Ômega da capa vermelha (JIKOOK)

PASSEIA AQUI POR PERTO

Boa leitura

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Todos nessa vida sem exceção fizeram ou farão escolhas "burras", uns mais que os outros.
E para minha infelicidade hoje por exemplo, acredito ter esgotado minha cota de tolices.

O jantar na casa dos Lee se tornou um completo desastre.

Diante a toda confusão eu escolhi fugir e seguir rumo a floresta, eu sei nao foi a melhor decisão, mas a casa da vovó é e sempre foi o meu refugio, neste momento não seria diferente.

Engolido pela escuridão em meio as frondosas árvores, o frio da noite não me incomoda agora, o sangue correndo de forma rápido por todo o meu corpo me mantém aquecido.

Não me atenho ao caminho, é algo que minha mente já conhece de cór e sigo no modo automático, andando um tanto quanto rápido demais para mim.

Meus músculos inferiores começam a doer pelo excesso de esforco físico.
A verdade é que não tenho condicionamento para isso, sou apenas um ômega.

E embora sinta em meu âmago não ser a melhor escolha.

De uma coisa eu tenho certeza, não quero ir para casa.
E é com esse sentimento que caminho sem pensar nas consequência.

Ainda estou tentando engolir tudo oque foi dito após o jantar, o fato de não ter sido consultado sobre o assunto e irritante, afinal de contas se trata da minha vida.

E sobre ela ninguém tem o direto de tomar decisões, a não ser eu mesmo.

Só que neste momento a uma outra questão que também me aborrece, percebi nitidamente minha mãe acuada e nervosa durante a conversa com os Lee e grande parte do jantar.

A forma como ela agiu hoje pela manhã é totalmente oposta ao seu comportamente a noite.

levando em consideração os anos de convívio e a intimidade que felizmente compartilhamos, chego a conclusão de que mamãe não tomaria uma decisão dessas sem me consultar.

"Aí tem coisa"

E certamente eu irei descobrir do que se trata.

Alguns minutos de caminhada são suficiente para espairecer minha mente, a temperatura começa à cair. Agora mais calmo e um tanto distraido, o unico som que ouço e da minha própria respiração.

Isso é bem estranho não existem outros seres vivos nessa floresta? Grilos, Corujas talvez alguns sapos...?
Nada! Não se ouve nenhum som por mínimo que seja.

Não duvide! Nada e ruim o bastante que não possa piorar.

E eu nunca desejei tanto ouvir algum som da natureza como agora, esse silêncio todo é anormal.

Infelizmente oque alcança meus ouvidos a seguir não me agrada e nada.

O frio toca minha pele arrepiando cada mínimo pelo do corpo.
Sinto meu interior agitado mas não consigo entender e como se algo tentasse se comunicar mas não consegue.

Maldita ligação que não tenho com meu lobo.

O som de galhos se partindo juntamente a uma provável corrida me põe em alerta, talvez um pouco tarfe demais.

Em um instante sou atirado ao chão, sem tempo de reação bato com a cabeça em uma pedra.
Tonto pela pancada perco o foco, minha cabeça está latejando enquanto sinto algo húmido e quente escorrer por sobre meus olhos, tento mantê -los abertos mas a visão embaça me impedindo de ver com clareza .