Jude

capítulo único

Aqueles olhos investidos de puro ódio e desejo me encaravam incansavelmente, alternavam entre os meus olhos e minha boca, pude perceber severamente Jude morder seu lábio inferior, isso estava acabando comigo. Notei os pelos dos seus braços se arrepiarem, suas pernas se cruzarem uma na outra quase se esfregando. Inclinei um pouco a cabeça e lhe lancei o sorriso mais convencido do mundo sabendo que ela iria odiar ao estar nessa situação.

Jude, Jude, Jude, Jude e Jude. O nome da mulher que perturba a minha mente todas as noites. Jude, Jude, Jude, Jude e Jude. Nome tão. silábico, e soa perfeitamente em minha boca.

A rodeio vendo seus pulsos amarrados por trás da cadeira de madeira, tão sexy, e seus ombros à mostra por conta do vestido cigana mostrando sua clavícula perfeitamente desenhada pedindo para ser passada a língua, sua respiração totalmente descompassada elevando seus peitos para cima e para baixo.

Me pergunto o que se passa em sua cabeça, provavelmente o arrependimento de ter aceitado a aposta e a barganha, e agora estar em uma situação tão comprometedora. Eu venci triunfante – claro que se não fosse por uma bosta de pombo eu teria perdido drasticamente – e Jude agora está à mercê de mim.

Paro em sua frente observando-a atentamente, todos os mínimos detalhes de sua faceta linda demonstrando a raiva exercida pela perda.

– Assim você me magoa, querida. – Digo demonstrando falsa mágoa com uma mão em meu peito.

– É raro eu perder. – Senti bem o ênfase no eu e ri me abaixando em frente de suas pernas. – O que está fazendo? – Perguntou minha querida Nêmesis ofegante.

– Tirar esse belo olhar de ódio de você.

Levantei a saia de seu vestido e descruzei as suas pernas a abrindo e tendo a vista maravilhosa da calcinha de renda vermelha do mundo humano que me leva a perdição. Suspirei loucamente ao sentir o cheiro de sua excitação, segurei seu quadril e o trouxe para mais perto de mim.

– Jude, Jude e Jude, você não deveria ter colocado ela, tão linda para ser rasgada. – Disse e pude ver seu pequeno susto ao ouvir o som do tecido ser rasgado. – Linda como sempre.

Observei por mais tempo sua intimidade semi molhada e senti meu pau se latejar dentro da minha calça. Distribuí beijos em sua coxa trilhando um caminho até a sua intimidade onde deixei um beijo demorado. Jude se remexe na cadeira em busca de mais contato, me afastei para olhar em seus olhos e enxergar o quanto eles estavam desejosos.

Soltei uma risada inaudível e voltei ao trabalho. Com os dedos afastei os seu lábios deixando-os abertos para me saciar de Jude, passei a língua em seu centro e ouvi Jude arfar pelo toque quente de minha língua a lambendo, não exitei ao fazê-lo novamente e brincar com o seu clitóris o sugando, e mordiscando levemente.

As mãos de Jude estavam inquietas atrás dela pedindo para ser soltas, seria um risco imenso soltá-las, mas eu amo o perigo. Antes de soltá-la, introduzi um dedo em sua vagina enquanto ainda me deliciava, ouvi-la gemer manhosamente me fez introduzir mais dois dedos. Suas paredes os apertavam, o que me fez pensar como seria agora colocar meu pau dentro dela. Meus dedos estavam completamente molhados com seu gozo quando os tirei. Aqueles olhos me encaravam novamente, mas não havia mais ódio, somente desejo. Enquanto ela me encarava ofegante, levei meus dedos a minha boca os chupando e os limpando do líquido de Jude.

Levantei e ataquei sua boca ferozmente a fazendo sentir o próprio gosto, uma de minhas mãos foi ao seu sedoso cabelo, enquanto a outra estava com uma faca cortando a corda de seus pulsos deixando as sua mãos livres, as que atacaram meu cabelo.

Separamos ofegantes, ela iria se levantar da cadeira, mas eu a impedi.

– Eu ainda não terminei, querida. Você gozou em meus dedos, não em minha boca. – A escutei bufar e eu ri internamente antes de me abaixar novamente entre suas pernas, dessa vez não fui calmo e generoso, ataquei sua intimidade completamente faminto.

Jude arqueou as costas em busca de mais toque, seus gemidos eram como música para os meus ouvidos. Apoiei uma mão em seu quadril e a outra abri mais as suas pernas a deixando mais exposta, a ponta de meu rabo acariciava a sua perna enquanto minha boca estava ocupada. Apertei minha mão na sua coxa e enfiei minha língua dentro dela, onde Jude quase pulou surpresa. As mãos nada delicadas de Jude apertavam o meu cabelo toda gulosa querendo mais.

Toda receptiva.

Minha mão antes no quadril, agora estava em cima de seu monte de Vênus e meu dedão massageava o seu clitóris a fazendo se contorcer.

A cada gemido dado meu pau se apertava querendo pular para fora, mas não iria copular dela ali, naquela cabana desconfortável que iria me impedir de possuí-la de todos os jeitos mais profanos existentes e inexistentes do mundo.

Senti Jude começar a ficar fraca, o clímax dela estava vindo e logo logo o seu gosto iria se derramar em minha boca. Aumentei o ritmo de meus dedos, e me deliciei mais quando a chupei fortemente quando seu gozo derramou.

– Extremamente gostosa.