Capítulo 6

1.1K 48 1
                                    

Margarida on

Já tinha passado o Natal e o Ano Novo, e eu teria de voltar ao trabalho, logo no primeiro jogo, perdemos 4-0 contra o Braga.

Já tinha terminado mais um dia de trabalho, eu tinha tirado a roupa de trabalho, e vesti a roupa que tinha trazido.

Já tinha terminado mais um dia de trabalho, eu tinha tirado a roupa de trabalho, e vesti a roupa que tinha trazido

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Vesti um Kispo preto com capuz, peguei nas minhas coisas e saí.

Passei pelo segurança, entrei no estacionamento, pelo canto do olho vejo uma pessoa, então viro o meu olhar na direção da pessoa e vi o António, franzi as sobrancelhas, perguntando-me o que será que ele fazia ali.

Para chegar ao meu carro eu teria de passar por ele, então começei caminhei até ele.

—O que fazes aqui?—eu perguntei ao chegar até ele

—Estou á espera do Uber—eu apenas concordei com a cabeça

Ele olhava para o telemóvel e parecia estar com dificuldade, em alguma coisa, toda a gente já tinha ido embora mas ele ainda estava ali.

—Á quanto tempo estás á espera?—eu decidi perguntar-lhe

—Estou aqui desde que acabou  treino

Ele já estava ali á 1 hora, hesitei um pouco mas resolvi perguntar-lhe.

—Eu posso levar-te a casa?—eu sugeri

—Eu não quero incomodar

—Não incomodas, além disso fui eu que sugeri—eu disse-lhe—Bora?

Ele concordou então fomos para o carro, ele colocou as coisas dele na mala, e sentou-se no banco de passageiro, eu liguei o carro, e saímos do estacionamento.

O carro estava silencioso, apenas se ouvia a música que dava na rádio, ao parar no sinal o meu telemóvel começou a tocar e era a minha mãe, eu estendi a minha mão até ao botão do volume, ao faze-lo a minha mão ficou por cima da dele, eu rapidamente tirei a minha mão, ele baixou o volume e eu atendi o telemóvel.

Depois da chamada...

—Vamos ter de fazer um desvio, espero que não te importes—eu olhei para ele para ver a sua reação

—Não, não me importo

Dirigi até á escola da Aurora, estacionei o carro, e fui buscá-la

Chegando na porta da sala dela, a educadora viu-me, ela cumprimentou-me, e em seguida foi buscar a Aurora

—Mamã—disse a Aurora correndo até mim

Peguei-a no colo, a educadora entregou-me a mochila da Aurora, despedi-me da educadora.

Caminhei até ao carro ainda com ela no colo

O António estava fora do carro, a falar ao telemóvel, assim que chegámos ao pé dele ele desligou o telemóvel.

—Está tudo bem?—eu resolvi perguntar

—Sim, estava só a falar com o meu motorista—ele respondeu olhando para mim e em seguida para a Aurora

—Mamã, quem é? é o meu papá?—ela perguntou animada

Ele não demonstrou qualquer tipo de emoção ao ouvir o que a Aurora havia dito, apenas permaneceu com uma expressão calma 

—Não, não—eu neguei rapidamente—Ele é o António meu paciente, António, esta é a Aurora, a minha filha 

Ele estendeu a mão na direção da Aurora, a Aurora também estendeu a sua mão, eles apertaram as mãos, eu olhei da Aurora para o António, e pela primeira vez vi um sorriso no seu rosto, sorri também, ao faze-lo ele desviou o olhar para mim, ele desmanchou o sorriso e soltou a mão da Aurora.

—Vamos?—ele disse 

Eu concordei com a cabeça coloquei a Aurora na cadeirinha, e prendi-a, e seguida entrei dentro do carro e dirigi até á casa do António.

No caminho até lá a Aurora ía falando com o António, até pareciam pai e filha.

Ao lá chegar, a mãe do António estava do lado de fora á espera ela agradeceu por ter trazido o seu filho acabei por falar com ela e achei-a bastante simpática e ela sugeriu que jantássemos lá mas eu não podia pois ía jantar com os meus pais e com o restante da família mas eu prometi que da próxima vez eu iria jantar com eles.  

Desculpe a demora para atualizar

Até ao próximo capítulo

Opposites-Antônio SilvaOnde histórias criam vida. Descubra agora