Colapso

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Entro em um desespero diário
E pouco sei do que me distorce,
É saboreando o passado
Que me satisfaço
É velejando pelo presente que me despeço

A insignificância que se faz presente
Beira a alma dos condenados,
Por si mesmos são levados ao caos
E assim, condensados pela própria sensação de pequenez

Vivem afogados no lago da amargura
Esse que por mais raso que aparente
Afoga com facilidade alguém cuja dor inerte de resistir
Disfarçadamente se faz cúmplice da lucidez
Drenando o riso displicente
Somado ao sentimento persistente

De voltar a ser criança
E rir de coisas bobas
Chorar por cair e se levantar
Em seguida brincar, como se a fantasia fosse o mundo
Como se nada fosse tão profundo...
Talvez a gente ainda possa brincar
E rir e chorar e se levantar
Aproveitar o que nos resta
Da infância, dos sonhos, da vida
De sermos aquilo que éramos quando crianças
Sermos nós mesmos.

O PecadorOnde histórias criam vida. Descubra agora