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10 anos depois...

Pov: Narradora

Era meio-dia em Osaka, Japão. Horário de almoço. O foco era um restaurante popular na esquina que sempre enchia nesse horário. Várias pessoas estavam reunidas nas mesas, algumas já comiam e outras ainda faziam seus pedidos.

— Já sabe o que vai querer, senhor? — Uma garçonete do local perguntou ao homem de cabelos pretos e amarelados, de óculos e com tatuagens nas costas da mão.

— Hum... Ainda não. Já sabe o que vai querer, loirinho? ♡ — Shuji Hanma perguntou ao homem de cabelos pretos e olhos verde esmeralda.

— Só uma água com gás, não estou com fome. E eu não sou mais loiro, Hanma.

— Nah. Infelizmente. Desde que você mudou, você ficou bem diferente, mais frio também. Saudades daquele propaganda de shampoo de cabelo ambulante?

— Inveja? — Chifuyu diz com um sorriso sarcástico no rosto.

— Eu? Nunca. Sou mil vezes mais bonito e estiloso que ele.

— Hum... — Já fazia dois anos desde que Chifuyu se mudou pra outra parte do Japão, por causa de sua família. Ele teve que deixar várias coisas, desde seus amigos, a gangue... e o Baji.

— ... E também um saquê pra acompanhar — Hanma disse para a garçonete.

— O que você pediu?

— Tempurá pra mim e nikuman pra você — Hanma respondeu sorrindo — Isso não é nostálgico?

— Não sei do que está falando. O Shouta ta demorando.

— Ei... Ei! Você ta me ignorando? Esquece ele. Disse que tinha um compromisso em Tóquio — Hanma disse tomando um suco de canudo, sabe-se lá de onde.

— Em Tóquio... huh? — Só de ouvir a palavra da tal cidade natal, já lhe causava um aperto no coração.

— Por que você não se muda pra lá?

— Você sabe muito bem meus motivos.

E eram muitos.

Chifuyu teve que se mudar para o leste de Tokyo por conta de sua idade. E teve que morar com seus avôs, após a morte de sua mãe.

Mas mesmo após ter completado a maioridade, ele não havia retornado para Tóquio, e sim se mudado para uma outra cidade. Osaka. Os motivos? Ninguém sabe. O que se sabe, é que Hanma havia o seguido, e Chifuyu agora gerenciava uma imobiliária.

— Você sabe muito bem que eu não sei. Você nunca falou — Hanma rebate.

— Ótimo. Que continue assim — Chifuyu disse tomando sua água que a garçonete havia traga.

— Você não vai comer? — Hanma pergunta encarando o prato de Chifuyu.

— Não. Não pedi nada. E já vou indo. Tenho papéis pra resolver.

— E o que eu faço com a comida? Sou contra o desperdício.

— Se o Shouta aparecer, diga que eu deixei pra ele. Até — Chifuyu diz indo embora e logo entrando em seu carro.

(...)

Chifuyu não era muito de ligar o rádio, mas ele havia ligado naquela tarde.

"Últimas notícias de Tóquio. Após muitos anos de investigação, os peritas finalmente estão conseguindo pistas sobre o massacre do galpão."

— Depois de anos eles só conseguem pistas? — Chifuyu diz dando um suspiro, logo virando a esquina. Ele não prestava muita atenção na estrada, e por conta disso acaba batendo o carro em uma pessoa — Meu Deus...

Eu não amo ela, eu amo ✨Ele✨ - hiatus 🔴Onde histórias criam vida. Descubra agora