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SOLNARRANDO
Chegar em casa foi diferente, parecia que tinha se passado anos, décadas até, olhar pra essas paredes e pensar na vida que eu levava antes de voltar pro Brasil é estranho, eu não convivia muito com a lua por conta dos inúmeros trabalhos que tinha pra fazer, via ela só final de semana, e agora voltar aqui com a minha filha em meus braços, me sinto outra pessoa, uma pessoa muito melhor, uma pessoa que apesar dos trancos e barrancos continua de pé, por que tudo que precisa ao seu redor.
Olhei pros meus amigos e pro meu afilhado e a minha filha e senti uma lágrima escorrer sem querer, como eu pude pensar em ficar aqui pra sempre, eu não conseguiria ficar longe deles, nem por um mísero segundo
Eu: e se a gente ficar aqui só umas duas semanas, já tá batendo saudades do Brasil
Luan: ué, não era a pessoa que ia ficar pra sempre?- me olhou com aquela cara de deboche, que eu tenho vontade de morder e encher de beijo
Eu: mudei de ideia, não posso senhor Luan?- fui chegando perto dele e abraçando o seu pescoço
Luan: percebeu que não vive sem mim - disse no meu ouvido
Eu: eu percebi desde que botei meu pé no jatinho, eu não sei viver sem você- então ele me deu um beijo e só se escuta os gritos e aplausos dos nossos amigos, terminei o beijo e me virei pra eles morrendo de vergonha
Gustavo: aí como eu shippo um casal, mais agora se a gente for jantar fora temos que nos arrumar rápido- todos concordamos e fomos direto prós quartos, como essa casa é enorme cada um ficou em um quarto e a Lua o Ian vão ficar no quarto da lua
Como eu arrumei a Lua primeiro deixei ela na cama assistindo desenho e fui pro meu banho, eu precisava de uma ducha, só que meus pensamentos são interrompidos quando sinto a presença dele aqui, é como se seu corpo me chamasse, me virei e encarei seu rosto, seu lindo rosto, eu me perderia na cor dos seus olhos, os seus lindos olhos
Eu: o que você tá fazendo aqui, a lua tá lá fora- fui me contorcendo pra conseguir mandar ele embora
Luan: o Gustavo veio pegar ela pra assistir filme com o Ian enquanto o resto do pessoal se arruma, a gente tá sozinho aqui - encostou a sua boca tão perto da minha que meu corpo se acendeu como uma fogueira, ele causa isso em mim, sempre causou
Eu: já que a gente tá sozinho, oque você vai fazer?
Luan: eu vou fazer isso aqui - então rapidamente envolveu sua boca na minha
Nossos corpos conversam entre-si eu me entrego de corpo e alma nesse momento, sua mão circula todo o meu corpo, me toca de maneira tão intrusa e rápida , seus dedos são fagulhas perfurando todo o meu corpo de prazer, ele me vira sobre a parede e entra com tudo dentro de mim, me fazendo soltar o mais alto dos gemidos
