“Hogwarts está cheio de fantasmas e tem vários professores, combine os dois e encontrará sua próxima pista.”
— Então? Alguém tem uma ideia de onde...
— História da magia. Sala vinte e dois. Terceiro andar.
— Caramba, Banner, podia deixar a gente pensar um pouco, não? Precisava ser tão inteligente e responder tão rápido? Tinha que ser corvino mesmo. — Tony reclamou em falso deboche.
— Desculpe, eu achei que queriam terminar isso o mais rápido possível.
— Não ligue, ele está implicando com você. É ótimo que tenha matado a pista de uma vez. — Clint respondeu.
— Implicância é a especialidade dele. — Steve revirou os olhos, mas sorriu, mostrando que não queria brigar. Ele ainda estava um pouco aéreo por causa dos ocorridos na "Câmara Secreta".
— Oras, não encha. — o moreno retrucou, brincando — Vamos logo, estou louco pra descobrir esse prêmio.
— Agora sim! Agora estão falando minha língua. — a ruiva encenou, levantando as mãos pro alto — Vamos correr, parece que esse andar vai ficar cheio e em breve, o próximo também.
Aderindo a ordem de Natasha, os seis atravessaram o corredor e subiram as escadas, divididos na adrenalina e euforia que estavam sentindo. A empolgação começava a tomar conta deles e o fato de estarem cada vez mais perto de um prêmio que ainda não sabiam qual era, levava-os a tênue linha entre o desespero e ansiedade.
— Olhem, está vazio! Que estranho, não deveria estar assim, né?
— Não está, senhor Stark. — a voz masculina, suave e grave, soou atrás deles, dando-lhes um leve susto — Olá, crianças.
O professor Russo deu um breve sorriso sem mostrar os dentes e os seis se aproximaram um dos outros, sem entender o que acontecia.
— Vai lá Clint, fala com ele.
— Oras, por que eu? — ele retrucou quando Thor o empurrou levemente.
— Porque você é o único grifinório entre nós, você deveria...
— Não se torne o vilão das crianças, Billy. Você deveria ser o Sirius divertido e não a versão dele pós Azkaban. — a professora Danveners aproximou dele devagar, sorrindo, os cabelos balançando enquanto ela andava pra perto deles — Olá meninos, olá Natasha.
— Oi, professores. — eles responderam, cada um no seu tempo.
— O que posso fazer se tenho um lado mais dark? — o professor piscou pra loira, que só revirou os olhos.
— Gostamos muito de todas as versões do Sirius, mas agora precisamos ir, temos...
— Não tão rápido, senhorita Romanoff. Chegou aos nossos ouvidos que o Fury, ou Voldemort, como preferirem, roubou uma pista suas. — o professor interrompeu e estranhamente, os seis começavam a não gostar do que estava pra vir.
— Tudo porque todos vocês entraram no banheiro feminino, o que é expressamente proibido. — os dois professores olhavam sérios para os alunos, intimidando-os.
— Somos um grupo, tivemos que entrar todos juntos, não podíamos deixar que Natasha fizesse tudo sozinha. — Tony deu de ombros, sendo o único do grupo a dizer alguma coisa — E foram vocês que montaram tudo isso, a culpa não é nossa.
— Não venha com essa história, senhor Stark. A decisão de entrar foi suas. — o professor retrucou, olhando fixamente pra ele, o nariz mexendo levemente e a boca mal abria pra falar. Para os seis, sua expressão lembrava exatamente quando o professor focava sua atenção em algo ou alguém que estava tirando sua paciência e a maioria dos alunos detestava quando ele assumia essa feição, apesar de nunca ter feito nada grave. — Apesar disso, o diretor decidiu dar uma chance pra todos os que tiveram as pistas roubadas. E, como podem ver, colocaram eu e a Carolina de babás.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Enigma de Páscoa
Historia CortaÉ 2011 ano do lançamento do último filme de harry potter, os fãs estão enlouquecendo de ansiedade por toda parte, mas em Londres a agitação é diferente. Em comemoração da Páscoa, a escola em que Steve, Natasha, Clint, Thor, Bruce e Tony estudam, res...