Capítulo 8 - Encontro de pólvoras

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Domingo 03 de Outubro 22:32 pm

Narrador:

Enquanto Jimin e Carol estavam numa boate curtindo a noite, Jin e Babi haviam terminado o jantar e estavam se preparando para sair do restaurante japonês.
Ao pagar a conta, Jin se levanta e puxa a cadeira para ela, que agradece gentilmente.
O jantar foi agradável e divertido, Babi descobriu durante as conversas que Jin é um cozinheiro de mão cheia e que anos atrás ele pretendia ser ator, mas desistiu para investir em outro tipo de profissão, a qual não quis falar muito sobre. Ele estava mais focado em saber mais sobre a vida dela de modelo e sobre seu desejo de fotografar profissionalmente.

Jin lembrou de um lugar que fazia tempos que não ia, como era perto dali, foram caminhando.
Ao chegarem na praça, sentam em um dos bancos para conversarem mais um pouco. Os minutos passam e suas conversas fluíam, os fazendo esquecer do tempo.
Babi se pega pensando em como não havia reparado em Jin na noite em que se conheceram.
Estar agora diante dele, conversando e o conhecendo melhor, Babi começa a imaginar o quanto seria interessante tê-lo por perto.
- Você é um homem diferente. - Diz causando surpresa nele
- Diferente? Como assim? - Jin sorri - Diferente é a forma fofa de dizer que alguém é esquisito sabia? Que nem dizer " bonitinho" para não falar que é um feio arrumado.
Os dois caiem na risada
- Não Jin! Que horror! - Babi dá um tapa leve em seu ombro - Não foi isso que quis dizer!
- Fico aliviado...
- Eu disse que você é diferente, porque o pouco que estou aprendendo sobre você... Percebo o quão é bela a sua alma, sua essência.
Seus olhos me passam isso, uma pessoa transparente, sincera, leal... Me sinto segura perto de você.
- Você é algum tipo de sensitiva? Parece estar tentando me ler... Mas agradeço, recebo como elogio.

Babi sorri e ao abaixar o olhar, se assusta em sentir algo tocando em sua cabeça.
- Calma... Era só uma folhinha que caiu da árvore. - Você tem um sorriso cativante. - Comenta ele
- Obrigada.
Seus olhos se foram por alguns instantes, e algo no olhar de Jin a deixa um pouco sem jeito.
- O quê foi? - Jin pergunta abrindo um sorriso
- Não sei explicar... Você disse que tentei ler você, mas eu que me sinto ser lida com seus olhos.
- Huumm...
- O quê é?
- Fui descoberto! Não consegui manter meu disfarce!
Babi não consegue parar de sorrir, o jeito meigo dele a cativa.
- Pode deixar... - Ele olha para cima, respira fundo e volta a olhar para ela.
- Estou te olhando diferente agora? - Pergunta ao encará-la firme e sério.

Seu coração erra as batidas, sente um calor subindo em seu corpo e suas mãos suarem. Mas sendo quem ela é, não se permite em se comportar de outra forma.
Babi respira fundo e o responde
- Me olhando assim... Parece estar querendo provocar outra coisa, é isso mesmo que você quer?
- Direta... Gosto disso em você.
- Costumo viver intensamente e para isso, aprendi a ser... Assim não se perde tempo.
- Concordo. - Jin apoiando seu braço no encosto do banco de concreto, o põe atrás das costas de Babi e se aproxima mais dela.
Babi sente o corpo dele encostar no seu e sem tirar os olhos dos seus movimentos, percebe que ele está admirando o seu decote como uma fera selvagem observa a sua presa.

" Este olhar, estes lábios carnudos... "
Pensa consigo mesma quando ele desliza discretamente a língua entre os lábios.

Quando ele levanta o olhar para encará-la, Babi se sente hipnotizada.
Não consegue desviar o olhar, nem mesmo quando o sente tocar em suas coxas.

" Que mão macia e quentinha..."

Babi tem uma libido alta e só em sentir a mão dele acariciando suavemente a sua pele, sua intimidade fica molhada.
Com a outra mão, Jin brinca com a fina alça do seu vestidinho que acaba caindo e revelando mais um pouco do seu colo.
Vendo que Babi reagia como se estivesse gostando, desliza sua mão para que por baixo dos seus cabelos apertasse com firmeza seu pescoço em dominação. Mantendo o contato visual, Jin apalpando sua coxa sobe devagar até a sua virilha a deixando ainda mais excitada.
De um jeito sútil, ele olha em volta para se assegurar que não havia ninguém olhando.

A praça estava escura e a rua deserta, ocasião perfeita para os amantes de lugares inusitados.
Como um encantador de serpentes, Jin a mantêm presa em seu olhar, sem fazer qualquer movimento.
Algo que Babi está adorando em vivenciar, afinal sempre esteve no controle de suas relações e por não ter nada a perder, pode se permitir ser degustada daquele jeito e por aquele homem.
Abrindo mais um pouco suas pernas, a mão dele consegue subir um pouco mais, ao ponto de seus dedos tocar levemente sua intimidade por cima de sua calcinha de renda.
Sentindo a excitação dela, Jin a agarrando pelo nuca, encosta seus lábios no seu rosto e aprecia seu perfume ao descer para seu pescoço dando selinhos e mordidinhas.

