the beginning

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Point of view: ravena blackthorn

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O ar estava acabando, no meio de minha região do estômago uma adaga enfiada, o sangue estava todo em minhas mãos pois as duas estavam naquele local segurando a adaga, fiz uma leve força para arrancar aquela adaga que havia em mim, minha mente, minha mente passava todos nossos momentos juntos e nossos sorrisos, nossas risadas, eles eram traidores, e está adaga no meio da minha barriga doía menos que meu coração, quando ouvi aquelas palavras e logo depois vi a escuridão tomar a pessoa que enfiou a adaga em mim, eu quis chorar, eu quis berrar, urrar seu nome e xingar da pior forma possível, eu quis amaldiçoar, eu quis destruir, aquela dor emocional, doia muito mais do que qualquer ferimento, no momento que aquelas palavras foram ditas meu coração foi arrancado arrancado do peito da pior forma possível, meu mundo havia desabado assim como minha vida, era tudo uma mentira, eu acreditava que me traria alívio resolver de uma vez por todas este mistério infinito, mas apenas me trouxe dor e feridas profundas e eu não estou falando da adaga que está em mim; com o tempo as pessoas amadurecem e param de querer os pais quando se machucam, mas naquele momento eu só queria minha mãe, aquela que fez tudo por mim e me deu os melhores anos da minha vida, eu queria ela lá me abraçando falando que está tudo bem e que eu vou sobreviver a isto.

Point of view: narrador

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Três meses antes

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O dia estava extremamente feliz, o céu estava lindo com nuvens branquinhas, o clima era agradável e a cidade parecia mais feliz, ravena estava em seu computador escrevendo como sempre, a jovem de 16 anos sempre escrevia sobre mistérios não resolvidos e livros macabros, a mesma nunca foi uma pessoa normal, ela só pensava em si mesma e fazia oque precisava; nunca foi um problema passar pelos outros para conseguir oque quer, e ninguém podia julgar ela por isso pois era um motivo válido.

Ela escrevia todas suas pistas e suas teorias naquele computador, ela sempre o carregava para tô lugar que ia na esperança de achar algo e imediatamente escrever aquilo, ela nunca foi uma pessoa que se esquecia das coisas mas ela sempre registrou tudo, inclusive oque não sabia e nem conhecia, a expressão "escreva sobre oque conhece" nunca fez sentido na cabeça dela.

A mesma levantou e fechou seu notebook o guardando na sua mala, após isso ela pegou as malas e desceu para cozinha depois de deixar as malas na sala, lá ela viu sua tia chloe fazendo seu café da manhã, ela sorriu minimamente e sentou no banco da bancada

— bom dia. - disse ravena com humor levemente mais alegre que o normal, após se sentar sua tia se virou com um sorriso doce e colocou panquecas e um suco de laranja em sua frente 

— bom dia, querida, dormiu bem? - questionou a mesma se sentando na frente da jovem se servindo de panquecas que havia no prato no meio da bancada, ela colocou no prato e cortou em pequenos pedaços levando a boca apreciando aquele gosto delicioso 

— sim, muito bem. - a mesma respondeu sua pergunta e logo depois começou a comer de maneira levemente apressada, ela terminou de comer rapidamente e foi até a sala, a jovem começou a ver se esqueceu de algo e então se aproximou da lareira pegando o anel de sua mãe que ficava lá em cima, era um anel prata com uma pedra azul grande nele, o anel havia uma espécie de raízes pratas nele, ela o colocou no bolso

Ela se encontrava com uma calça social feminina preta, uma regata branca e uma jaqueta de couro, em seus pés havia um coturno preto, ela usava sempre um anel prata em seu dedo indicador o anel, ele era levemente grosso, ela nunca o tirava assim como sua corrente  prata com um pingente de coração, era uma mini garrafinha que havia sangue velho dentro, o sangue era muito escuro e também tinha uma tampa com uma mini coroa na ponta dela

Moon goddess - single bookOnde histórias criam vida. Descubra agora