One-Shot: Uma Fênix enjaulada

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De agora em diante vai ter one-shots em momentos aleatórios quando eu estiver demorando muito para atualizar a história original, cada one-shot escrevi em tempo livre, tenho bastante delas em um livro não publicado e incompletas porque é só escrita para diversão.

Bem, aproveitem.

Aviso: Morte, tortura e Voldemort sendo pai.

Foi feita correção no dia 15/01/24. Pode encontrar algumas partes diferentes, portanto mesmo conteúdo.

~*~*~*~

Um grito de dor e angústia ecoou por toda a masmorra, seguido por mais choros altos. As portas não conseguiram conter o som, fazendo com que os guardas entrassem imediatamente. Dois Comensais da Morte, varinhas em mãos, se aproximaram da única cela mais importante no momento.

Confusos, perceberam que no meio dos gritos angustiantes, havia sons de sinos e músicas sutis. Saltaram assustados quando o som ficou mais alto e sobrenatural, correram para fora, indo atrás de seu Lorde. A cena estava ficando distorcida, cheia de dor evidente, a magia parecia martelar nas paredes e no chão.

Desmaiaram com a quantidade de magia angustiada, incapazes de chegar à porta. Voldemort e o círculo interno entraram nas masmorras, deparando-se com essa cena desconcertante. O prisioneiro, capturado uma semana atrás, arranhava seu próprio rosto e braços, lágrimas negras escorrendo de seus olhos verdes e líquidos vazando de sua boca. Penas douradas emergiam de sua pele como se fossem reais.

Voldemort reconheceu imediatamente o prisioneiro: um corpo desnutrido, malcuidado, com magia fraca e turbulenta em busca de inimigos. Marcas de feitiços prejudiciais cobriam todo o seu corpo, e sua saúde estava à beira do colapso.

Abriu a porta da cela e entrou. Agarrou os braços do prisioneiro com força, impedindo-o de se machucar mais. Se o prisioneiro estivesse pensando no que ele temia, Voldemort cuidaria pessoalmente de seu inimigo, longe de seus seguidores estúpidos que não mereciam viver.

— Quer uma morte rápida, Potter? — Perguntou baixo, encarando os olhos verdes desesperados.

— Por favor — implorou Harry, soltando mais lágrimas escuras. — Não aguento mais... Só... me deixe morrer...

— Como desejar, Potter — permitiu Voldemort, dando um aceno. Imediatamente, apontou sua varinha para o peito do seu inimigo profetizado. Sussurrou mais perto, para que seus seguidores internos não ouvissem. — Quando voltar, estará longe de idiotas. Não ficará mais confinado, desde que seja neutro na guerra.

Harry fechou os olhos, abaixando a cabeça. Seu inimigo descobriu rápido, mas poderia cumprir os requisitos facilmente, querendo apenas ter uma família e ser feliz pela primeira vez. O brilho verde apareceu atrás de suas pálpebras. Em milissegundos, abriu os olhos novamente, encontrando-se no limbo confortável.

O corpo de Potter caiu no chão sem vida. Voldemort fechou seus olhos e abaixou sua cabeça. A magia outrora poderosa do herói se dispersou no ar, deixando uma sensação de paz e tristeza.

— Venham, ninguém mais entrará aqui — ordenou Voldemort com um rosnado, levitou os corpos dos guardas do chão, jogando-os para fora com força, fazendo-os acordar com dor.

A porta foi trancada com força, não havia mais vida nas masmorras. O corpo começou a se transformar em pó dourado.

~*~

Os seguidores que haviam torturado discretamente o herói foram submetidos à mesma tortura por duas semanas e, posteriormente, tiveram seus corpos entregues a criaturas mágicas carnívoras na floresta. Uma tensa atmosfera pairava sobre as masmorras, e ninguém ousava se aventurar ali. Voldemort decidiu, enfim, adentrar o local para concluir seu mais recente plano.

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