Os anos 60 era divido pela rivalidade entre os
motoqueiros e surfistas. Havia apenas uma regra em Califórnia: não se envolver com alguém de outra gangue. Até que Vinnie Hacker, um motoqueiro se apaixona por Brooke Scott, uma surfista. Agora ele vai...
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Fiquei vendo ela sumir de minha vista no parque, queria que houvesse uma maneira para que eu pudesse saber se ela chegou em segurança em casa.
Passei pela espaço aberto na grade do e fui caminhando na mais calma possível pelas ruas. Duas quadras antes de chegar em casa, desviei do meu caminho e fui em direção à casa de Quinton, tomando cuidado para que ninguém me visse passando por lá. Ainda estava bem cedo, não deveria nem ser sete horas da manhã, então espero que ninguém realmente me veja.
Subi num parapeito que dava acesso à janela de Quinton e bati fraco nela. Tive que fazer isso umas cinco vezes e esperar alguns minutos, mas ele finalmente apareceu e abriu para mim, pulei para dentro.
- Hey cara - disse ele coçando o rosto e depois se espreguiçando tentando se manter acordado - Por que tão cedo? - ele bocejou - Aconteceu alguma coisa?
- Não, eu só vim te devolver uma coisa - eu disse tirando a chave do bolso.
- Ah... Então... deu certo? - ele perguntou indo até a porta entreaberta de seu quarto para se certificar de que suas família ainda dormia.
- Sim, valeu - dei um abraço rápido nele - Sei que deve ter sido difícil pegar nas coisas do seu pai.
- Que nada, o parque só abre de fim de semana, então ele nem fica de olho nas chaves. Você ainda não quis me dizer porque me pediu a chave.
- Foi mal, mas é um segredo que prefiro não Contar para ninguém por enquanto.
- Ah. Beleza, cara. Quando quiser contar já sabe.. - ele disse dando um soquinho em meu braço.
- Obrigado. Bom... Melhor eu ir, não quero que ninguém em casa, principalmente Bryce pergunte porque eu estou chegando em casa essa hora - me despedi de Quinton e pulei de sua janela tentando pegar o atalho mais rápido até minha casa.
(...)
Cheguei uns dez minutos depois e tomei cuidado para que ninguém tivesse me visto no meio do caminho ou que alguém em casa já estivesse acordado para me ver. Acontece que não tive tanta sorte como pensei que pudesse ter.
Hesitei antes de abri a porta de entrada quando ouvi a voz de meus pais na cozinha fazendo o café da manhã. Eles pareciam normais então não devem ter entrado no meu quarto e visto que eu sumi. Agachei e fui engatinhando até a parte de trás de casa para que eles não me vissem passando pela janela.
Minha janela ficava um pouco mais alta que as dos outros cômodos, mas nada que eu não pudesse dar algum jeito de pular. Puxei a lata de lixo que ficava no fundo da casa e subi nela até alcançar minha janela, depois entrei em meu quarto tentando não fazer barulho ao pisar no chão.
Atravessei o quarto até chegar na minha cama Com a maior calma existente, até me virar e ver que Bryce não estava em sua cama, mas sim na porta de braços cruzados como quem esperava que eu desse alguma explicação.
- Hey, Bryce... - falei meio sem jeito.
- Você sabe como eu fico preocupado quando Some assim? Geralmente é só por uma ou duas horas e volta ainda antes do sol aparecer. Mas hoje você passou a noite inteira fora..
- Eu sei, cara. Foi mal...
- Não quero que ache que to tentando te controlar, mas eu realmente fico muito preocupado. Não pode sumir quase todas as noites e esperar que eu não fique com medo de que algo te aconteça. Estamos nos anos 60, Vinnie. Sabe como..
- Como anda perigoso andar na rua de noite - completei, já conheci aquela fala de cor - Eu to bem, okay? Não vai me acontecer nada - eu abracei ele.
- Um dia você vai me contar para onde vai quando some assim?
- Claro. E um dia vou te levar comigo até lá - disse em seu ouvido e sentei ele fazendo carinho em minhas costas. Me afastei, não queria confundir as coisas para ele de novo - Vem, vamos tomar café.