Se levantando parcialmente, com força segura seus cabelos a puxando para trás, evitando que ela tomasse iniciativa para beijá-lo.
Com respiração forte, desliza seus lábios nos dela a fazendo desejar ainda mais o seu beijo.
Com cuidado, afasta sua peça íntima para com seus dedos esfregar na sua vagina.
- Estou sendo invasivo? - Sussurra
- Não... Faz o quê você quiser!
- Não Babi, só faço o quê você quiser que eu faça.
- Verdade?
- Quer isso? - Pergunta enfiando seus dedos e os deslizando em toda sua genitália. - Ela está tão apetitosa...
Que nem sei o quê faço primeiro.
- E qual a sua dúvida?
- Não sei se te beijo, se te como ou se te chupo, me ajuda a escolher?
- Faria isso aqui?
Parando de masturba-la, se levanta e abre as pernas para encaixar as delas entre as dele.
- Qualquer lugar é lugar para algumas coisas... - Diz ao apalpar seu seio por baixo do vestido e enfim a beija na boca.
Enquanto se beijam, Babi não resiste, acaricia por cima do jeans dele o seu pênis duro e abre o zíper para enfiar a mão para tocá-lo.
" Que pau é esse? Grande e grosso como eu gosto."
Babi consegue tira-lo da cueca e pára de beijá-lo para enfiar seu pênis na boca.

Jin verifica a rua de novo enquanto Babi capricha no oral, o tesão aumenta e ela está enfiando bem fundo e com vontade.
Mas algo chama atenção de Jin e sem movimento brusco, encosta no seu ouvido e diz - Mas tem razão, talvez não seja boa idéia continuarmos com isso aqui... - Ele a beija novamente e diz bem baixinho - Vou te pedir que se recomponha sem afobação... Me ajude aqui por favor? - Pergunta ao olhar para baixo.
Babi sobe sua cueca para cobrir a genitália e fecha suas calças.
- Babi, olha pra mim... - Pede ainda falando baixo - Você confia em mim?
- Sim. - Responde sentindo a tensão dele.
- Ao meu sinal, se abaixa e fique escondida, pode fazer isso?
- Mas por...
Babi se cala ao vê-lo ao abrir seu casaco e tirar de trás da sua cintura uma pistola que segura na altura dos joelhos ao se curvar.
- Agora! - Grita ao disparar a arma várias vezes.
Babi assustada e sem entender o quê está acontecendo, se mantêm abaixada.
Jin usa o banco como barreira, se abaixa para recarregar a arma.
- Não tenha medo, vou tirar você daqui... - Ele a beija na testa e volta a trocar tiros com alguém que Babi não conseguia ver quem era.
- Peguei! - Babi reconhece a voz mesmo vindo de longe.

" Nam?"

- Cara, tentei te ligar mil vezes!
Ao ouvir melhor a voz do homem que se aproxima, Babi tem a certeza que é mesmo o Namjoon.
- Devo ter esquecido no carro! Estacionei aqui perto... E ele está morto? - Pergunta ao guardar a arma novamente atrás da cintura.
- Esse caiu pra não se levantar mais! - Nam se surpreende ao ver Babi agachada. - Babi? Jin, pensei que a tinha a levado pra casa.
- Ainda bem que não a levei, poderiam ter me seguido até lá.
- Bando de filhos da puta do caralho! - Exclama Nam
Jin estende a mão para ajudar Babi se levantar, ainda em choque não diz nada. Ele a abraça e sente seu corpo tremer inteiro.
- Vou cuidar de você no meu apartamento e te explico tudo.
- Venham, levo vocês. Porque seu carro o JK já levou para seu prédio.
- E os outros? - Pergunta Jin ao ajudá-la a entrar no carro de Nam.
Os dois sentam no banco de trás, Nam embarca e ao fechar a porta liga o motor.
- Estão no bar... - Nam ajeita o retrovisor e se preocupa com o estado de Babi.
Ao seu lado, no banco de carona está Kamy que também está armada. Ela ao se virar para trás, analisa Babi.
- Ela vai sobreviver... Só não sei se vai continuar a brincadeira que começaram lá na praça. - Kamy ri
- Kamy!
- O quê foi Nam?
- Não liga pra ela Babi, não vimos nada...
- Você não, mas eu sim. Mandou bem hein garota!
- Kamy!
- Por acaso queria que o pau chupado fosse o seu? - Kamy questiona sussurrando em seu ouvido.
- Kamy, senta logo e depois vamos conversar. - Nam franze a testa
Os ataques de ciúmes da Kamy em relação à Babi ainda não cessaram.
- Me desculpe Jin, não vi nada demais.
- Relaxa Kamy, conheço bem as loucuras da minha maninha maluca.
- Me desculpa você também aí... Tudo bem loirinha? Foi mal!
Kamy mesmo enciumada reconhece seu exagero, respira fundo e depois de pôr o cinto de segurança, observa as ruas que eles atravessavam.
Nam a olha e sorri apertando forte a sua coxa.
Kamy ao sentir seu toque, o encara e ri de canto ao pôr sua mão sobre a dele.




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