Depois de fechar a porta parecia que tinha visto um fantasma, em sua mente a única coisa que ele pensava é que ele podia ter puxado assuntos de mais de mil jeitos diferentes e ele foi falar logo sobre adubo? Talvez nunca se perdoaria, mas bem, pelo menos tinha conversado um pouco com ele, mas ele ainda não estava acreditando naquilo, um medalhista olímpico morava no apartamento debaixo ao dele, ele ia surtar e a culpa seria do japonesinho ginasta, na verdade algo que nunca entendeu era o porquê mesmo Joui sendo japonês ele representava o Brasil, então ele só foi pesquisar no google mesmo, e de acordo com ele, Joui não era 100% japonês por sua mãe ser brasileira, nasceu e foi criado aqui, e ele legalmente por ter nascido no Brasil ele pode mesmo não se considerando um pelo menos era oque César tinha entendido, viu que esses casos de pessoas com outras nacionalidades ou descendências representando países diferentes.
Mas algo, tirando ter falado de adubos com seu vizinho, não conseguia sair de sua mente, a mensagem que tinha recebido, César não aquentava mais ter que ficar trocando de número por causa dele, mas já que seu amigo, Thiago Fritz fica enchendo o saco dele falando que "Ele é seu pai, você não pode ficar tratando ele assim" e César responder com um "posso sim", o homem sempre conseguia seu novo número, pois para César, Cristopher Cohen e ele hoje em dia compartilhavam apenas o sobrenome, então ele faria o que sempre faz mas que nunca dá certo e vai acontecer do mesmo jeito, ele ia ligar para Thiago, eles iam se encontrar em um lugar, iam conversar, Thiago ia falar que não ia mais fazer, César trocava de número e Thiago mesmo falando que não ia mais fazer ele ia dar seu novo número para Cristopher novamente e isso ia acontecer de novo, e de novo até Cristopher perceber que César só quer o proteger. Então como esse ciclo está fadado a acontecer por um bom tempo ainda pegou seu celular vendo novamente a mensagem em sua tela inicial, e assim que ligou ele já estava aberto em uma conversa com Thiago e ligou para ele.
– Fala Cesinha, como que tá? – Thiago falou do seu típico jeito descontraído de sempre com no fundo barulho de pessoas conversando e carros o que significava que ele provavelmente estava na rua ou algo do tipo
– Thiago porque você deu meu número pro Cristopher de novo? – Perguntou mesmo sabendo que viria a mesma resposta de sempre
– Eta rapaz... o César é teu pai, não trata ele assim, eu tava com dó dele e passei – Thiago disse, e César pode perceber que uma risada que era possível ouvir ao fundo se cessou
– Thiago onde tu tá? – César disse se movimentando pelo seu apartamento e indo até o seu quarto, naquele ponto César já estava querendo voar no pescoço de Thiago novamente, como aquele homem nunca o escutava?
Mas Thiago sempre foi assim, cabeça quente e que quando acreditava em algo batia o pé e nunca mais voltava atrás, e isso era bom as vezes, mas só as vezes mesmo, já que 98% das vezes era ruim, principalmente pra César, que tinha que aguentar quase todo dia palestrinha de Thiago Fritz falando sobre como era imaturo da parte de César tratar o próprio pai assim, mas no fundo, bem no fundo mesmo, Thiago sabia que César tinha seus motivos para isso, e que ele amava o pai, mas precisava o proteger de alguma coisa que o mais velho não tinha conhecimento.
–To num bar...
– Me manda a localização no zap, eu vou ir ai falar com você – e a ligação foi encerrada.
César trocou de roupa para uma um pouco maior e com capuz, e claro que sem esquecer das suas luvas, já que por algum motivo seu rosto e sua mão era o que mais o incomodava, já que sempre era o mais visível dele mesmo com as roupas, pois pelo mesmo motivo de não gostar de seu corpo sempre usava roupas extremamente longas mesmo quando tá um calor de 40 graus e saiu de se apartamento entrando no elevador onde uma mulher saia, e depois de uma descida de andar, o elevador já tinha parado, e o homem que tinha visto a 20 minutos estava lá de novo com um gato frajola em uma caixa de transporte.
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As flores do vizinho do quarto andar (Sendo Rescrita)
FanfictionCom uma desculpa besta sobre plantas o tão temido vizinho do último andar acaba interagindo diariamente com seu vizinho do andar de baixo. César Cohen para aqueles que o conhecem fora da internet e como programador, Kaiser para os que acompanham sua...