Volto com a alma pura
E vazia, crua
Do precipício distante
Vislumbro o pecado permanente
Degradando sonhos
Tomando o destino
Que erra persistente
E pune quem canta
Os prazeres da vida
Dorme tardio, corrompido pela dor do silêncio
Não se encontra no princípio da consciência...
Aquilo que beira o acaso
Mas perseguindo uma visão
Encontra-se vazio, na solidão
Da homenagem que a dor
Faz para o tempo ao beijar o fracasso.
Há vitalidade no que penso
A força nobre que acompanha
A agonia do tormento
Eu me perco em mim...
E é na perda que me encontro.
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O Pecador
PoetrySou o tempo, sou reflexão e compreensão. Eu fui você, sua ideia, sua mente e, quem sabe, até sua história. Eu sou o ideal. Sou poeira, fui animal, serei pecador.