrar os meus tios no aeroporto — Lucy disse. —Já coloquei as malas no táxi, vamos.

Saímos da minha casa, tranquei a porta, e olhei uma ultima vez para a minha casa.

— Vamos!

O táxi nos levou até o aeroporto, quando chegamos meus pais já estavam nos esperando.

— Katy, não se esqueceu de nada?—perguntou a minha mãe, assim que sai do táxi.

— Não mãe, peguei tudo.

Minha mãe é bem alta em tem um belo corpo, embora o tempo não esteja quente, ela usa um vestido vermelho solto, o que por sinal destaca os seus olhos azuis acinzentados, que já se destacam naturalmente na sua pele levemente bronzeada—bronze que ela conseguiu na ultima vez que foi visitar a minha avó na praia. Não me leve a mal, eu não gosto de ser pálida, porém gosto menos ainda de ter que ficar horas no sol, para no final só conseguir ficar vermelha e ardendo — e seus cabelos com luzes estavam soltos.

Série Elementos :A força da terraOnde histórias criam vida. Descubra agora