Um mundo cinzento algum dia pode se tornar colorido e cheio de sabores adocicados, a angústia, a dor e a solidão podem ser cobertas por um punhado de açúcar, a vinda do sangue ao oxigênio pode ter diversos sabores açucarados que eleva a nossa dopami...
Sakyu ia passar a metade de setembro fora, então ela não poderia ir ao trabalho, o chefe disse que iria entrar uma substituta no lugar de dela para me ajudar.
como de costume me arrumo e vou ate a livraria, minutos depois, vejo uma mulher loira entrar pela porta
xxx: me desculpa, acho que me atrasei um pouco, eu moro meio longe
Naomi: Ah, sem problemas, você é a moça que vai ficar no lugar de Sakyu?
xxx: Eu mesma, prazer me chamo Minami- ela sorri
Naomi: Prazer, me chamo Naomi- retribuo o sorriso
A mulher loira me olha de baixo a cima e novamente sorri, mas um sorriso um tanto quanto diferente
(Minami 25 anos)
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Minami: Você mora por aqui?
Naomi: Sim, moro aqui perto e você?
Minami: De metrô da uns 10 minutos, mas a pé ja não sei- ela solta uma risada
Naomi: Então é meio longe- solto um riso pelo nariz
Minami: Eu moro no bairro bem proximo, no campo onde as casas são afastadas
Naomi: Ah sei qual é, então você vive em uma paz, sem vizinhos por perto
Minami: Sim verdade, ainda mais que moro sozinha, a unica que me visita é minha mãe, você mora sozinha?
Naomi: Não, eu morava, agora estou morando com uma amiga de infância
Minami: Que legal, você namora?
Naomi: Eu? Bem...não exatamente, digo, na verdade não
Evito falar a relação que tenho com a Akari, não era um namoro, mas nós duas se gostavamos e estavamos indispostas para nos relacionar com outras pessoas
Minami: Essa roupa cai bem em voce- ela sorri
Naomi: Você acha? É apenas o uniforme daqui
Minami: Você fica um tanto quanto sexy nele- sorri de canto
Eu e Minami conversamos algumas vezes e em alguns momentos a vi olhando pra mim com um olhar um tanto quanto pervertido
(...)
Alguns dias depois
°Na dear book
Olho para o relógio, ja estava quase na hora de ir embora, Minami continuava um pouco estranha ainda me olhando de um jeito diferente e nada inocente, percebi que no segundo dia de trabalho, a mesma mudou um pouco o uniforme, subiu mais a sua saia a deixando curta e abotoando sua camisa pela metade deixando um decote bem visível, claro que eu havia avisado que não seria uma boa ideia se o chefe a visse com sua vestimenta assim, mas a mulher apenas ignorou inventando desculpas
Naomi: Eu ja vou indo- falo me levantando da cadeira
Minami: Mas ja?
Naomi: Sim, ja deu o horário, acho melhor você também não ir tão tarde, ja que mora mais longe
Minami: Espera- ela segura meu braço
Naomi: Pois não?
A mulher loira me puxa para mais perto e seguidamente passa a sua mão pela minha perna subindo devagar
Naomi: O que você esta fazendo?! -tento afasta-la
A mesma me interrompe dando um beijo forçado em meus labios e me segurando cada vez mais, assim começo a me debater empenhando para me soltar dos seus braços
Naomi: Me solta garota!
Minami: O que foi? Vai dizer que não gosta- sorri com perverso
Minami continuou a me beijar forçadamente, eu podia sentir sua saliva lambuzar meus lábios na luta de conseguir meu beijo. Meu coração flamejava de raiva. Apenas Akari tem o direito de me beijar! Apenas Akari tem o direito de me tocar assim! Apenas Akari tem o direito de ter todo o meu corpo! Apenas ela!
Eu tentava me soltar dos braços de Minami enquanto ela passava sua mão por debaixo da minha camiseta fazendo os botoes se soltarem. Seus toques pelo meu corpo fazia meu peito arder de raiva e agonia. Isso é horrivel! Isso é...amargo! O seu beijo é amargo! ninguem pode me tocar a não ser Akari!!
A loira era mais alta que eu, mas consigo ter acesso ao seu pescoço e com minhas mãos começo a enforca-la, seus braços que antes passeava pelo meu corpo se concentra agora apenas de tirar minhas mãos do seu pescoço, ela vai caindo lentamente e começa a tossir. Meus olhos se enchia de água talvez por conta do excesso da minha raiva. Inferno! Vadia!!
A solto e saio correndo em direção para casa, e chegando vou imediatamente ao banheiro, tiro minhas peças de roupa e entrando na banheira começo a esfregar severamente a pele do meu corpo, eu sentia uma sensação ruim, uma sensação amarga que me percorria
Naomi: Vadia! Vadia!- digo em voz alta
Akari: Naomi?- fala batendo na porta
Minha respiração ficava ofegante a cada momento que eu esfregava meu corpo com a bucha, podia sentir minha pele queimar
Akari: Naomi...eu te vi chegar correndo...você esta bem?- diz entrando
Não consigo dizer uma palavra sequer, apenas faço um gesto para vir até min
Akari: Você quer que eu entre com você?- diz em resposta ao meu gesto
Naomi: Por favor...
Akari tira toda a sua roupa e entra na banheira comigo, imediantamente a abraço e toda aquela minha adrenalina e raiva começa a acalmar, sinto meu coração se reverter e bater apenas de conforto, e essa sensação confortante começa a tomar conta de mim aos poucos
Akari: O que aconteceu?
A interrompo beijando-a e a mesma retribui o beijo, isso simplesmente adocicava toda amargura que estava em mim, meu corpo esta conectado apenas a Akari, so ela pode toca-lo, so ela tem esse poder de adocica-lo, qualquer toque que não seja o dela se torna amargo, e ninguém tem o direito de me tocar e nunca terá, meu corpo pertence apenas a ela, meus lábios pertence apenas a ela
