Outra vez a chuva serve de inspiração,
derramo lágrimas, sorrio pela contramão,
paralelepípedo torna-se edifício para bêbado equilibrista
Multidões passam rindo, multidões choram por dó.
Embreagado não ligo,
bebida traz a paz que eu quero
sobriedade a solidão que não espero,
degusto o tempo que me resta, felicidades instantes
eternas ressacas restantes de lembranças.
Diogo Rocha
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''Quase um Poeta''
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