Favorite Crime • Dick Grayson & Raven

capítulo um

Língua.

Ela saboreou a sensação de sua língua deslizando por seu estômago. Ela ficou imóvel permitindo apenas alguns gemidos e sussurros gratificantes. Ela realmente queria que ele trabalhasse para isso. Ele deslizou entre suas pernas e beijou o interior de suas coxas. Seus braços envolveram suas coxas. Só porque ela não o amava não significava que ela poderia negar o êxtase. Suas mãos correram por seus lados acariciando as curvas de sua cintura e quadris. Suas mãos correram por suas pernas lisas. Língua, língua, língua.

Ela revirou os olhos. Ela era tão malditamente sensível. Ela sussurrou o nome dele. Ele olhou para ela ansiosamente, ansioso para agradá-la. Ele esperou pela aprovação dela. Ah Deus. Ela sorriu docemente. Ele rapidamente se moveu para a beirada da cama. Ele puxou seus quadris, arrastando todo o seu corpo nu para ele. Ela podia sentir o calor de sua virilha perto dela. Sua boca se abriu ligeiramente quando ele a penetrou, rapidamente. Normalmente ela mal registrava a penetração, foi uma... mudança interessante.

Eles estavam divididos, exceto onde estavam presos na cintura. Eles se conheceram há quatro semanas em uma estréia. Desde então, tudo tinha sido cheio de vapor, apaixonado, sem fazer amor, apenas sexo bruto, emaranhados nos lençóis dos quartos de hotel. Ela nunca o levou para sair. Ela nem sabia o sobrenome dele. O que os detalhes triviais importam para ela de qualquer maneira? Para ela, ele era apenas outro amante. Um brinquedo para mantê-la entretida até que a próxima vítima entrasse em sua localidade.

Ela já estava entediada com ele. Quando eles se conheceram no meio de todo o champanhe e celebridades divertidas, ele parecia tão fascinante. Sua paixão latina a intrigava. Mas para ela o romance era como rosas: lindo no começo e morto depois de alguns dias.

Seu peito largo brilhava de suor. Ela teve que admitir que era verdade o que eles disseram sobre homens latinos no quarto. Ah, ela conseguiu um profissional de verdade e realmente se divertiu com este. Ela brincou com ele nos primeiros dias após o encontro. Encontros "acidentais" no supermercado, encontros "coincidentes" na lavanderia e, claro, seu joguinho de difícil de conseguir. Ela adorava encenar, mas gato e rato era o seu favorito. Ela estava sempre no mesmo papel, e ela sempre ganhava. Sempre. Mesmo depois de permitir que ele a cortejasse, ela brincava com ele. Ela queria que ela ficasse presa em sua mente, antes que ele pudesse tomá-la. Em sua mente, mas mais importante, sua virilha.

Ela perdeu a noção do tempo. Eles poderiam ser pegos tão facilmente, não que isso a preocupasse. Ela se perguntou se era hora de fazer cara de pau. Não, ainda não. Ela decidiu. Ela o observou, seu belo rosto contorcido em concentração. Ela permitiu que o êxtase biológico a inundasse. Seus olhos pálidos rolaram para trás, suas costas arqueadas em direção ao alto céu, e um gemido suave escapou de seus lábios. Ela ficou momentaneamente desapontada, esperando maior intensidade. Ele continuou a estocar nela, finalmente terminando com um grunhido. Os sons de sua respiração ofegante preenchiam o espaço vazio entre eles.

Depois de alguns momentos, Raven se levantou e se enrolou em um roupão de seda. Ela se sentou na cama, abriu a gaveta do seu lado da cama. Ela tirou um maço de cigarros e um isqueiro. Ela observou seu amante se vestir, aliviada por ele estar indo embora. Ele já estava com as calças e estava trabalhando na camisa social.

"Raven," Seu sotaque espanhol deixou de ser exótico, e realmente se tornou irritante. Ela teve que admitir que sua homenagem era adorável. "quando você vai me deixar te levar para sair?"

Nunca. Internamente ela zombou e riu. Externamente ela sorriu docemente. "Eu disse a você, tenho estado ocupada ultimamente. Estou trabalhando em um caso."

Ele rastejou de volta para a cama e beijou sua clavícula. "Tenho que passar o fim de semana fora, mas volto na segunda-feira. Por que não te levo para tomar um café?" ele sugeriu.