Um amor impossível... ou não. | Severus Snape

Confusão não está mais nos meus planos.

No outro dia, Athena acordou sentindo alguém segurar sua mão, na hora que tentou abrir os olhos sentiu uma dor de cabeça intensa, gemeu baixinho de dor e tornou a fechar os olhos
— Ai...
Disse a mesma expressando a dor que sentia, e na mesma hora percebeu que a intensidade da luz havia diminuído então abriu os olhos novamente e pode observar fios loiros no lugar sem nenhum arrepiado e com muito gel.
— Draco...
Athena o chamou e ele acariciou a bochecha dela.
— Está tudo bem ruivinha, vou chamar a madame Pomfray para vim te examinar...
Athena assentiu e Draco se retirou, na hora a luz voltou ao seu tom normal e Athena tentou se acostumar, se lembrou doque havia acontecido na noite anterior e tentou se sentar, mas sua perna direita estava paralisada a fazendo entrar em desespero e tentar se mexer.
— Não se mexa senhorita Potter, quebrou a perna e ela está com gesso.
Madame Pomfrey não era carinhosa, mas era atenciosa com seus pacientes.
— Meu irmão está bem? Oque aconteceu ontem?
Athena martelou Pomfrey de perguntas mas a mesma apenas sorriu.
— Professor Dumbledore virá conversar com você depois.
A enfermeira sorriu e afagou os cabelos ruivos de Athena, entregou uma poção e a mesma logo bebeu e suspirou fundo, Madame Pomfrey se retirou e a garota ruiva sentou-se na cama com a ajuda de Malfoy que logo sorriu para ela.
— Você tende a me assustar com muita frequência ruivinha, tem que parar de se meter em encrencas.
Malfoy falou sorrindo e Athena sorriu de volta e tentou raciocinar oque estava acontecendo, Pomfrey avisou que Dumbledore e o diretor da casa dela sabiam que ela havia acordado, e naquele momento seu estômago revirou. Droga, ela estava muito ferrada.
                                     •••

Conversava com Malfoy quando a porta foi aberta, Dumbledore e Snape entraram e Malfoy continuou segurando a mão da ruiva. Os dois adultos pararam na frente dela e em seguida o trio entrou, Hermione correu e abraçou a amiga com cuidado, Athena ainda não sabia como e em que momento havia sido levada para a enfermaria.
— Thena, que bom que está bem... Fiquei com tanto medo quando a vi caída no chão...
Hermione falou baixinho apenas para Athena ouvir e ouviu um pigarreio, se afastou e Athena se voltou para Dumbledore.
— Olá senhorita Potter. Vejo que está se sentindo melhor, sei que não é um bom momento agora, mas onde está a pedra filosofal?
Dumbledore perguntou calmo e com um sorriso que deixou Athena irritada, mas ao mesmo tempo intrigada, lembrava de ter apagado com a pedra na mão, olhou para Harry que a encarava fixamente e sentiu sua respiração pesar.
— Não sei professor Dumbledore, tenho muito mais pra me preocupar doque com uma pedra idiota.
Athena falou brava e colocou a mão no braço.
— criança, a pedra é importante nesse momento, não seja insolente!
Dessa vez a voz rude de Severus falou e ela olhou para o mesmo o ignorando e voltando-se para Dumbledore. Não disse nada, tentou lembrar da pedra sem resultado, procurou segurança em algum lugar e encontrou no Draco, quando ela o olhou notou o mesmo apontando discretamente para o bolso indicando que a pedra estava com ele. Naquele momento Athena sentiu um peso sair das suas costas e se voltou para Dumbledore.
— A procurarei quando sair daqui, obrigada por perguntar Harry, estou muito bem.
Athena falou a última frase e se voltou para o irmão que não expressava preocupação, tentou se deitar e viu que Harry tinha planos de ajudá-la, mas Malfoy foi mais rápido e se aproximou, logo a garota estava deitada e Malfoy sentado na poltrona, havia sido dispensado para que pudesse ficar com a garota.
— A garota precisa descansar para sair a noite daqui, por favor se retirem.
Pomfray pediu gentilmente e Hermione deu um beijo na testa da amiga antes de sair. Quando se foram Malfoy a olhou depois de Pomfrey sorrir pra eles e ir resolver outras coisas.
— A pedra está comigo, ruivinha... Quando sair daqui você decide se vai entregar, não quero que te pressionem.
Draco falou preocupado com a ruiva e pegou a mão dela
— Obrigada loirinho, não sei oque faria sem você.
Athena agradeceu e se deixou ser levada pelo sono, ainda segurando na mão de uma das únicas pessoas que te passavam segurança.