" TELL ME ABOUT YOUR DREAMS"

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LIÇÃO 14

Doutor: Conte-me sobre os seus sonhos.

Dita: Eu nunca sei quando vou ter um sonho erótico. Eles acontecem de repente. Eu normalmente sonho com sexo lésbico com pessoas que eu conheço. De vez em quando, um estranho se intromete, mas geralmente acontece com pessoas que eu conheço e, em geral, é com pessoas que eu ficaria horrorizada ter relações sexuais. Tal como minha empregada.

Doutor: Você teve sonho erótico com a sua empregada? Ela é simpática?

Dita: Ela não é simpática. Na verdade, eu a demiti.

Doutor: Você a demitiu por conta do seu sonho?

Dita: Não. Eu mandei embora porque ela não fazia a limpeza. Talvez, por isso é que eu tenha tido um sonho erótico com ela. Porque eu tendo a ter atração por pessoas irresponsáveis e vagabundas, ou que tenham esse comportamento exacerbado. Era eu que fazia sexo com minha empregada desleixada.

Doutor: Eu sou o médico aqui. Diga-me, como é que este sonho começou?

Dita: Tudo começou por acaso, quando fui presa em Paris. Algum problema? Por que você está com esse olhar de espanto no rosto? Posso continuar?

Doutor: Sim, por favor, vá em frente.

Dita: Eu não vou conseguir enquanto você estiver com essa cara.

Doutor: Isso vai passar, em alguns instantes.

Dita: Ok, eu estava em Paris e estava me aprontado para pegar o avião. Estava em pé numa rua e, de repente, fui cercada por policiais franceses que diziam "sinto muito, madame, mas vamos ter de detê-la", e eu dizia ao meu empresário que eles só podiam estar brincando. Eu não fiz nada. Para onde estão me levando? Só pode ser uma piada. Ele dizia: "bem, você tem que ir, mas não se preocupe, nós vamos tirar você de lá. Está havendo alguma confusão". Então, eles me conduziram para a delegacia de polícia, me revistaram, me mandaram pro chuveiro e me deram banho. Eu me sinto totalmente fora de mim. Fico gritando, "Eu não fiz nada! Isso só pode ser piada!".  Então, eles me jogam numa célula e batem a porta. Estou sentado lá, totalmente perturbada e tentando encontrar maneiras de fugir, quando eles vêm e dizem: "Nós vamos lhe levar pra conhecer alguns dos outros prisioneiros agora". Então, eles me escoltaram até o quarto, um quarto com uma enorme ala de leitos enfileirados, como em um orfanato, e eu vou andando no corredor e cada cama tem o apelido da última pessoa que a ocupou. Eu paro na cama em que tem gravado o nome do meu namorado. E vejo que ele está fodendo alguém e fico estarrecida. É uma loira de meia tigela. Então, eu puxo ele de cima dela e vejo que é a Cyndi Lauper.

Doutor: Muito interessante.

Dita: Então, eu puxo ele pra fora e digo, "seu porco nojento! Como você pode trepar com outra? E ainda por cima, trepar com a Cyndi Lauper?" De repente, estamos em outro quarto e eu estava batendo nele, dizendo: "Como você pôde fazer isso comigo? Como você pôde fazer isso comigo?" Ele diz, "Ah, meu! Ela não foi a única pessoa que eu transei. Trepei com a sua empregada também". Eu disse: "Você trepou com minha empregada? Seu porco nojento! Como você pôde trepar com minha empregada?" Ele disse,"Mas não só isso, transei com a Stephanie Seymour".
Então, comecei a estapear ele e, em seguida, ele começou a fazer todas aquelas sequencias bizarras de ginástica... Isso não parece um sonho erótico, já sei...

Doutor: Continue, por favor.

Dita: Então, ele plantou bananeira e ficou trocando de mãos e, em seguida, se abaixou e começou a andar de quatro. Eu disse: "O que você está fazendo?" Ele disse: "Eu sou o homem bicho-solto, sou bicho-solto". Eu disse: "O que é bicho-solto?". Ele disse: "Ah, você não me conhece. Eu era bicho-solto antes de você me conhecer e que eu estou voltando a ser agora". E continuava a andar de quatro pelo chão.

Eu fiquei muito, muito perturbada, corri para outra sala, vi um telefone público e liguei para meu empresário e disse: "Você tem que me tirar daqui! Não está vendo que isso é um golpe de marketing? É o único jeito da França ter o que escrever nos jornal pelos próximos meses. Eu não fiz nada. Tire-me daqui! E ele disse, "Nós chegaremos aí. E vamos fazer o que for possível. Há muita burocracia..."

Aí, eu fiquei realmente puta, bati o telefone, sentei na cadeira e comecei a chorar. Na mesma hora, alguém estava passando a mão nas minhas costas, dando tapinhas, massageando meu pescoço e dizendo, "Tudo vai ficar bem, vai dar tudo certo". Isso tinha uma conotação sexual e eu correspondia também, e quando olhei pra cima, era a minha empregada. Ela que estava me provocando. E então, eu acordei. Mas me senti atraída pela doméstica. E esse é o último sonho erótico que eu me lembro.

Doutor: E quanto tempo antes você havia demitido ela?

Dita: Na verdade, eu acho que eu a despedi nesse dia.

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