Sozinho Entre As Estrelas (RPG)

Viagem Número 1: Planeta Limo

Eu sou um viajante espacial e está é minha primeira missão solo. Vim de uma origem atemporal, minha nave permite viajar entre os tempos e descobrir novos planetas. O meu cálculo de ano é idêntico a Terra da Via Láctea na Era 7 do Universo (O seu universo).

Hoje estou no ano 5412. Estou em busca do meu primeiro planeta, é realmente difícil alcançar ele. Mas após muito esforço consigo subir a bordo do planeta. O primeiro planeta possuía uma cor #91f524 (Green Yellow). Após pousar, a primeira coisa que reparo é que no topo de uma árvore, havia uma espécie de homens formiga criando uma cidade, era algo fofo. Alguns deles me atacaram, lançaram até uma mini bomba nuclear no meu pé. Foi legal conhecer essa pequena civilização. Após isso eu continuei andando pelo mundo, no topo de uma montanha havia algo destruído, eu subi até lá, na verdade, usei meu planador. Era restos de algo antigo. O que exatamente eu não sei. Havia muita sujeira, o cheiro das vinhas era bom, eu peguei algumas para mim, vá que eu use em algum momento. Subindo a montanha, perto de um vulcão que parecia estar ativo e perto de explodir, deu pra ver alguns cristais estranhos e pontiagudos, como se alguma coisa tivesse jogado uma rajada neles.

No deserto haviam flores flutuantes, eram lindas e cheirosas. Também gigantes. Eu subi em cima de uma delas e consegui usar como prancha. Então eu atravessei o deserto por cima de uma delas. Foi incrível. Logo começou a anoitecer nesse planeta. E encontrei no próprio deserto uma grande gororoba que se comunicou comigo. Ele explicou a história desse planeta, pelo que parece, a anos atrás vários seres poderosos cresceram aqui. E só deixaram destruição. Agora existem seres pacíficos que vivem apenas entre sua própria espécie. Ele diz ser um dos últimos da sua espécie e está a procura de um macho para poder acasalar e não levar sua espécie a extinção. Eu o matei logo após. Nos registros da nave, ele era a última espécie existente de seu tipo, após a verificação de radar. Ele morreria procurando algo que não existe. Então eu peguei um pedaço de seu corpo e embalei um pote, deixando na minha bolsa.

Após sair do deserto, achei mais um vulcão, infelizmente a flor flutuante só voa na areia desse planeta, porém subi o vulcão até a borda. Totalmente inativado, resolvi entrar nele e lá no fundo havia um livro com informações sobre algum ser poderoso. Eu não pude ler, não conheço essa língua.

Para uma explicação mais exata, eu posso falar com todos porque meu sistema cerebral identifica automaticamente. Porém não é capaz de fazer isso com escrita, já que são símbolos que a cada língua se diversifica. Você sabia que a letra "R" em alguns planetas significa "Pobre que morreu atropelado"? É algo muito doido.

Em uma montanha ali perto, havia uma gigantesca árvore. Acho que a árvore é maior que a montanha, ele cobria o sol de grande parte daquela vegetação, praticamente próximo a árvore não tinha nada vivo, pois a luz solar não passava. Mas aproveitei para dormir a noite por ali.

Após um tempo caminhando, geleiras começaram a aparecer, raios gigantescos em todas as cores caiam neles, criando uma fumaça que cobria grande parte da visão, era um frio que entrava na roupa de qualquer jeito, era insuportável.

Entre as geleiras havia uma árvore, porém não pude chegar perto. No topo delas haviam um tipo de planta carnívora que sugava o vapor do ambiente e com isso conseguia esticar seu corpo (?), Eu tive que passar longe deles.

A última coisa que vi nesse planeta foi que em águas profundas deu pra ver um enorme brilho vindo de algas. Era como se fosse um grande aquário iluminado, eu tentei nadar até lá, mas meu corpo não aguentava a pressão da água. Após isso eu voltei para a nave e abandonei aquele planeta.

Vou chamar esse planeta de Limo, possui criaturas diversas, a vegetação é meio perigosa e ela está em tudo. A lua do planeta é muito próxima dele, causando ondas enormes, facilmente acontecem tsunamis. Mas por hoje já acabou. Vou ver o resto do universo em outras eras. Tá na hora de descansar um pouco. Será que alguém irá ler esse diário algum dia?