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Pov Marília.

- Lila, para de ser mimada - Minha esposa fala puxando a minha coberta - Por favor.

- Eu não estou sendo mimada - Respondo sem olhar nós seus olhos - Só não quero levantar.

- Precisamos ir ver a casa, amor...

- Eu confio em você.

- Lila...

- Não, está cedo.

- Sim, amor - Ela tenta tirar a minha coberta - Mas é em outra cidade, vamos chegar tarde.

- Não quero.

- Marília eu vou te tirar dessa cama a força.

Maraisa decidiu que hoje é o dia para visitar uma casa que ela viu pela internet, que ela acha que é boa o suficiente para a nossa família. Mas hoje é sábado, Zoe não dormiu a noite inteira e eu não quero levantar.

- Você vai fazer o meu café? - Pergunto ainda com os olhos fechados.

- Não.

- Mas eu quero...

- Você sabe fazer, Marília.

- Então não vou.

Maraisa fica em silêncio por longos segundos, até arrancar as cobertas do meu corpo.

- Eu faço seu café - Ela fala irritada - Agora levanta.

Reviro meus olhos e sento na cama, ouvindo a risada baixa da minha esposa, que se aproxima e segura meu rosto, deixando um selinho na minha boca.

- Lila... não vai ser tão ruim, vamos viajar de carro, nós duas - Ela fala beijando meu rosto - Como a gente fazia antes.

- Eu estou velha.

- Você só tem trinta anos, para de drama.

Afasto as suas mãos e levanto da cama, fazendo os olhos da minha esposa irem para o meu corpo.

- Nem pense nisso.

- Eu não ia fazer nada - Ela fala passando os braços pela minha cintura - Só estou... admirando.

- Meu corpo?

- Sim.

Reviro meus olhos e seguro seu rosto, beijando a sua boca, recebendo seu sorriso com os olhos fechados.

- Quanto tempo de estrada?

- Cinco horas.

Respiro fundo para criar coragem, porque estou sem vontade alguma para ir. Mas é importante para a minha esposa, principalmente porque ela quer ver a área das crianças, ver aonde vão ser os quartos, se é seguro, para ela é importante.

- Nós podemos dormir em algum lugar por lá, Lila...

- Só dormir?

- Você quer fazer mais filhos?

- Podemos tentar...

Sorrio com a língua entre os dentes e selo nossos lábios novamente, suspirando baixinho com a sua mão que desce para a minha bunda.

Maraisa me deita na cama devagar e levanta a minha perna, enquanto beija o meu pescoço, apertando as minhas pernas e roçando meu corpo no seu.

- Mara...

- É só uma rapidinha e nós já vamos - Ela fala com dificuldade.

Maraisa abaixa o seu sutiã e coloca a boca nos seus meios, sem quebrar nosso contato, enquanto a sua mão desce para a minha calcinha, estimulando meu clitóris. Quando ela vai para o seu próximo ato, alguém abre a porta e eu empurro a minha esposa para longe.

Esposa Troféu (Malila)Onde histórias criam vida. Descubra agora