Apesar dos encontros escondidos, Soojin sentia a emoção arrepiar sua pele, dançando com o vento que bagunçava seus cabelos e acelerando as batidas de seu coração.
Era um sábado de manhã quando Soojin se levantou da cama, sentindo o sol lhe esquentar os pés.
— Aish. — Coçou seus olhos. — O que...
Por um minuto, se esqueceu que estava no quarto de Shuhua, Yuqi teria ido passar o final de semana em sua casa e Shuhua foi tentadora o suficiente para fazer com que Soojin dormisse em seu quarto durante o fim de semana.
As camas estavam grudadas, Soojin não havia percebido, mas acabara por dormir em cima de Shuhua, o livro estava aberto na cama ao lado,as folhas eram passadas rapidamente no qual o vento que soprava pela janela aberta seria o responsável.
— Tá cedo. — A garota que estava por baixo se remexeu. — Vai dormir.
Os braços de Shuhua rodearam a cintura de Soojin, prendendo a garota ali, o que por acaso causou arrepio na coreana.
— Shushu. — Fez um bico. — Eu quero tomar café.
Devagar, os olhos da estrangeira foram se abrindo, mostrando aquela escuridão que Soojin tanto estava apaixonada ultimamente, não conteve um sorriso ao levantar a cabeça e ver as bochechas rosas de Shuhua.
— Suas bochechas ainda estão vermelhas. — Apertou as mesmas. — Tão fofas.
Shuhua sentiu extrema vergonha ao se lembrar de ontem.
— Onde você achou aquele vinho mesmo? — Arrumou os cabelos de Soojin. — E por quê me ofereceu?
Soojin precisava confessar que a visão de Shuhua bêbada fora uma das mais excitantes de todas, suas bochechas vermelhas estavam em uma coloração ainda mais forte ontem.
— Eu achei na adega da diretora. — Deu seu sorriso de canto típico de quando aprontava. — Mas não era para te deixar bêbada, seria só uma experiência. — Não resistiu em dar um selinho na boca de Shuhua. — Eu também não estava nada bem.
Apesar de não ter mais as bochechas vermelhas, Soojin ainda tinha os cabelos bagunçados e lábios inchados, deixando bem claro o que tinha acontecido ali.
— Vou tomar banho para irmos tomar café. — Soojin se levantou, permitindo o lençol revelar seu corpo.
Shuhua não tinha motivos para sentir vergonha, não depois de ontem, o corpo desnudo da coreana, com todas as suas curvas estava ali, completamente exposto para ela. E Soojin? A garota sabia do olhar sob ela, se sentiu completamente fraca ao se levantar, como se suas pernas estivessem bambas.
— Eu te avisei. — A coreana se virou para a cama ao ouvir a voz de Shuhua. — Você não quis ouvir...
Shuhua estava sentada na cama, suas pernas cruzadas e braços esticados, apoiando o peso do corpo, usava uma blusa masculina branca de botão que trouxera de casa, o tecido lhe cobria os seios e nada mais, seus longos cabelos pretos caíam pelo rosto, a visão estava sendo tentadora para a coreana.
— Eu sei. — Soojin encostou o rosto na porta do banheiro, dando mais um sorriso. — E se eu quiser de novo?
A sobrancelha de Shuhua se arqueeou ao ouvir tais palavras, nunca pensou em ver Soojin naquele estado.
— Você quer? — Shuhua se levantou da cama.
Soojin sentiu o coração acelerar ao perceber a garota vindo em seu encontro.
— Tira a blusa. — E então, entrou no banheiro.
Shuhua obedeceu. O tecido foi jogado no canto da porta, junto com o vestido vermelho de Soojin.
A diversão seria tão grande quanto a que tiverem a noite, Soojin precisava daquele vinho novamente.
Todas as sensações da noite anterior, ainda estavam bem presentes na cabeça de Shuhua, desde que viu Soojin entrar no quarto com aquele vinho tinto e o vestido vermelho que definia totalmente sua cintura, aquele tecido solto que cobria as coxas de Soojin já estava sendo responsável por fazer certo efeito em Shuhua, o vinho só adiantou o que já viria acontecer mais pra frente.
Depois de quatro copos, os beijos vieram, começando com calma mas logo foram sendo aprofundados, tudo comandado por Yeh Shuhua, que não perdeu tempo em deslizar a língua dentro da boca de Soojin, bastou puxar uma cordinha do vestido para que libertasse o corpo da coreana, mas antes de tirar o vestido, a estrangeira se abaixou e retirou o tecido preto que cobria a intimidade da outra garota, não demorou muito para ter o rosto coberto pelo tecido vermelho da saia do vestido.
Soojin nunca pensou que algum dia estaria naquele estado, explodindo de prazer com a sensação da língua de Shuhua deslizando em sua área mais sensível, o coque em seu cabelo logo foi desfeito quando seu corpo deu esparmos pela primeira vez naquela noite.
Por algum motivo, Shuhua não parou mesmo depois de sentir o líquido quente em sua boca, o barulho de sucção só ficava mais forte, Soojin estava tão excitada com tudo que só conseguia pensar em se livrar daquele tecido do seu corpo e retirar toda a roupa de Shuhua.
Assim foi feito, uma experiência na qual ambas estavam maravilhadas, especialmente Shuhua por conhecer outro lado de sua Amanda Seo Soojin.
Apesar dos encontros escondidos, Soojin sentia a emoção arrepiar sua pele, dançando com o vento que bagunçava seus cabelos e acelerando as batidas de seu coração.
Por medo, Shuhua achou melhor não usar seus dedos, pois se Soojin fosse vendida e não tivesse mais a virgindade, poderia ser condenada.
Mesmo assim, se divertiram bastante, principalmente quando Soojin colocou Shuhua em cima da cama para que pudesse sentar em seu colo, as bochechas de ambas estavam quentes e vermelhas, Soojin realmente não precisava das luvas naquela situação.
No fim daquela noite, sentimentos foram confessados, carinho foi dado e recebido e sorrisos sinceros também apareceram.
— Vamos sofrer muito quando casarmos. — Shuhua disse ofegante. — Tem certeza que o que estamos fazendo é bom?
Soojin também tinha dúvidas, medos e perguntas, milhares delas, mas naquele momento, de uma coisa tinha certeza.
— Vamos ser infelizes o resto de nossas vidas, então por que não aproveitarmos agora? — Sua voz era como um sussurro. — Casaremos com caras que só estão interessados na nossa beleza, teremos filhos que muito provavelmente não vamos amar e nem direito de reclamar vamos ter. — Beijou a boca de Shuhua. — Pelo menos agora estamos aproveitando o máximo, pode ter certeza, ninguém vai me fazer tão feliz quanto você, shushu.
Naquele momento, o coração de Shuhua estava em mil, o escuro da noite não permitia que fosse visto o mais lindo e genuíno sorriso que lhe escapava, Shuhua amava uma mulher, de corpo e alma.
Milhares de homens poderiam lhe comprar a aparência, poderiam até tentar fazer um sentimento aparecer na relação, mas o coração já estava mais que vendido, tinha sido conquistado.
— Eu te amo, Soosoo.
— Eu te amo, Shushu.
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Reality - Sooshu
FanfictionSe você procura conforto, lendo uma história típica de clichê romântico em que as coisas parecem fantasia, sinto-lhe informar, mas essa história vai te decepcionar. A história de uma garota sobrevivente de uma pobreza extrema. E de uma garota com u...